Entre os dias 14 e 18 de agosto, aconteceu em Interlaken, na Suíça, o Congresso Mundial da IFAJ, entidade à qual a Agrojor é filiada. Durante o evento, foram anunciados os 10 vencedores dos prêmios Star Prize, promovidos e entregues pela instituição. O número de categorias aumentou de cinco para 10 nesta edição, dobrando também o número de premiados.
A premiação é aberta aos jornalistas do mundo todo, desde que sejam associados à alguma entidade filiada à IFAJ, que hoje conta com mais de 5.000 associados em cerca de 60 países. O prêmio foi criado como uma forma de reconhecer a qualidade das reportagens produzidas sobre o agronegócio e o universo rural.
Houve dois tipos de categoria, uma considerando os temas centrais das reportagens e o outro, os meios por onde foram publicadas essas reportagens (independente do tema). Sendo assim, as categorias foram: Inovação; Sustentabilidade; Tecnologia; Comércio; Economia ou Questões Globais; Cultura Rural; Fotografia; Impresso; Vídeo; Áudio e Mídias digitais.
Vencedores
Na categoria reportagem Escrita, o canadense Matt McIntosh foi o vencedor, com a reportagem “Lake Erie is full of algae again”, ou, “O Lago Erie está repleto de algas novamente”, que foi publicado no portal The Narwhal.
Segundo Addy Rossi, secretário geral da IFAJ, “a reportagem escrita por Matt é um grande exemplo de uma pesquisa profunda e do impacto de uma escrita bem-feita”. Rossi ainda completou, “esse trabalho realmente merece um Star Prize, que celebra o melhor agrojornalismo no mundo”.
Os jurados dessa categoria foram John Morris, do Canadá, Markus Rediger, da Alemanha, e Melina Griffin, do Paraguai.
Confira a matéria na íntegra clicando aqui.
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Entre as reportagens em vídeo, Nanette Giovaneli, da Argentina, ficou com o prêmio. A jornalista produziu a reportagem chamada “Amadas: Histórias de mujeres de campo”.
Segundo os jurados desta categoria, “foi filmado de uma maneira muito bonita e foi bem pesquisado, com uma apresentação informativa e cativante. “ O ritmo é bom. Tem boas entrevistas, com personagens impressionantes. Além disso, a interação da apresentadora com a família foi muito natural, o que é uma habilidade muito útil.”
Os responsáveis por escolher o vencedor desta categoria foram o documentarista Ian Petrie, aposentado da CBC (Canal de TV canadense); Ken Rundle, da Universidade de Agricultura da Escócia; e a jornalista freelancer Prue Adams, que fez parte da ABC (canal de TV australiano).
Confira a reportagem na íntegra clicando aqui.
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Na categoria Mídias Digitais, mais um canadense foi premiado. Dessa vez, Trevor Bacque, com a reportagem “Potatoes from farm to table”, ou, “Batatas da fazendo para a mesa”, publicado no Canadian Food Focus.
“A reportagem escrita por Trevor entrega uma visão interna importante, utilizando um amplo leque de ferramentas unidas em uma plataforma digital, para dar à sua audiência uma experiência mais completa” disse Rossi. Ele ainda completou dizendo que “esse é um grande exemplo do poder de uma grande reportagem e do uso hábil dos recursos digitais”.
Os jurados desta categoria foram os mesmos que julgaram o melhor vídeo.
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O premiado na categoria de fotografia foi o austríaco Juergen Pistracher com a foto intitulada “First Milk, Then Paint”, ou, “Primeiro o leite, depois a tinta”.
Segundo Rossi, “a fotografia de Juergen Pistracher ilustra perfeitamente a habilidade de um ótimo fotógrafo de capturar a emoção e a ação em um momento no tempo. É um jornalismo agro de alto nível”.
Os jurados para esta categoria foram a canadense Janice Thoroughgood, o neozelandês Johnnie Belinda Cluff, e o norte-americano Greg Lamp.
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Para fechar as categorias de plataformas, o prêmio de melhor reportagem de áudio foi vencido pela britânica Jane Craigie, proprietária da Jane Craigie Marketing. Jane produziu o podcast “Sustainable Farming: In Cities, Cotton and For Nature” ou “ Agricultura sustentável: em cidades, algodão e para a natureza”.
O podcast faz parte de uma série de programas de áudio, intitulada “The science behind your salad”, ou, “A ciência por traz da sua salada”, patrocinada pela BASF.
De acordo com os jurados, o podcast é “um episódio lindamente elaborado, com sons envolventes do local e entrevistas muito bem conduzidas. Um bom uso do som ambiente e com duas histórias diferentes e fortes, com ótimos entrevistados.”
A decisão do vencedor desta categoria ficou novamente com o trio composto por Ian Petrie, Ken Rundle e Prue Adams.
Escute o podcast na íntegra aqui.
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Passando para as premiações temáticas, o canadense Trevor Bacque adicionou mais um prêmio ao seu portfólio, dessa vez na categoria Inovação, visto que também foi premiado em Mídias Digitais.
A reportagem de Bacque, publicada no Grains West, se chama “Digital Domain; Non-Traditional Grain Marketing Gains Momentum” ,ou, “Domínio digital: marketing de grãos não-tradicional ganha força”.
De acordo com os jurados, o texto demonstra “uma pesquisa profunda e muito bem explicada, ilustrando um mercado em desenvolvimento, além de ótimos insights”.
O júri desta categoria foi formado por Andy Castillo, do Farm Progress Estados Unidos, e Hansjürg Jäger, da Suíça.
Confira o texto na íntegra aqui.
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Já na categoria que abrange os temas Comércio, Economia e Questões Globais, o vencedor foi Todd Hultman, dos EUA.
Hultman levou o prêmio com o texto “Are Russian Farmers Outcompeting the World or Is Something Else Going On?”, ou, “Agricultores russos de trigo estão superando o resto do mundo ou tem algo a mais acontecendo?”, que foi publicado no portal DTN/The Progressive Farmer.
Para Rossi, Hultman utiliza bem a mídia digital em sua jornada. “ O texto traz os leitores para uma exploração profunda e minuciosa em um tópico muito complicado, além de utilizar muito bem o poder das mídias digitais para contar uma história de uma maneira cativante”, disse Rossi.
Nesta categoria, os jurados foram a sueca Lena Johansson, Presidente da IFAJ, e Hansjürg Jäger, da Suíça.
Leia o texto na íntegra aqui.
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Dentre as reportagens que abordaram o tema de Cultura Rural, a vencedora foi Petra Jacob, do Reino Unido, com a reportagem “Sheep farming at the end of the world”, ou, “A criação de ovinos no fim do mundo”, no jornal The Furrow.
“O texto de Petra transporta os leitores para as remotas fazendas das Ilhas Faroe em um grande exemplo de como um bom jornalismo desbrava o mundo para sua audiência”, disse Rossi.
Os responsáveis por escolher os vencedores desta categoria foram Damien O’Reilly, da Irlanda, e Ann Mikia, do Quênia.
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Na categoria de Tecnologia, o vencedor foi o britânico Mike Abram, com a reportagem “What are the prospects for spraying using drones in the UK”, ou, “Quais as perspectivas para a pulverização por drones no Reino Unido”, veiculada no Farmers Weekly.
Sobre o texto, Rossi disse que “ é um bom exemplo de como um escritor pode tornar temas difíceis acessíveis para todos os públicos. Além disso, escrever sobre tecnologia pode ser muito desafiador, e o Mike demonstra como fazer isso da melhor forma.”
O júri desta categoria foi formado pelo espanhol Jesús López Colmenarejo, do Editorial Agrícola, e pela australiana Kallee Buchanan
Você pode conferir a reportagem na íntegra clicando aqui.
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Para a categoria Sustentabilidade, o prêmio foi destinado a Mahamadi Sebogo, de Burkina Faso. A matéria vencedora é intitulada como “Apekira Gomgnimbou: The Agroecologist Who Breeds Warthogs”, ou, “Apekira Gomgnimbou: o agroecologista que cria javalis-africanos” e foi publicado no Sidwaya.
“O perfil escrito por Sebogo, de um produtor muito comprometido, leva a sustentabilidade para os leitores. É uma magnífica peça de reportagem que cobre um importante tema”, disse Rossi.
Nesta categoria, os jurados foram Josephine van Gelder, do Barenbrug Holland BV, da Holanda, e Owen Roberts, da Universidade de Illinois, nos EUA.
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