Rede Agrojor

Rede Agrojor debate dinâmica do mercado de proteínas com a ABPA

A produção nacional e os processos envolvendo o mercado externo de proteína animal foram temas de encontro promovido pela Rede Brasil de Jornalistas Agro (Rede Agrojor) com representantes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em evento on line realizado no sábado (16/09/23). Na ocasião, o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, e o chefe de comunicação da entidade, Marcelo Oliveira detalharam pontos relevantes para a compreensão da dinâmica do mercado exportador de aves, suínos e ovos do Brasil.  É o caso, por exemplo, da metodologia de coleta e processamento de dados divulgados pela entidade, tanto de produção e consumo per capita, quanto de exportações.  Dúvidas frequentes de profissionais da imprensa também estiveram na pauta, como os processos de habilitação para novas plantas frigoríficas em cada mercado importador, o formato da cadeia de valor das proteínas, o sistema de integração entre produtores e agroindústrias, entre outros pontos. Questões sanitárias do setor produtivo também estiveram em pauta, especialmente em temas emergentes como a Influenza Aviária e a Peste Suína Africana – duas enfermidades que vem determinando o comportamento das exportações globais do setor. Marcado pela forte interação entre os jornalistas da rede e os representantes da ABPA, o workshop também abordou temas técnicos que estão constantemente nos debates da produção e o comércio internacional, como requisitos sanitários de exportação, resistência antimicrobiana e saúde única, bem-estar animal e outras pautas. “O encontro com os sócios da Agrojor foi primordial para clarificar pontos e dar ainda mais transparência aos processos que envolvem a avicultura e a suinocultura do Brasil.  Se por um lado esperamos ter contribuído com mais informações para os colegas jornalistas que cobrem o agronegócio, por outro, também nós tiramos lições para aprimorar ainda mais nossos processos de comunicação”, analisa Rua. Se você ainda não faz parte da Rede Agrojor, clique aqui e associe-se.

Rede Agrojor recebe técnicos do Cepea para workshop sobre economia

No fina de agosto, a Rede Brasil de Jornalistas Agro (Agrojor) promoveu o 3º workshop voltado aos associados. O tema da vez foi “Economia no Agro” e as convidadas para esmiuçar o assunto foram Alessandra da Paz, assessora de comunicação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), e Nicole Rennó Castro, professora da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) e pesquisadora da equipe macroeconômica do Cepea/Esalq/USP. Conhecido por seus indicadores de mercado de 30 cadeias do agronegócio (boi gordo, café, citros, etanol, leite, entre outras), o Cepea é um grupo de pesquisa da Esalq/USP, sediada em Piracicaba (SP). O centro está registrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e tem o propósito de desenvolver pesquisa aplicada e inteligência de mercado, além de auxiliar na formação de profissionais. O Cepea tem 41 anos de trajetória e mais de 130 profissionais, entre doutores, mestres, professores, graduados no MBA e estagiários. Trata-se de uma bem-sucedida história de parcerias público privada, uma vez que o centro tem diversos investidores: a B3 desde 1993, a Agência Estado (1997), a Bloomberg (2001) e REFINITIV, que é um braço da Reuters e distribui os informativos para mais de 180 países (2011). Lá são calculados indicadores de extrema relevância para o setor, como empregos e PIB do agronegócio. No entanto, o Cepea segue a metodologia que é fruto do conceito de agronegócio (agribusiness) desenvolvido na Universidade de Harvard nos anos 1950 e 1960, o que resulta em um dado diferente do PIB do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que considera apenas a agropecuária, excluindo, por exemplo, o setor de serviços do agro. Nicole explicou o motivo da diferença dos dois indicadores e em quais situações usar um ou outro. Como diferenciar um e outros, em quais situações ele é adequado e como informar o público sobre essas diferenças. Alessandra mostrou as diversas ferramentas disponíveis no site do Cepea, que podem auxiliar os jornalistas na elaboração das reportagens: agro mensal (boletim com a análise mensal do produto), gráficos com a média mensal de preços dos últimos 30 dias, 60 dias, 6 meses, 1 ano e 2 anos; série histórica de preços de vários produtos, entre outros. Se você é jornalista do agro e quer ter acesso a estes e demais worskshops, não perca tempo, associe-se à Agrojor. Para saber mais sobre o Cepea, é só acessar o site ou seguir o perfil do centro no Instagram.

Congresso Mundial da IFAJ começa hoje no Canadá

Começa nesta terça-feira (27/6), em Olds, município canadense localizado na província de Alberta, o Congresso Mundial da IFAJ, a Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas, entidade da qual a Rede Brasil de Jornalistas Agro faz parte desde o congresso de 2022, quando a entidade foi aceita em assembleia. “Neste ano ainda não foi possível a presença da Rede Brasil de Jornalistas no congresso anual porque estamos construindo a entidade, inclusive do ponto de vista monetário. Ainda não temos caixa para um investimento desse porte”, diz Vera Ondei, presidente da Rede Agrojor. “Mas estamos em contato permanente com a IFAJ e apostamos que para os próximos anos a Rede Agrojor terá estatura suficiente para se fazer representar.” No início deste ano, enquanto preparava o evento, a atual presidente da IFAJ, Lena Johansson, falou sobre a importância de jornalistas de um país conhecerem como funciona o agro em outro país. “Como tenho viajado muito e visto agricultores em vários países. Eles têm muito em comum, mas também têm muitas diferenças”, disse Johansson, que participou do congresso de Guelph, em 2011, também no Canadá.   A agenda do congresso deste ano é dividida em duas partes: uma temática, com vários assuntos em pauta, e outra de tours por propriedades rurais. Alberta é um importante polo de produção para o país, com 20 milhões de hectares de terras agricultáveis, equivalentes a 34% do território e onde estão 71% das terras irrigadas desse país. Há uma forte presença de bovinos, aves, produção de mel e vegetais na produção local. Entre os palestrantes do congresso estão, por exemplo, Rosie Thoni, líder de relações públicas e conteúdo dos EUA para AdFarm, que vai falar sobre a sua experiência em comunicação, e Jessika Guse, editora da Glacier FarmMedia, membro da Alberta Farm Writers’ Association (AFWA) e da Canadian Farm Writers’ Federation (CFWF). Ela é uma das três copresidentes do Congresso Mundial da IFAJ de 2023.  Entre os produtores na lista de palestrantes está Ken Coles, que vai compartilhar sua experiência como Nuffield Scholar de 2022, um produtor com fazenda em  Coaldale, também em Alberta. E também profissionais como Jennifer Laewetz, membro da George Gordon First Nation, analista de políticas e de comunicação pela Universidade de Saskatchewan, defensora da autodeterminação e da política indígena em todo o Canadá. Não por acaso, também está entre os palestrantes William (Billy) Morin Nahtokitopi (Sacred Rider), eleito o chefe mais jovem da história moderna da nação Enoch Cree, em 2015.

Jornalistas da Rede Agrojor se reúnem em workshop sobre clima e tempo

A Agrojor (Rede Brasil de Jornalistas Agro) promoveu na manhã deste sábado (27/5), o 1º Workshop para Jornalistas Agro. Foram duas horas sobre “Meteorologia para jornalistas: como transformar ciência em informação de utilidade pública”. O conteúdo esteve a cargo da jornalista especializada, Angela Ruiz, da Climatempo, e do meteorologista César Soares, ambos com mais de uma década de atuação no setor. O objetivo da RedeAgrojor, em promover workshops no formato apresentado, é justamente esse: colocar grandes profissionais do jornalismo agro que se dedicam, em suas jornadas, a uma carreira de viés especializado e que se tornam referência para os demais profissionais do agro. “O tipo de cobertura e análise que se faz hoje de clima e tempo é muito diferente de anos atrás; vem evoluindo com as novas tecnologias e diria que sua precisão pode chegar até a 95%”, diz Soares. “E traz muita certeza para as informações que chegam ao produtor”, afirma Ruiz.  Foram abordados temas como características de nuvens e o que elas trazem de informações, qual a diferença entre clima e tempo, fatores climáticos, com suas diferenciações em estiagem e seca, La Niña e El Niño e, claro, qual a leitura da meteorologia para os fenômenos classificados como mudanças climáticas. Também foram abordados os impactos nas fazendas, como o produtor vem utilizando os serviços de meteorologia e seu uso mais abrangente em outros setores da economia. Participaram 24 jornalistas membros da RedeAgrojor, de vários meios e veículos de comunicação, entre eles de assessorias, televisão, revistas e plataformas digitais. O objetivo é que mesmo aqueles profissionais que não lidam diretamente com um determinado assunto, possam aproveitar do conteúdo na elaboração de pautas diversas e na sua formação como profissional da área.  Se você ainda não é membro da RedeAgrojor, clique aqui e filie-se.

Rede Agrojor é aceita por unanimidade como membra da IFAJ

A Rede Agrojor (Rede Brasil de Jornalistas Agro) tornou-se formalmente integrante da IFAJ (Federação Internacional dos Jornalistas Agrícolas) após ser aceita por unanimidade durante o Congresso da IFAJ 2022, realizado na Dinamarca, entre 27 de junho e 2 de julho. Desta maneira, a associação brasileira une-se a 60 países-membros da federação internacional. A entidade, cuja origem remonta à década de 1950 em seu formato atual, visa reunir jornalistas especializados de todo o mundo com base nos valores da liberdade de imprensa, troca de experiências e conhecimentos. Na ocasião, a Rede Agrojor foi representada por seu diretor de Comunicação Internacional, Daniel Azevedo Duarte. Além do Brasil, também foram aceitas as associações representantes de outros três países, Chile, Trinidad & Tobago e Uganda. Em seu discurso durante o evento de formalização, no dia 1º de julho, o representante brasileiro agradeceu aos delegados presentes de 45 nacionalidades e afirmou o compromisso do Brasil ao integrar a IFAJ. “A palavra obrigado em português significa mais que um reconhecimento ou um agradecimento, mas também tem sentido dever. A afiliação da Rede Agrojor traz para mim um sentimento de obrigação em retribuir a mesma abertura a colegas de outros países e também preservar os valores da IFAJ, como a liberdade de imprensa. Muito obrigado!”, disse. A cerimônia foi conduzida por integrantes da nova diretoria da IFAJ, o estadunidense Steve Werblow, no cargo de vice-presidente; o argentino Addy Rossi, reeleito secretário-geral; e o britânico Adrian Bell, reempossado tesoureiro, e contou com mais de 100 participantes no auditório principal do Hotel Vingsted. Boas-vindas A presidente da IFAJ, a sueca Lena Johansson, enviou sua mensagem sobe a adesão da Rede brasileira. “É um grande prazer receber a Agrojor na rede global da IFAJ. A IFAJ está feliz em poder contar com a associação brasileira como um dos nossos 60 membros. Parabéns!”, saudou. Ela também comentou sobre a relevância do Brasil no setor agropecuário e a possibilidade de mais trocas entre as associações, bem como entre jornalistas brasileiros e estrangeiros. “O Brasil é um país agrícola muito importante e tenho certeza que será proveitoso para todos nós trabalharmos mais juntos”, completou. Do mesmo modo, Steve Werblow manifestou “o prazer de receber a Rede Brasil de Jornalistas Agro na federação”. Segundo o vice-presidente da IFAJ, a Rede Agrojor tem sido um grande modelo de como usar o Facebook, mobilização e de energia para reunir colegas em uma nação grande e diversificada como o Brasil. “Foi muito emocionante ter Daniel no Congresso, tanto como membro da Master Class do IFAJ/Corteva quanto para representar o Brasil pessoalmente enquanto os delegados votaram a adesão da Rede na federação. Estou ansioso para aprender com os membros da Rede e ver colegas brasileiros se beneficiando da afiliação da Rede ao IFAJ. Bem vindos, amigos!”, sinalizou. Congresso IFAJ O Congresso IFAJ 2022 recebeu mais de 300 jornalistas de ao menos 45 nacionalidades para seis dias de visitações in loco sobre a agropecuária dinamarquesa e convívio entre profissionais do jornalismo na região de Vejle, Jutlandia, Dinamarca. O jantar de abertura, no dia 27 de junho, teve lugar para o anúncio da tradicional premiação das melhores peças jornalísticas em texto, vídeo e imagem e, especialmente, para discursos importantes. Além das palavras da posse oficial da nova presidente da IFAJ, Lena Johansson, a presidente da delegação da Ucrânia, Larysa Guk, fez um relato emocionante sobre a guerra com a Rússia. A partir da terça-feira, dia 28 de junho, os jornalistas foram divididos em quatro grupos para cinco dias de visitações temáticas, que totalizaram 20 excursões e cerca de 50 destinos entre propriedades rurais, empresas e cooperativas ligadas à produção agropecuária. Entre os temas das visitas, “A maneira dinamarquesa de lidar com os desafios”, “A agricultura faz parte da solução”, “Produção de leite com foco no clima e bem-estar”, “Mais de 30 milhões suínos dinamarqueses”, “Novas proteínas à base de plantas”, “Vacas amigas, mais leite”, “Agricultura de precisão”, entre outros. Os participantes também puderam assistir de workshops e palestras no próprio hotel que sediou o evento, bem como de uma feira e outros eventos de confraternização em diferentes locais do país sede. Pré-congresso, Master Class e Young Leaders Os organizadores também prepararam um tour pré-Congresso para mostrar alguns ícones da Dinamarca entre os dias 24 e 27 de junho, como a produção sustentável de alimentos, de grama para campos de futebol e de energia alternativa. Além do tour pela Dinamarca, o pré-evento contou com o IFAJ Bootcamp para dois grupos de participantes. O primeira foi o Masterclass IFAJ-Corteva Agriscience, com jornalistas e comunicadores agrícolas de países em desenvolvimento, de países membros e não membros do IFAJ. O segundo grupo foi o programa IFAJ-Alltech Young Leaders, que reconhece o potencial de liderança de jovens jornalistas e comunicadores agrícolas (com menos de 35 anos de idade) dos países membros do IFAJ. Pós-congresso Alguns participantes ainda realizaram mais uma excursão após o evento. O destino foi as Ilhas Faroé, pertencentes à Dinamarca, e incluiu visitas a unidades agrícolas, de aquicultura e de processamento, bem como o contato com a cultura do local.