Rede Agrojor

“No agro, Brasil é um irmão maior para a Argentina”, diz vice-presidente da IFAJ

A simpática frase é do jornalista argentino Adalberto Rossi, vice-presidente da International Federation of Agricultural Journalists (do inglês IFAJ), mas poderia acrescentar “e a Argentina é mais experiente na mobilização de jornalistas especializados no campo”. Para se ter ideia, o Dia do Jornalista Agropecuário no vizinho é celebrado há mais de 220 anos e o Círculo Argentino de Periodismo Agrário (Capa), que é a entidade filiada à Federação Internacional de Jornalistas Agro (IFAJ) reúne profissionais desde 1956, tem quase sete décadas de existência.  Addy, como é mais conhecido, presidiu a Capa por 10 anos. Hoje, ele segue como tesoureiro, cada vez mais atuante em seus país e internacionalmente. Não por acaso, ele é o atual vice-presidente da IFAJ e tem como uma de suas bandeiras aumentar a participação e a representatividade da América do Sul nas esferas de decisão da federação e em eventos dedicados aos profissionais de todo o mundo.   A Rede Agrojor, por meio de Daniel Azevedo, diretor de comunicação internacional da entidade, conversou com ele sobre vários temas, incluindo a próxima reunião executiva da IFAJ, para a qual o Brasil se candidatou como sede. A reunião está marcada para março de 2026.  Apesar de o país já haver sediado um Press Tour com membros da IFAJ em 2019, seria o primeiro evento do calendário oficial da entidade internacional a ser realizado pela associação brasileira.  Ela é, também, um passo importante para, futuramente, a Rede Agrojor receber um Congresso da IFAJ, o principal encontro sobre a profissão de jornalismo especializado em agropecuária e agronegócio do mundo. A conversa trouxe outras novidades, como tendências sobre a atividade, o perfil do jornalismo agro na Argentina e as possibilidade de networking e experiências conjuntas entre profissionais brasileiros e argentinos. Além disso, ele fala de uma novidade que deve ser anunciada nos próximos meses: um curso internacional de jornalismo agropecuário com diploma pela Universidade de Illinois (EUA), acessível a todos os associados. Confira a entrevista:   O que é e como acontecem as reuniões da executiva da IFAJ? Todos os anos, são realizados dois encontros anuais pela IFAJ: um encontro de meio termo, que é a Reunião da Executiva, e um encontro anual, que é Congresso da IFAJ.  Esses eventos acontecem em dois países diferentes. No ano passado, por exemplo, o encontro de meio termo ocorreu em Málaga, na Espanha, e o congresso anual foi realizado na Suíça.  Este ano, o encontro de meio termo será na África do Sul, em março, enquanto o Congresso anual será realizados no Quênia. Na Reunião Executiva, os delegados executivos da IFAJ se reúnem para planejar o futuro estratégico da federação nos próximos anos. Lembrando que a IFAJ conta com 66 países afiliados.  Essas reuniões incluem não apenas o desenvolvimento profissional, mas também a liberdade de imprensa, os serviços e benefícios oferecidos aos associados, além de outras questões que surgem durante os encontros. Este ano, diria que o mais importante é que vamos anunciar e propor, para aprovação dos delegados executivos, a possibilidade de oferecer, de forma virtual, um programa internacional de capacitação para jornalistas agropecuários.  Esse curso será ministrado pela Universidade de Illinois, uma das instituições de ensino mais prestigiadas do mundo no segmento.  O programa foi especialmente desenhado para capacitar e valorizar os profissionais que informam sobre o setor agropecuário em seus respectivos países. Esse será um programa intensivo de quatro meses, com todo o know-how que a Universidade de Illinois pode oferecer através de sua Faculdade de Pecuária.  Estive presente em conversas com a decana da universidade e também com o professor Roberts, responsável pelo projeto, e fiquei impressionado com o alcance e a qualidade dos conteúdos desse programa.  Ele foi pensado para ser acessível: estamos estimando que o custo não deve ultrapassar 50 dólares por jornalista, o que é incrivelmente baixo em relação aos benefícios oferecidos. O Brasil se propõe a sediar a Reunião da Executiva no ano que vem. Além desse tipo de deliberação, o que mais acontece em um encontro como esse? Os jornalistas que participam têm a oportunidade de conhecer profundamente como ocorre a produção no país anfitrião.  Por exemplo, quando visitamos Málaga, tivemos a chance de aprender como é produzido o jamón ibérico com denominação de origem.  Também conhecemos a produção de oliveiras, aquicultura, cooperativas, estufas e até a criação de insetos usados na polinização das plantas.  Foi uma experiência sensacional, e voltamos como jornalistas com muito conhecimento e conteúdo para produzir artigos e reportagens que podemos usar em nossos meios profissionais. Esses encontros também promovem um intercâmbio constante entre jornalistas de diferentes países. É um aprendizado valioso, porque compartilhamos opiniões, perspectivas e projetos. Recomendo muito a participação, pois são reuniões muito produtivas. Normalmente, esses eventos duram de 3 a 4 dias, raramente mais do que isso. Quais são as expectativas da IFAJ em ter o Brasil como sede?  As expectativas são enormes. O Brasil é uma potência mundial na produção de alimentos e produtos agropecuários, e há sempre um grande interesse em conhecer em profundidade como o país trabalha.  As visitas anteriores ao Brasil foram muito interessantes e intensivas, embora de curta duração. Isso gerou um interesse muito grande entre os membros da IFAJ em retornar e explorar ainda mais. Além disso, esses encontros permitem um intercâmbio de experiências e expertise sobre como se informa e se leva a informação do campo ao consumidor e ao produtor.  Quantos jornalistas costumam participar desses eventos?  Em 2019, por exemplo, houve poucos jornalistas estrangeiros, pois foi um press tour. No próximo ano, o encontro executivo será realizado com uma semana de visitas para conhecer uma região produtiva do Brasil. Espera-se que entre 40 e 50 jornalistas participem. Esses eventos também podem ser um aprendizado importante para que, no futuro, o Brasil possa sediar o Congresso da IFAJ, que é o grande evento da entidade.  Em 2027, o congresso será no Reino Unido. Já em 2028, o congresso pode ser na Argentina, e há um interesse de realizar um pré ou pós-congresso no Brasil ou mesmo o congresso.  E como está estruturada

Rede Agrojor e Esalq/USP reafirmam parceria para 2025

A Rede Agrojor renovou sua parceria com a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP). Com isso, os associados terão acesso a descontos exclusivos em cursos de especialização e MBA oferecidos pela instituição, com foco em áreas estratégicas como agronegócio, sustentabilidade, inovação, inteligência artificial, entre outros.  Essa parceria fortalece o compromisso de qualificar jornalistas especializados, oferecendo programas que combinam excelência acadêmica e uma abordagem prática voltada às demandas do mercado do agronegócio. A presidente da Rede Agrojor, Vera Ondei, destaca que essa oportunidade é fundamental para que os associados possam se capacitar e se especializar ainda mais no setor. “Esses descontos nos programas de MBA e especialização auxiliam o profissional a se destacar no mercado de trabalho, além de possibilitar um maior entendimento do setor, que resulta em apurações mais completas”, disse Vera. Ainda não faz parte da Rede Agrojor? Clique aqui e se torne associado.

Como fazer reportagens impactantes sobre a COP30 no Brasil

A estimativa é de um público de até 100 mil visitantes; o que será discutido é de interesse global; estarão reunidos 190 países, incluindo chefes de Estado, ministros, diplomatas, cientistas, líderes empresariais, ONGs, ativistas e outros membros da sociedade civil;  a atração de investimentos internacionais está na agenda de todos. Essa é uma pequena amostra do que está desenhada para a COP30 –  30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes), em 2025, que acontecerá no Brasil. Para os jornalista de agro, a COP estará, também, na pauta do dia. Nesta quinta-feira (12/12), “Tudo que Você Precisa Saber Sobre COPs”,  foi o tema do workshop exclusivo para seus associados. O evento abordou as principais questões relacionadas às COPs e suas implicações para o setor agropecuário e o jornalismo, tendo como convidados dois experts no tema: Rodrigo Caetano, que atua fora do setor do agro, e Mariana Grilli, jornalista especializada e associada da Rede Agrojor. Rodrigo explicou como as COPs fazem parte de uma agenda oficial da ONU, criada para organizar esforços globais relacionados ao clima, diferente de eventos como a Rio-92 ou Eco-92. Ele destacou que, nas COPs, “todos os países do mundo olham para uma pauta e dizem: ‘Concordo com isso, vamos fazer isso acontecer.’ Mas é tudo baseado na diplomacia. Se a diplomacia falha, só resta a guerra.” Ele também mencionou que participar desses eventos sem preparo pode levar jornalistas a seguirem apenas as pautas da grande mídia ou do terceiro setor, o que reforça a necessidade de buscar pautas próprias ligadas às empresas e ao agronegócio. Mariana falou sobre a importância do planejamento para a cobertura das COPs. “É importante a gente ter nossas pré-pautas, porque são centenas de eventos paralelos – os da ONU, da sociedade civil e das iniciativas privadas. Você tem a agenda principal ali, mas precisa abrir essa agenda e avaliar o que vale a pena cobrir ou não. Também temos que ficar atentos ao que está sendo discutido para não comprar releases das empresas como se fossem verdades absolutas,” disse, embora elas também sejam importantes.  Ela comentou ainda que no ano passado quis participar da COP porque “seria a primeira vez que a ONU olharia para as mudanças climáticas pelo ponto de vista da produção de alimentos. Esse tema é muito importante para a imprensa brasileira, já que somos um dos maiores produtores globais de alimentos.” Rodrigo destacou que muitos dos temas debatidos nas COPs são discutidos há décadas por países, mas que a sociedade civil nem sempre têm acesso a esses debates, o que acaba transformando esses temas em pauta da imprensa. Além das abordagens temáticas, Mariana e Rodrigo deram dicas de como acompanhar o evento e as agendas de forma presencial e para os jornalistas que farão a cobertura não estando no local. “Já cobri COPs não presencialmente e é preciso disposição para horas e horas ligados às transmissões da ONU. É possível sim, cobrir a COP sem estar no local.” Ainda não faz parte da Rede Agrojor? Clique aqui para se tornar um associado. Para os  jornalistas associados, os workshops da Rede Agrojor ficam disponíveis no site, em área restrita.

Prêmio Visão Agro Brasil entrega homenagem ao jornalista Enio Campoi

O jornalista, relações públicas e publicitário Enio Campoi, sócio-diretor da Mecânica de Comunicação Estratégica, recebeu o 21º Prêmio Visão Agro Brasil na categoria Personalidade de Comunicação do Agro, por sua trajetória no agronegócio brasileiro. A solenidade de entrega da maior premiação do setor bioenergético nacional, foi promovida no dia 4 de dezembro, em Ribeirão Preto (SP), e celebrou as melhores práticas, inovações e personalidades desse segmento, com a participação de 500 empresários e personalidades do agronegócio. Enio é associado da Rede Agrojor e um de seus fundadores. Participou do movimento que nasceu em 2014, fez parte do grupo que estruturou a entidade e compôs sua primeira diretoria. “É um grande prestígio receber essa relevante premiação do agronegócio. Atuo desde o início de minha carreira como assessor de imprensa e relações públicas neste importante setor, que tem contribuído para o desenvolvimento do nosso país. Neste período, pude vivenciar as conquistas do agro, bem como a força e resiliência de todos os stakeholders para superar os desafios dentro e fora do país. E, a comunicação tem sido uma peça fundamental para o avanço dessa área”, afirmou Campoi. Com 51 anos de atividades nos mercados interno e internacional, a Mecânica de Comunicação Estratégica é a mais longeva assessoria de comunicação corporativa e relações públicas no Brasil, com destaque para os setores do agronegócio, construção, automotivo, economia e finanças e feiras e eventos, como a Agrishow.

Associados Agrojor poderão participar de ciclo de webinars da IFAJ

A Federação Internacional de Jornalistas Agro (IFAJ), entidade da qual a Rede Agrojor  é filiada, divulgou o início de sua temporada 2024/25 de webinars. Os eventos levantam temas sobre alimentos e agricultura e são exclusivos para seus membros. De acordo com os organizadores, o objetivo é levar conhecimentos e provocar questionamentos e discussões sobre os temas. A temporada 2024/25 já tem programados os três primeiros eventos. Pela primeira vez os webinars da IFAJ serão de fato mundial. As transmissões terão dois horários diferentes, ambos ao vivo, para garantir a participação de todos os associados, independentemente do fuso horário em que estão. A duração dos eventos varia de uma hora a uma hora e meia. Confira a programação:  Noções de reprodução e cultivo de plantas O primeiro webinar ocorre na terça-feira, 26 de novembro, com o tema “Noções de reprodução e cultivo de plantas”. Faz parte da iniciativa da IFAJ, a “Sharing Knowledge” (Dividindo Conhecimento). Charles Darwin e Gregor Mendel notoriamente estabeleceram os princípios da reprodução e cultivo de plantas no século 19, e o pensamento e ideias no século 21 ainda se apoiam fortemente nessas antigas noções.  No webinar, Uri Krieger e Ian Jepson, ambos da Syngenta, utilizarão a história da reprodução e cultivo de plantas como um contexto para da importância no sucesso das lavouras, incluindo como desenvolver cultivos mais resilientes em um clima cada vez mais instável.  Krieger é head  global de pesquisa e desenvolvimento de sementes e Jepson é líder de tecnologia, também para sementes. Eles mostrarão as diferentes abordagens do cultivo de plantas, do tradicional ao mais moderno, como as sementes geneticamente modificadas e a ascensão da edição gênica. A apresentação será seguida de uma sessão de perguntas e respostas.  Primeira sessão: 26 de novembro – 15:00 GMT (12h no horário de Brasília)Clique aqui para se inscrever Segunda sessão: 27 de novembro – 02:00 GMT (23h do dia 26 no horário de Brasília)Clique aqui para se inscrever Dia Mundial do Solo O tema solo, que será a abordagem do segundo webinar, também faz parte da iniciativa “Sharing the Knowledge”. Ele ocorre no dia 5 de dezembro, quando se comemora o Dia Mundial do Solo,  instituído em 2013 pela FAO com o objetivo divulgar sua importância para a manutenção da vida no planeta. O webinar “Cuidados para o solo: meça, monitore, maneje” vai fornecer dados e informações e como eles são usados para entender as características do solo e apoiar os produtores em suas tomadas de decisão no manejo sustentável para fortalecer a segurança alimentar. O convidado é o cientista chefe do departamento de solo da Syngenta, Matthew Wallenstein. Ele está na multinacional desde abril, após 16 anos como professor e chefe de departamento do curso de Ciências do Solo, na Universidade do Estado do Colorado (EUA). Segundo Wallenstein, a saúde do solo é a chave para uma agricultura resiliente ao clima, auxiliando no bem-estar e qualidade de vida humana e no restauro da biodiversidade e funções do ecossistema. Na companhia, ele está construindo uma plataforma de cuidados como o solo que utiliza big datas para informar e ensinar práticas de regeneração. Primeira sessão: 5 de dezembro – 02:00 GMT (23h do dia 4 no horário de Brasília)Clique aqui para se inscrever Segunda sessão: 5 de dezembro – 15:30 GMT (12h30 no horário de Brasília)Clique aqui para se inscrever Princípios e Fundamentos: Equilibrando os papeis do jornalista e do comunicador A IFAJ, como uma rede global de jornalistas do agro, tem um quadro diverso de profissionais. Por isso, além de abrir as portas para jornalistas com foco nos quatro “pilares” do agrojornalismo – agricultura, horticultura, piscicultura e silvicultura – a entidade também recebe comunicadores. Para o último webinar do ano, no dia 12 de dezembro, a abordagem leva em conta o tema “Liberdade de Imprensa”, avançando em questões da profissão. Como, por exemplo, se jornalistas e comunicadores têm papéis e agem de formas diferentes. Ou eles estão apenas “fazendo seu trabalho”, organizando, limitando e classificando informações? Lembrando que o comunicador pode atuar em diferentes campos, como comunicação interna, marketing, treinamento ou relações públicas e não está restrito à interface com a mídia. Como sincronizar esses papeis? Como gerenciar conflitos de interesse ou opinião? E, mais importante, como podem os dois grupos trabalharem juntos de maneira construtiva na busca pelo interesse comum, permitindo o fluxo de informações dentro do agro? Essas são algumas abordagens do webinar, onde estarão os membros da IFAJ: Olivia Cooper (Reino Unido), Pam Caraway (EUA), Rachel Martin (Irlanda), Micke Godtfredsen (Finlândia) e Alpha Ousmare Souaré (Guiné).  Sessão única: 12 de dezembro – 14:00 GMT (11h do horário de Brasília) Se inscreva aqui.

Diálogos Agrojor reúne 90 profissionais para debater jornalismo digital e de dados

As transformações e tendências do jornalismo no digital e do jornalismo de dados, esses foram os temas abordados no 2° Diálogos Agrojor, na terça-feira (29), promovido pela Rede Brasil de Jornalistas Agro (Rede Agror). O evento ocorreu em São Paulo, no auditório da FIA, em formato híbrido e recebeu cerca de 90 pessoas, das quais 60 presencialmente. Para esta edição foram convidados os jornalistas Glória Vanique, podcaster e palestrante com vasta experiência em televisão, Marc Tawil, palestrante e 1º Linkedin Top Voicer e Katia Brembatti, presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Eles contaram suas trajetórias no jornalismo e na comunicação, apresentando um conjunto de “insights”. “Em 2020, pedi demissão da TV Globo, por um grande conjunto de motivos, e decidi ir para o mundo corporativo. Uns dois meses depois de tomar essa decisão, a CNN me chamou para trabalhar e eu aceitei”, afirma Glória. “Mas não com a intenção de fazer carreira lá dentro, e sim para poder utilizar o salário fixo que me ofereciam e fazer minha transição de carreira. Temos que pensar que a transição de carreira não pode ser feita num estalar de dedos, precisa ser algo gradual.” Glória foi por 14 anos da TV Globo, antes de tomar a decisão da transição de carreira. Ela falou das dificuldades dessa transição e de seus desafios para entrar no mundo corporativo. “Minha grande deficiência era a parte do marketing”, afirma. Ela conta que por muito tempo, no papel de jornalista, era proibida de lidar com marcas e foi preciso estudar sobre como agir nesse ambiente. “As pessoas ainda me enxergam como a Glória Vanique, apresentadora de jornal, o que é muito legal. Mas eu ainda preciso fazer um trabalho para que elas e as empresas me vejam como a Glória Vanique que hoje trabalha com outra coisa.”  Para Marc Tawil, a rede social Linkedin é um ponto de parada obrigatório para todo profissional atualmente, mas não era assim quando começou lá nos anos 2000. O hoje Top Voice n°1 da rede começou escrevendo em jornais tradicionais, mas decidiu criar a sua própria agência de conteúdo. Hoje, é um estrategista de comunicação independente. “Em 2015, eu senti que havia me perdido de forma autoral, porque só produzia e escrevia para marcas e para os outros. Então, eu decidi me reencontrar”, afirma Marc. “Meu primeiro artigo recebeu cerca de 4 mil visualizações no primeiro dia. Aprendi minha primeira lição, sempre há alguém vendo o que você publica.”  Marc pontuou que tudo mudou quando passou a ser seu próprio negócio e marca. “Hoje dou palestras e treinamentos e repasso meu conhecimento em comunicação para os mais variados públicos.” Marc e Glória também falaram sobre as diferenças entre influenciadores e jornalistas e como as marcas já diferenciam os conteúdos dos jornalistas como mais relevantes. “É preciso ter autoridade em um determinado assunto ou nicho para fazer a diferença”, explicou Marc. Katia Brembatti falou sobre jornalismo de dados, uma vertente que cresceu muito com o auxílio da tecnologia. Katia falou sobre a diferença entre “jornalismo de dados” e “jornalismo com dados”. Ela ainda deu dicas sobre as ferramentas que podem auxiliar na investigação. “Gosto muito do Flourish, que é uma ferramenta de infográficos, bastante intuitiva. Com o Flourish existe a possibilidade de fazer vários tipos de infográficos, estáticos, em movimento e interativos.” Kátia também demonstrou como usou o Pinpoint, do Google, para uma reportagem baseada em dados e que rendeu uma série exclusiva sobre o trânsito na cidade de Curitiba. Demonstrou as várias possibilidades e como os dados foram lhe dando pistas na montagem das pautas. Ela também apresentou o LM Notebook, que é uma ferramenta do Google, mas de inteligência artificial. “Nela, você pode enviar até 50 PDFs e diversos materiais com dados, ela analisa e separa as informações mais importantes para que você faça perguntas sobre o conteúdo e receba respostas.” O evento contou com a apresentação da jornalista Lilian Munhoz e mediação de Alessandra Melo, ambas associadas da Rede Agrojor. O 2° Diálogos Agrojor teve patrocínio ouro da Corteva, prata da JBS e bronze da John Deere e Yara, além dos apoios institucionais da FIA Business School e Agência Buenas.

Jornalismo de dados e digital são pautas do 2° Diálogos Agrojor

As transformações e tendências do jornalismo no Digital e do Jornalismo de Dados estarão na pauta do 2° Diálogos Agrojor, principal evento da Rede Brasil de Jornalistas Agro (Agrojor), que acontecerá no dia 29 de outubro, a partir das 9h00, no Auditório da Fundação Instituto de Administração (FIA), em São Paulo (SP). Com formato híbrido (presencial e on line), a edição 2024 do Diálogos Agrojor já conta com a confirmação de Marc Tawil, 1° Linkedin Top Voices Brasil, jornalista e estrategista de comunicação e Glória Vanique, jornalista e podcaster.  Eles farão parte de um painel que abordará as oportunidades, tendências e desafios para os jornalistas em meio às transformações da carreira e dos meios com o universo digital. Outro nome confirmado é o de Kátia Brembatti, presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI).  Em sua palestra serão abordadas práticas e estratégias para a aplicação da análise de dados para o trabalho jornalístico, da pauta à investigação. A jornalista Lilian Munhoz, associada da Rede Agrojor, será a apresentadora do evento. “O Diálogos tem um propósito diferente dos eventos tradicionais da Agrojor: ele traz a visão de colegas que não atuam no Agro.  Neste sentido, construímos uma programação que busca atender as ‘dores’ dos jornalistas do setor, com um debate que trará insights sobre o papel dos comunicadores frente às grandes mudanças do digital.  Ao mesmo tempo, buscamos uma das maiores especialistas do jornalismo de dados para uma verdadeira aula sobre metodologias e estratégias deste segmento da comunicação, que tem crescido significativamente no agrojornalismo”, destaca a presidente da Agrojor, Vera Ondei. O 2° Diálogos Agrojor conta com o patrocínio ouro da Corteva Agriscience e bronze da Yara, além do apoio da FIA e da Buenas Comunicação. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas on line.  Associado Agrojor tem condição exclusiva, com bonificação do custo de inscrição.  Saiba mais pelo link: https://www.sympla.com.br/evento/2-dialogos-agrojor/2598093 SERVIÇO: 2° Diálogos Agrojor 29 de outubro (terça-feira), entre 9h e 13h Local: Auditório da FIA (Avenida Doutora Ruth Cardoso, 7221 – Pinheiros – São Paulo, SP) Inscrições e mais informações: https://www.sympla.com.br/evento/2-dialogos-agrojor/2598093

Associados da Rede Agrojor são destaque em eventos agro

Neste mês de setembro, cinco jornalistas associados à Rede Agrojor participam de eventos do setor como mediadores de mesas e painéis. São eles: Luiz Henrique Pitombo, Flávia Romanelli, Monaliza Pelicioni, Lilian Munhoz e Divino Onaldo. Os temas abordados são diversos, entre eles comunicação, cenários do agro, marketing, economia verde, entre outros. Pitombo e Flávia, ambos do grupo fundador da Rede Agrojor, fazem mediações em temas da comunicação. Pitombo, que também é fotógrafo, formado em jornalismo na Faculdade de Comunicação Cásper Líbero, e em Ciências Sociais na USP, atua no setor desde os anos 1990 como repórter. No dia 3 de setembro, ficou por conta dele o painel “Jornalismo rural em tempos de agronegócio”, realizado na 1ª Secon (Semana de Comunicação e Negócios) da Unitau, a Universidade de Taubaté (SP). Flávia, que se formou na Unesp (Universidade Estadual Paulista), tem MBA em Agronegócio e começou como assessora de imprensa júnior na USP (Universidade de São Paulo), em 1996, hoje dirige sua própria agência, a Agridoce, em Piracicaba (SP).  Ela estará no dia 16, em Londrina (PR), para o Fórum do Agronegócio 2024, promovido pela Sociedade Rural do Paraná, no qual vai comandar o painel “Como comunicar a relação agro/natureza para fora da porteira?” Outro painel do evento, “Desafios e oportunidades do agronegócio: estratégias para um setor mais forte e resiliente” será mediado por Monaliza Pelicioni. No setor do agro desde 2010, ela tem se dedicado à comunicação e marketing estratégico, além de atuar como mestre de cerimônias. Monaliza, que tem sua empresa em Campinas (SP), já passou por veículos como Rede Globo, SBT e Record News, além do Canal Rural. Outra jornalista, que dedicou toda sua carreira ao jornalismo televisivo, –  Lilian Munhoz – vai moderar o painel “O poder da economia verde para as marcas”, durante o 16° Congresso de Marketing do Agro ABMRA, sigla da promotora Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro, que ocorre na capital paulista no dia 19.  Lilian tem pós-graduação em relações internacionais e atua no setor desde 2009. Ela ganhou visibilidade nas telas pelo longo tempo no Grupo Bandeirantes de Comunicação, em São Paulo, onde trabalhou por quase 14 anos como editora e apresentadora no canal Terraviva. Desde o ano passado, segue com seu projeto Comunicativas, que fundou lá em 2010, para seus projetos pessoais de apresentadora.  No mesmo dia, a abertura das mesas do congresso da ABMRA será feita pelo jornalista e podcaster Divino Onaldo, onde vai receber os convidados da entidade para a mesa “Times de alta performance ganham campeonatos”. Formado em letras na Faculdade de Filosofia de Rio Verde (GO), foi se especializar em marketing e literatura nativa americana pelo Bridgewater College, em Virginia (EUA). Em Rio Verde, ele fez carreira como locutor de rádio, meio que atua até hoje. E dessa plataforma foi um pulo para o seu podcast, Agro e Prosa Podcast, distribuído em vários canais há cerca de cinco anos.

Associados da Agrojor são premiados entre os +Admirados da Imprensa do Agronegócio

Promovido pela plataforma Jornalistas e Cia, nesta segunda-feira (12), aconteceu em São Paulo a cerimônia de premiação dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio. A iniciativa está na sua quarta edição e há três conta com o apoio institucional da Rede Agrojor.  Realizado em duas etapas, com indicação e votação, sete associados da Rede Agrojor foram premiados entre os 30 jornalistas mais admirados do setor. São eles: Aleksander Horta, do Notícias Agrícolas; Alessandra Mello, do Agfeed; Carol Lorencetti, do G1; Cassiano Ribeiro, do Valor Econômico/CBN; Ingrid Alves, da Record News; Lilian Munhoz, da Comunicativas e Vera Ondei, da Forbes Agro.  No grupo de elite, que são os cinco primeiros mais votados do prêmio, Horta foi o quarto colocado. O primeiro lugar do prêmio saiu para a jornalista Kelly Godoy, apresentadora do programa Agro Record News. Os demais foram Fabiano Reis, do Canal do Boi; Beatriz Gunther, do Canal Rural, e Cristina Vieira, do programa Globo Rural, da TV Globo. As indicações dos vencedores ocorrem por voto popular, com maior peso para os votos de profissionais do setor agro. “A Agrojor apoia prêmio que reconhece o trabalho de tantos profissionais dedicados ao agronegócio. Porque um dos objetivos da nossa entidade é evidenciar a importância desses profissionais de um jornalismo ultra especializado”, diz Vera Ondei, presidente da Rede Agrojor. Flávia Romanelli, diretora de comunicação nacional da entidade, apresentou a Rede Agrojor durante a premiação e fez um convite a quem ainda não se associou. “A Rede Agrojor é uma entidade que reúne cerca de 80 jornalistas especializados em agronegócio, tanto jornalistas de redação quanto de comunicação corporativa e assessorias. E tem como objetivo unir essa categoria e discutir assuntos importantes e relevantes para o jornalismo do agronegócio.”  O jornalista Mauro Zafalon, repórter da Folha de S.Paulo, foi homenageado com o troféu de Contribuição ao Jornalismo do Agronegócio. Há 35 anos ele comanda a coluna Vaivém das Commodities, que completou 35 anos em maio. Zafalon cobre o setor do agro há cerca de 50 anos. Ele foi o segundo profissional a receber a homenagem. O primeiro foi José Hamilton Ribeiro, em 2021. Nas categorias destinadas aos veículos, os prêmios foram para Agência Embrapa (Agência de Notícias), CBN Agro (Áudio), Clima Tempo (Canal Digital), Canal Rural (Site), Globo Rural (Programa de TV Geral), Valor Econômico (Veículo Impresso), Rural Notícias (Programa de TV Especializado) e Globo Rural (Periódico Especializado). Além do prêmio os +Admirados da Imprensa do Agronegócio, a plataforma Jornalistas e Cia também promove os prêmio para outras categorias, entre elas Imprensa de Economia, Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar, e Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira.

IFAJ cria Fundação para fortalecer jornalismo agro globalmente

Com sede no Reino Unido, nova entidade facilitará relacionamento com parceiros, execução de projetos e acesso a recursos Após 8 anos de esforços, a Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas (IFAJ, sigla em inglês) recebeu, em outubro de 2023, a aprovação da Comissão de Caridade do Reino Unido para a criação da Fundação Global para o Jornalismo Agrícola (GFAJ). A GFAJ levará o trabalho de 67 anos da entidade global dos jornalistas especializados a uma condição ainda mais efetiva graças ao modelo institucional que facilita relacionamento com novos parceiros, execução de projetos e acesso a fontes de recursos. “São ótimas notícias em diversos sentidos”, diz o tesoureiro, Adrian Bell, que, com o vice-presidente Steve Werblow, têm liderado o Presidium da IFAJ para a criação da Fundação. Segundo ele, a GFAJ aumentará as possibilidades da entidade de jornalistas agrícolas em proporcionar melhoria profissional a colegas a fim de potencializar o impacto da entidade e a contribuição da profissão em todo o mundo. “A Fundação Global para o Jornalismo Agrícola é nada menos que a IFAJ 2.0 – uma versão maior, melhor e mais brilhante daquilo em que já temos um papel na construção”, resume Adrian. Registro no Reino Unido A escolha da IFAJ pela Comissão de Caridade do Reino Unido teve dois motivos principais. O primeiro foi o de que a instituição é considerada um dos melhores e mais exigentes reguladores do mundo para entidades de caridade. “Se por um lado isso reforça a credibilidade da GFAJ, por outro, essa reputação de excelência da Comissão certamente aumentou o nível de exigência e o tempo necessário para considerar a candidatura e conseguir a aprovação”, admite Adrian. Já o segundo motivo diz respeito ao fato de que o Reino Unido tem regras sobre administração deste tipo de fundação que permitem aos curadores – ou trustees – não serem residentes no país. Deste modo, membros de associações filiadas à IFAJ de outros países, que não o Reino Unido, poderão também integrar a gestão da Fundação Global para o Jornalismo Agrícola. Próxima etapa: eleições de curadores O conselho da GFAJ será composto por 11 curadores. O Tesoureiro eleito da IFAJ ocupará um assento para garantir o alinhamento da supervisão financeira entre as duas organizações, enquanto os restantes 10 assentos serão eleitos. Destes, sete serão preenchidos por membros das 67 associações nacionais membras da IFAJ, como é o caso da Rede Brasil de Jornalistas Agro (Rede Agrojor). Os três restantes serão de fora da IFAJ. “A intenção é atrair vozes externas, como jornalistas não agrícolas, políticos, especialistas em educação e desenvolvimento agrícola, ou especialistas em angariação de fundos. Queremos que a GFAJ tenha um conselho plural que possa impulsionar a instituição de caridade com paixão, integridade e propósito”, declara Adrian. As primeiras eleições para a Fundação Global para o Jornalismo Agrícola ocorrerão de forma on line durante o Congresso da IFAJ de 2024 na Suíça. A Rede Agrojor indicou seu diretor de Relações Internacionais, Daniel Azevedo Duarte, para a posição.

Rede Brasil de Jornalistas Agro promove 1º Diálogos Agrojor em 19 de outubro

A Rede Brasil de Jornalistas Agro – Agrojor, grupo formado por profissionais que atuam na cadeia produtiva da agropecuária, promove no dia 19 de outubro o 1º Diálogos Agrojor. “O primeiro dessa série de eventos online tem por objetivo integrar jornalistas e profissionais de comunicação que atuam no agronegócio, trazendo para o debate personalidades que possam contribuir, por meio de conhecimento, ciência e atualidades, para um melhor entendimento sobre os impactos que a profissão vem enfrentando”, explica a presidente da Rede Agrojor, Vera Ondei. O evento abordará temas atuais sobre a prática do jornalismo no setor, como inteligência artificial generativa, fake news e tendências da comunicação corporativa. Aberto a associados e não-associados, o 1º Diálogos Agrojor ocorrerá das 9h às 12h30 e contará com dois painéis, cada um com debate entre mesa e participantes, e dois pitches.  As mídias parceiras O encontro teve amplo apoio de veículos de comunicação especializados no setor. Em ordem alfabética, os parceiro dessa primeira edição são AgroBand, AgFeed, Agrofy News, Balde Branco, Canal Rural, DBO, Forbes Agro, Globo Rural, INC Magazine, JornalCana, Notícias Agrícolas, Record Agro, SBT Agro e Terra Viva que, diariamente, alcançam audiência de milhões de pessoas no país. A presidente da Rede Agrojor avalia que a parceria destes veículos é mais uma demonstração da relevância do evento e da própria associação para a qualificação dos profissionais jornalistas com atuação na cobertura sobre o agro nacional. “Nossos associados produzem e/ou dirigem boa parte de tais publicações, o que é um orgulho para nós e mais uma motivação para a chegada de cada vez mais novos membros à Rede Agrojor, assim como de participantes ao 1º Diálogos Agrojor”, convida. Quem são os patrocinadores O 1º Diálogos Agrojor tem como patrocinador Ouro a Syngenta; patrocinadores Prata, a Corteva, a Koppert, a Yara, a John Deere, a BPBunge e a CNH Industrial; patrocinador bronze, o Grupo Santa Clara. O apoio institucional é do Instituto Pecege.  “O primeiro dessa série de eventos online tem por objetivo integrar jornalistas e profissionais de comunicação que atuam no agronegócio, trazendo para o debate personalidades que possam contribuir, por meio de conhecimento, ciência e atualidades, para um melhor entendimento sobre os impactos que a profissão vem enfrentando”, explica Vera. O que é a Rede Agrojor A RedeAgrojor foi criada formalmente em abril de 2022 após mais de 10 anos de encontros entre profissionais com atuação na área. Atualmente, a entidade tem 75 jornalistas associados e cerca de 2 mil seguidores em suas redes sociais. A Rede Agrojor é filiada e representante no Brasil da IFAJ (International Federation of Agricultural Journalists), entidade global que reúne 6 mil profissionais de cerca de 60 países. O evento tem como patrocinador Ouro a Syngenta e patrocinadores Prata Corteva, Koppert e Yara. O apoio institucional é do Instituto Pecege. Serviço1º Diálogos Agrojor Data: 19 de outubro de 2023 (terça) Horário: das 9h às 12h30 Inscrições: https://eventos.linka.la/agrojor-out-2023 Mais informações sobre a Rede Agrojor: https://www.redeagrojor.com.br/ Programação 1º Painel Inteligência Artificial Generativa no Jornalismo – Desafios e Oportunidades Debatedores:  ·  Magaly Parreira do Prado – jornalista, pesquisadora, escritora e professora na PUC-SP e USP ·  Luiz Pacete – editor de tecnologia e inovação da Forbes e head de conteúdo da MM Latam ·  Eduardo Tessler – jornalista e consultor de empresas de comunicação, sócio-diretor do Mídia Mundo Mediadora: Alessandra Melo, jornalista associada Agrojor e editora do AgFeed Pitchs – Fake News e qualidade de fonte de dados ·  Fanny Lothaire – correspondente internacional ·  Leandro Becker, editor-chefe da Lupa  2º Painel Tendências da Comunicação Corporativa Debatedores ·  Jorge Soufen Júnior – jornalista e diretor de atendimento na 2PRÓ Comunicação ·  Nicholas Vital – idealizador curador do Lab de Comunicação para o Agronegócio da Aberje e diretor da ABMRA ·  Eduardo Ribeiro – diretor da Mega Brasil Comunicação e da Jornalistas Editora Mediador: Altair Albuquerque, jornalista associado Agrojor e diretor da Texto Comunicação

Syngenta será patrocinadora da primeira edição do Diálogos Agrojor

No dia 19 de outubro, a Rede Brasil de Jornalistas Agro (Rede Agrojor), promoverá a primeira edição do Diálogos Agrojor, que contará com o patrocínio master da Syngenta Proteção de Cultivos. O evento tem como objetivo integrar jornalistas e profissionais de comunicação que atuam no agronegócio, trazendo para o debate personalidades que possam contribuir, por meio de ciência e diálogos enriquecedores, para um melhor entendimento sobre os impactos e desafios atuais da profissão. “Essa integração é fundamental para entendermos como apresentar para toda a sociedade, principalmente para o público urbano, o trabalho responsável e comprometido com a sustentabilidade que é realizado nas lavouras. Precisamos ampliar a voz de quem está diariamente no campo enfrentando inúmeros desafios para prover alimentos, fibras e energia à sociedade”, destaca Nêmora Reche, Diretora de Comunicação Corporativa da Syngenta Proteção de Cultivos para a América Latina. A Rede Agrojor busca valorizar e fortalecer a atividade de jornalismo agropecuário no Brasil e estimular o relacionamento internacional. Criada em abril de 2022, conta com 75 jornalistas associados, sendo filiada e representante no Brasil da IFAJ(International Federation of Agricultural Journalists), entidade global que reúne 6 mil profissionais de cerca de 60 países. Com o objetivo de aproximar os contextos urbano e rural, por meio de informações e histórias que nascem diariamente da agricultura, a Syngenta tem investido em estratégias de comunicação e produção de conteúdo com o intuito de explorar temas sobre a produção sustentável de alimentos e a preservação ambiental de forma simples e objetiva, além de mostrar como a agricultura pode evoluir em equilíbrio com a natureza. “Lançamos em agosto a websérie “Fala Povo”, produção original que visa disseminar o conceito da agricultura regenerativa à população urbana, e mostrar como práticas sustentáveis podem otimizar a produção agrícola enquanto se mantêm em harmonia com o meio ambiente. Esta e outras ações fazem parte de nossos esforços para desmistificarmos conceitos importantes, tendo a imprensa especializada como uma de nossas grandes aliadas nesse processo”, finaliza Nêmora. Outra iniciativa que reforça o compromisso da Syngenta com a sustentabilidade é o Reverte, programa desenvolvido em parceria com a The Nature Conservancy, Itaú BBA e EMBRAPA, com o objetivo de apoiar agricultores, por meio de técnicas agronômicas e financiamento de longo prazo, a transformarem pastos degradados em terras produtivas, sem a necessidade de abertura de novas terras, suportando, assim, na preservação ambiental. A expectativa do programa é de que até 2030 sejam recuperados 1 milhão de hectares para solos cultiváveis e produtivos, atualmente o programa cobre cerca de 170.000 hectares, principalmente nas regiões de Mato Grosso e Goiás, e mais de 500 milhões de reais já foram liberados para que os agricultores possam financiar os materiais necessários para a recuperação dos solos degradados. Evento O 1º Diálogos Agrojor abordará três frentes de interesse da comunicação e que impactam no dia a dia do jornalista: inteligência artificial generativa no jornalismo, fake news e qualidade das fontes e dados e tendências da comunicação corporativa. Aberto a associados e não-associados, o evento contará com dois painéis e três pitchs, seguidos de um debate entre os painelistas e jornalistas participantes. O evento acontecerá, virtualmente, no dia 19 de outubro entre 9h e 12h30. As inscrições podem ser realizadas pelo link:​https://eventos.linka.la/agrojor-out-2023. Sobre a Syngenta A Syngenta Crop Protection e a Syngenta Seeds fazem parte do Syngenta Group, uma das principais empresas agrícolas do mundo. Nossa ambição é ajudar a alimentar o mundo com segurança enquanto cuidamos do planeta. Nosso objetivo é melhorar a sustentabilidade, a qualidade e a segurança da agricultura com ciência de classe mundial e soluções agrícolas inovadoras. Nossas tecnologias permitem que milhões de agricultores em todo o mundo façam melhor uso dos limitados recursos agrícolas. O conteúdo deste press release serve a propósitos apenas informativos. Ele não é, nem deve ser interpretado como, uma oferta para venda ou emissão, como solicitação de oferta de compra de quaisquer títulos ou outras participações imobiliárias.

Saiba como vai ser o 1º Diálogos Agrojor

A Rede Brasil de Jornalistas Agro (Rede Agrojor), grupo formado por profissionais que atuam na cadeia produtiva da agropecuária, vai promover no dia 19 de outubro o 1º Diálogos Agrojor. A criação da série tem por objetivo integrar jornalistas e profissionais de comunicação que atuam no agronegócio, trazendo para o debate personalidades que possam contribuir, por meio de conhecimento, ciência e atualidades, para um melhor entendimento sobre os impactos que a profissão vem enfrentando. O 1º Diálogos Agrojor levantou três frentes de interesse da comunicação e que impactam no dia a dia do jornalista. São elas: Inteligência Artificial (IA) generativa, fake news e comunicação corporativa.  Aberto a associados e não-associados, o evento contará com dois painéis e dois pitchs, seguidos de um debate entre mesa e participantes, marcado para o período de 9h às 12h30. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://eventos.linka.la/agrojor-out-2023 Criada em abril de 2022, a Rede Agrojor conta com 75 jornalistas associados e cerca de 2 mil seguidores em suas redes sociais. A Rede Agrojor é filiada e representante no Brasil da IFAJ (International Federation of Agricultural Journalists), entidade global que reúne 6 mil profissionais de cerca de 60 países. O evento tem como patrocinador Ouro a Syngenta e patrocinadores Prata Corteva, Koppert e Yara. O apoio institucional é do Instituto Pecege. Confira a programação completa do 1º Diálogos Agrojor: 1º Painel Inteligência Artificial Generativa no Jornalismo – Desafios e Oportunidades  DEBATEDORES:  Magaly Parreira do Prado – Pesquisadora, escritora e professora na PUC-SP e USP Luiz Pacete – Editor de tecnologia e inovação da Forbes e head de conteúdo da MM Latam Eduardo Tessler – Consultor de empresas de comunicação, sócio-diretor do Mídia Mundo MEDIADORA: Alessandra Melo, jornalista associada à Rede Agrojor e editora do Agfeed Espaço Pitchs Fake News e qualidade de fonte de dados Apresentação: Fanny Lothaire – correspondente internacional Leandro Becker – editor-chefe da Lupa  2º Painel Tendências da Comunicação Corporativa DEBATEDORES: Jorge Soufen Júnior – Diretor de atendimento na 2PRÓ Comunicação Nicholas Vital – Curador do Lab de Comunicação para o Agronegócio da Aberje e diretor da ABMRA Eduardo Ribeiro – diretor da Mega Brasil Comunicação, da Jornalistas Editora Mediador: Altair Albuquerque, jornalista associado à Rede Agrojor e diretor da Texto Comunicação A manhã também contará com a participação de Steve Werblow, vice-presidente da IFAJ. A condução, como mestre de cerimônia, será de Renato Pezotti,  associado à Rede Agrojor e editor do UOL. O 1º Diálogos Agrojor tem como patrocinador Ouro a Syngenta. São patrocinadores Prata a BP Bunge Bioenergia, CNH Industrial, Corteva, John Deere, Koppert e Yara. Patrocinador Bronze: Grupo Santa Clara. O apoio institucional é do Instituto Pecege.

Rede Agrojor debate dinâmica do mercado de proteínas com a ABPA

A produção nacional e os processos envolvendo o mercado externo de proteína animal foram temas de encontro promovido pela Rede Brasil de Jornalistas Agro (Rede Agrojor) com representantes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em evento on line realizado no sábado (16/09/23). Na ocasião, o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, e o chefe de comunicação da entidade, Marcelo Oliveira detalharam pontos relevantes para a compreensão da dinâmica do mercado exportador de aves, suínos e ovos do Brasil.  É o caso, por exemplo, da metodologia de coleta e processamento de dados divulgados pela entidade, tanto de produção e consumo per capita, quanto de exportações.  Dúvidas frequentes de profissionais da imprensa também estiveram na pauta, como os processos de habilitação para novas plantas frigoríficas em cada mercado importador, o formato da cadeia de valor das proteínas, o sistema de integração entre produtores e agroindústrias, entre outros pontos. Questões sanitárias do setor produtivo também estiveram em pauta, especialmente em temas emergentes como a Influenza Aviária e a Peste Suína Africana – duas enfermidades que vem determinando o comportamento das exportações globais do setor. Marcado pela forte interação entre os jornalistas da rede e os representantes da ABPA, o workshop também abordou temas técnicos que estão constantemente nos debates da produção e o comércio internacional, como requisitos sanitários de exportação, resistência antimicrobiana e saúde única, bem-estar animal e outras pautas. “O encontro com os sócios da Agrojor foi primordial para clarificar pontos e dar ainda mais transparência aos processos que envolvem a avicultura e a suinocultura do Brasil.  Se por um lado esperamos ter contribuído com mais informações para os colegas jornalistas que cobrem o agronegócio, por outro, também nós tiramos lições para aprimorar ainda mais nossos processos de comunicação”, analisa Rua. Se você ainda não faz parte da Rede Agrojor, clique aqui e associe-se.

Rede Agrojor recebe técnicos do Cepea para workshop sobre economia

No fina de agosto, a Rede Brasil de Jornalistas Agro (Agrojor) promoveu o 3º workshop voltado aos associados. O tema da vez foi “Economia no Agro” e as convidadas para esmiuçar o assunto foram Alessandra da Paz, assessora de comunicação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), e Nicole Rennó Castro, professora da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) e pesquisadora da equipe macroeconômica do Cepea/Esalq/USP. Conhecido por seus indicadores de mercado de 30 cadeias do agronegócio (boi gordo, café, citros, etanol, leite, entre outras), o Cepea é um grupo de pesquisa da Esalq/USP, sediada em Piracicaba (SP). O centro está registrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e tem o propósito de desenvolver pesquisa aplicada e inteligência de mercado, além de auxiliar na formação de profissionais. O Cepea tem 41 anos de trajetória e mais de 130 profissionais, entre doutores, mestres, professores, graduados no MBA e estagiários. Trata-se de uma bem-sucedida história de parcerias público privada, uma vez que o centro tem diversos investidores: a B3 desde 1993, a Agência Estado (1997), a Bloomberg (2001) e REFINITIV, que é um braço da Reuters e distribui os informativos para mais de 180 países (2011). Lá são calculados indicadores de extrema relevância para o setor, como empregos e PIB do agronegócio. No entanto, o Cepea segue a metodologia que é fruto do conceito de agronegócio (agribusiness) desenvolvido na Universidade de Harvard nos anos 1950 e 1960, o que resulta em um dado diferente do PIB do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que considera apenas a agropecuária, excluindo, por exemplo, o setor de serviços do agro. Nicole explicou o motivo da diferença dos dois indicadores e em quais situações usar um ou outro. Como diferenciar um e outros, em quais situações ele é adequado e como informar o público sobre essas diferenças. Alessandra mostrou as diversas ferramentas disponíveis no site do Cepea, que podem auxiliar os jornalistas na elaboração das reportagens: agro mensal (boletim com a análise mensal do produto), gráficos com a média mensal de preços dos últimos 30 dias, 60 dias, 6 meses, 1 ano e 2 anos; série histórica de preços de vários produtos, entre outros. Se você é jornalista do agro e quer ter acesso a estes e demais worskshops, não perca tempo, associe-se à Agrojor. Para saber mais sobre o Cepea, é só acessar o site ou seguir o perfil do centro no Instagram.

Congresso Mundial da IFAJ começa hoje no Canadá

Começa nesta terça-feira (27/6), em Olds, município canadense localizado na província de Alberta, o Congresso Mundial da IFAJ, a Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas, entidade da qual a Rede Brasil de Jornalistas Agro faz parte desde o congresso de 2022, quando a entidade foi aceita em assembleia. “Neste ano ainda não foi possível a presença da Rede Brasil de Jornalistas no congresso anual porque estamos construindo a entidade, inclusive do ponto de vista monetário. Ainda não temos caixa para um investimento desse porte”, diz Vera Ondei, presidente da Rede Agrojor. “Mas estamos em contato permanente com a IFAJ e apostamos que para os próximos anos a Rede Agrojor terá estatura suficiente para se fazer representar.” No início deste ano, enquanto preparava o evento, a atual presidente da IFAJ, Lena Johansson, falou sobre a importância de jornalistas de um país conhecerem como funciona o agro em outro país. “Como tenho viajado muito e visto agricultores em vários países. Eles têm muito em comum, mas também têm muitas diferenças”, disse Johansson, que participou do congresso de Guelph, em 2011, também no Canadá.   A agenda do congresso deste ano é dividida em duas partes: uma temática, com vários assuntos em pauta, e outra de tours por propriedades rurais. Alberta é um importante polo de produção para o país, com 20 milhões de hectares de terras agricultáveis, equivalentes a 34% do território e onde estão 71% das terras irrigadas desse país. Há uma forte presença de bovinos, aves, produção de mel e vegetais na produção local. Entre os palestrantes do congresso estão, por exemplo, Rosie Thoni, líder de relações públicas e conteúdo dos EUA para AdFarm, que vai falar sobre a sua experiência em comunicação, e Jessika Guse, editora da Glacier FarmMedia, membro da Alberta Farm Writers’ Association (AFWA) e da Canadian Farm Writers’ Federation (CFWF). Ela é uma das três copresidentes do Congresso Mundial da IFAJ de 2023.  Entre os produtores na lista de palestrantes está Ken Coles, que vai compartilhar sua experiência como Nuffield Scholar de 2022, um produtor com fazenda em  Coaldale, também em Alberta. E também profissionais como Jennifer Laewetz, membro da George Gordon First Nation, analista de políticas e de comunicação pela Universidade de Saskatchewan, defensora da autodeterminação e da política indígena em todo o Canadá. Não por acaso, também está entre os palestrantes William (Billy) Morin Nahtokitopi (Sacred Rider), eleito o chefe mais jovem da história moderna da nação Enoch Cree, em 2015.

Jornalistas da Rede Agrojor se reúnem em workshop sobre clima e tempo

A Agrojor (Rede Brasil de Jornalistas Agro) promoveu na manhã deste sábado (27/5), o 1º Workshop para Jornalistas Agro. Foram duas horas sobre “Meteorologia para jornalistas: como transformar ciência em informação de utilidade pública”. O conteúdo esteve a cargo da jornalista especializada, Angela Ruiz, da Climatempo, e do meteorologista César Soares, ambos com mais de uma década de atuação no setor. O objetivo da RedeAgrojor, em promover workshops no formato apresentado, é justamente esse: colocar grandes profissionais do jornalismo agro que se dedicam, em suas jornadas, a uma carreira de viés especializado e que se tornam referência para os demais profissionais do agro. “O tipo de cobertura e análise que se faz hoje de clima e tempo é muito diferente de anos atrás; vem evoluindo com as novas tecnologias e diria que sua precisão pode chegar até a 95%”, diz Soares. “E traz muita certeza para as informações que chegam ao produtor”, afirma Ruiz.  Foram abordados temas como características de nuvens e o que elas trazem de informações, qual a diferença entre clima e tempo, fatores climáticos, com suas diferenciações em estiagem e seca, La Niña e El Niño e, claro, qual a leitura da meteorologia para os fenômenos classificados como mudanças climáticas. Também foram abordados os impactos nas fazendas, como o produtor vem utilizando os serviços de meteorologia e seu uso mais abrangente em outros setores da economia. Participaram 24 jornalistas membros da RedeAgrojor, de vários meios e veículos de comunicação, entre eles de assessorias, televisão, revistas e plataformas digitais. O objetivo é que mesmo aqueles profissionais que não lidam diretamente com um determinado assunto, possam aproveitar do conteúdo na elaboração de pautas diversas e na sua formação como profissional da área.  Se você ainda não é membro da RedeAgrojor, clique aqui e filie-se.

Rede Agrojor é aceita por unanimidade como membra da IFAJ

A Rede Agrojor (Rede Brasil de Jornalistas Agro) tornou-se formalmente integrante da IFAJ (Federação Internacional dos Jornalistas Agrícolas) após ser aceita por unanimidade durante o Congresso da IFAJ 2022, realizado na Dinamarca, entre 27 de junho e 2 de julho. Desta maneira, a associação brasileira une-se a 60 países-membros da federação internacional. A entidade, cuja origem remonta à década de 1950 em seu formato atual, visa reunir jornalistas especializados de todo o mundo com base nos valores da liberdade de imprensa, troca de experiências e conhecimentos. Na ocasião, a Rede Agrojor foi representada por seu diretor de Comunicação Internacional, Daniel Azevedo Duarte. Além do Brasil, também foram aceitas as associações representantes de outros três países, Chile, Trinidad & Tobago e Uganda. Em seu discurso durante o evento de formalização, no dia 1º de julho, o representante brasileiro agradeceu aos delegados presentes de 45 nacionalidades e afirmou o compromisso do Brasil ao integrar a IFAJ. “A palavra obrigado em português significa mais que um reconhecimento ou um agradecimento, mas também tem sentido dever. A afiliação da Rede Agrojor traz para mim um sentimento de obrigação em retribuir a mesma abertura a colegas de outros países e também preservar os valores da IFAJ, como a liberdade de imprensa. Muito obrigado!”, disse. A cerimônia foi conduzida por integrantes da nova diretoria da IFAJ, o estadunidense Steve Werblow, no cargo de vice-presidente; o argentino Addy Rossi, reeleito secretário-geral; e o britânico Adrian Bell, reempossado tesoureiro, e contou com mais de 100 participantes no auditório principal do Hotel Vingsted. Boas-vindas A presidente da IFAJ, a sueca Lena Johansson, enviou sua mensagem sobe a adesão da Rede brasileira. “É um grande prazer receber a Agrojor na rede global da IFAJ. A IFAJ está feliz em poder contar com a associação brasileira como um dos nossos 60 membros. Parabéns!”, saudou. Ela também comentou sobre a relevância do Brasil no setor agropecuário e a possibilidade de mais trocas entre as associações, bem como entre jornalistas brasileiros e estrangeiros. “O Brasil é um país agrícola muito importante e tenho certeza que será proveitoso para todos nós trabalharmos mais juntos”, completou. Do mesmo modo, Steve Werblow manifestou “o prazer de receber a Rede Brasil de Jornalistas Agro na federação”. Segundo o vice-presidente da IFAJ, a Rede Agrojor tem sido um grande modelo de como usar o Facebook, mobilização e de energia para reunir colegas em uma nação grande e diversificada como o Brasil. “Foi muito emocionante ter Daniel no Congresso, tanto como membro da Master Class do IFAJ/Corteva quanto para representar o Brasil pessoalmente enquanto os delegados votaram a adesão da Rede na federação. Estou ansioso para aprender com os membros da Rede e ver colegas brasileiros se beneficiando da afiliação da Rede ao IFAJ. Bem vindos, amigos!”, sinalizou. Congresso IFAJ O Congresso IFAJ 2022 recebeu mais de 300 jornalistas de ao menos 45 nacionalidades para seis dias de visitações in loco sobre a agropecuária dinamarquesa e convívio entre profissionais do jornalismo na região de Vejle, Jutlandia, Dinamarca. O jantar de abertura, no dia 27 de junho, teve lugar para o anúncio da tradicional premiação das melhores peças jornalísticas em texto, vídeo e imagem e, especialmente, para discursos importantes. Além das palavras da posse oficial da nova presidente da IFAJ, Lena Johansson, a presidente da delegação da Ucrânia, Larysa Guk, fez um relato emocionante sobre a guerra com a Rússia. A partir da terça-feira, dia 28 de junho, os jornalistas foram divididos em quatro grupos para cinco dias de visitações temáticas, que totalizaram 20 excursões e cerca de 50 destinos entre propriedades rurais, empresas e cooperativas ligadas à produção agropecuária. Entre os temas das visitas, “A maneira dinamarquesa de lidar com os desafios”, “A agricultura faz parte da solução”, “Produção de leite com foco no clima e bem-estar”, “Mais de 30 milhões suínos dinamarqueses”, “Novas proteínas à base de plantas”, “Vacas amigas, mais leite”, “Agricultura de precisão”, entre outros. Os participantes também puderam assistir de workshops e palestras no próprio hotel que sediou o evento, bem como de uma feira e outros eventos de confraternização em diferentes locais do país sede. Pré-congresso, Master Class e Young Leaders Os organizadores também prepararam um tour pré-Congresso para mostrar alguns ícones da Dinamarca entre os dias 24 e 27 de junho, como a produção sustentável de alimentos, de grama para campos de futebol e de energia alternativa. Além do tour pela Dinamarca, o pré-evento contou com o IFAJ Bootcamp para dois grupos de participantes. O primeira foi o Masterclass IFAJ-Corteva Agriscience, com jornalistas e comunicadores agrícolas de países em desenvolvimento, de países membros e não membros do IFAJ. O segundo grupo foi o programa IFAJ-Alltech Young Leaders, que reconhece o potencial de liderança de jovens jornalistas e comunicadores agrícolas (com menos de 35 anos de idade) dos países membros do IFAJ. Pós-congresso Alguns participantes ainda realizaram mais uma excursão após o evento. O destino foi as Ilhas Faroé, pertencentes à Dinamarca, e incluiu visitas a unidades agrícolas, de aquicultura e de processamento, bem como o contato com a cultura do local.