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Rede Agrojor debate dinâmica do mercado de proteínas com a ABPA

A produção nacional e os processos envolvendo o mercado externo de proteína animal foram temas de encontro promovido pela Rede Brasil de Jornalistas Agro (Rede Agrojor) com representantes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em evento on line realizado no sábado (16/09/23). Na ocasião, o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, e o chefe de comunicação da entidade, Marcelo Oliveira detalharam pontos relevantes para a compreensão da dinâmica do mercado exportador de aves, suínos e ovos do Brasil.  É o caso, por exemplo, da metodologia de coleta e processamento de dados divulgados pela entidade, tanto de produção e consumo per capita, quanto de exportações.  Dúvidas frequentes de profissionais da imprensa também estiveram na pauta, como os processos de habilitação para novas plantas frigoríficas em cada mercado importador, o formato da cadeia de valor das proteínas, o sistema de integração entre produtores e agroindústrias, entre outros pontos. Questões sanitárias do setor produtivo também estiveram em pauta, especialmente em temas emergentes como a Influenza Aviária e a Peste Suína Africana – duas enfermidades que vem determinando o comportamento das exportações globais do setor. Marcado pela forte interação entre os jornalistas da rede e os representantes da ABPA, o workshop também abordou temas técnicos que estão constantemente nos debates da produção e o comércio internacional, como requisitos sanitários de exportação, resistência antimicrobiana e saúde única, bem-estar animal e outras pautas. “O encontro com os sócios da Agrojor foi primordial para clarificar pontos e dar ainda mais transparência aos processos que envolvem a avicultura e a suinocultura do Brasil.  Se por um lado esperamos ter contribuído com mais informações para os colegas jornalistas que cobrem o agronegócio, por outro, também nós tiramos lições para aprimorar ainda mais nossos processos de comunicação”, analisa Rua. Se você ainda não faz parte da Rede Agrojor, clique aqui e associe-se.

Rede Agrojor recebe técnicos do Cepea para workshop sobre economia

No fina de agosto, a Rede Brasil de Jornalistas Agro (Agrojor) promoveu o 3º workshop voltado aos associados. O tema da vez foi “Economia no Agro” e as convidadas para esmiuçar o assunto foram Alessandra da Paz, assessora de comunicação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), e Nicole Rennó Castro, professora da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) e pesquisadora da equipe macroeconômica do Cepea/Esalq/USP. Conhecido por seus indicadores de mercado de 30 cadeias do agronegócio (boi gordo, café, citros, etanol, leite, entre outras), o Cepea é um grupo de pesquisa da Esalq/USP, sediada em Piracicaba (SP). O centro está registrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e tem o propósito de desenvolver pesquisa aplicada e inteligência de mercado, além de auxiliar na formação de profissionais. O Cepea tem 41 anos de trajetória e mais de 130 profissionais, entre doutores, mestres, professores, graduados no MBA e estagiários. Trata-se de uma bem-sucedida história de parcerias público privada, uma vez que o centro tem diversos investidores: a B3 desde 1993, a Agência Estado (1997), a Bloomberg (2001) e REFINITIV, que é um braço da Reuters e distribui os informativos para mais de 180 países (2011). Lá são calculados indicadores de extrema relevância para o setor, como empregos e PIB do agronegócio. No entanto, o Cepea segue a metodologia que é fruto do conceito de agronegócio (agribusiness) desenvolvido na Universidade de Harvard nos anos 1950 e 1960, o que resulta em um dado diferente do PIB do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que considera apenas a agropecuária, excluindo, por exemplo, o setor de serviços do agro. Nicole explicou o motivo da diferença dos dois indicadores e em quais situações usar um ou outro. Como diferenciar um e outros, em quais situações ele é adequado e como informar o público sobre essas diferenças. Alessandra mostrou as diversas ferramentas disponíveis no site do Cepea, que podem auxiliar os jornalistas na elaboração das reportagens: agro mensal (boletim com a análise mensal do produto), gráficos com a média mensal de preços dos últimos 30 dias, 60 dias, 6 meses, 1 ano e 2 anos; série histórica de preços de vários produtos, entre outros. Se você é jornalista do agro e quer ter acesso a estes e demais worskshops, não perca tempo, associe-se à Agrojor. Para saber mais sobre o Cepea, é só acessar o site ou seguir o perfil do centro no Instagram.

Quem são os jornalistas vencedores do prêmio Star Prize 2023

A IFAJ (Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas), anunciou durante o seu Congresso Mundial 2023, realizado em Alberta, no Canadá, evento encerrado no dia 2 de julho, os ganhadores dos prêmios IFAJ Star Prize nas categorias escrita, vídeo, mídia digital, áudio e fotos. A premiação da IFAJ contempla jornalistas do mundo todo e que fazem parte das entidades nacionais. O prêmio foi criado para reconhecer a excelência em reportagens sobre temas agrícolas em todo o mundo. A RedeAgrojor (Rede Brasil de Jornalistas Agro), filiada à IFAJ desde 2022, ano em que a entidade foi aceita em assembleia, participou das reuniões de comitês de forma online. Atualmente, a Rede Agrojor conta com 63 associados de todo o país.  Com foco em desenvolvimento profissional e networking internacional, a IFAJ reúne cerca de 5.000 jornalistas de 62 países. Confira abaixo quem foram os jornalistas ganhadores nas quatro categorias do Star Prize 2023: IFAJ Star Prize for Print  – O vencedor da categoria foi Thomas Weber, da Áustria, por “Zurück Zum Ursprung” (“De volta à origem”), publicada na revista Biorama 78. A reportagem mostra uma família de fazendeiros que vive da pecuária leiteira, mas que tem entre seus membros – o mais jovem deles – é um ativista da causa vegana e pelos direitos dos animais. Um dos jurados do prêmio destaca as habilidades de reportagem de Weber ao abordar esse conflito, “especialmente usando citações de membros da família para dar sentido ao problema geral”. Confira a reportagem neste link “O Star Prize celebra o poder da pesquisa excelente e da ótima narrativa”, diz Adalberto Rossi, secretário-geral do IFAJ. “Como vencedor do IFAJ Star Prize, Thomas Weber pode realmente dizer que seu trabalho é o melhor do mundo.” Os jurados para as reportagens escritas foram John Morriss, do Canadá, e Markus Rediger e Ingold Jonas, ambos da Suíça. IFAJ Star Prize for Video – A produtora croata Tamara Buban e sua equipe foram os vencedores da categoria, com uma série de documentários sobre agricultura sustentável chamada Dulum zemlje (Dulum da Terra) e disponível no YouTube. De acordo com os jurados, a série – destinada a jovens espectadores com sonhos de agricultura sustentável – é um “documentário lindamente filmado e editado com forte talento carismático”. Conta, também, em um dos episódios, uma “história maravilhosamente envolvente e divertida, além de uma trilha sonora excelente”. Confira o vídeo neste link. “Dulum zemlje é um exemplo maravilhoso da conexão entre agricultura, alimentação, beleza e a experiência humana”, diz Rossi. A avaliação dos trabalhos em vídeo foi coordenada por Leigh Radford, um veterano de longa data da Australian Broadcasting Corporation, contando com Ian Petrie, do Canadá; Prue Adams, da Austrália, e Ken Rundle, do Reino Unido. IFAJ Star Prize for Digital Media – A vencedora da categoria foi Jane Craigie, da Jane Craigie Marketing, do Reino Unido. O trabalho de Craigie, “Growing Cotton With Blockchain” (Cultivo de algodão com Blockchain), uniu a história do algodão e do blockchain por meio de uma combinação de podcast, episódio denominado “The Science Behind Your Salad”, da BASF, mais artigos online e infográficos, entre outros recursos. De acordo com os jurados, o projeto “mostra o quanto uma apresentação digital imaginativa e bem produzida pode comunicar” e apontou que ela foi “a inscrição mais completa nesta categoria que já tivemos”. Confira neste link o conteúdo em áudio e o escrito. “O mundo está recorrendo a recursos on-line para obter informações, e repórteres criativos estão usando o poder da mídia digital para fornecer informações e contexto a um público ansioso”, afirmou Rossi. A avaliação dos trabalhos também foi coordenada por Leigh Radford, com Ian Petrie, Prue Adams e Ken Rundle. Star Prize for Audio – Os jornalistas canadenses Trevor Bacque e Ian Doig foram os vencedores da categoria Áudio com o episódio “Super Friends”, veiculado no GrainsWest Podcast. De acordo com os avaliadores, o episódio é “um relatório abrangente sobre um tópico interessante… bem pesquisado”. Confira neste link o podcast. “‘Super Friends’ é um excelente exemplo do poder do formato de podcast para fornecer informações importantes e detalhadas aos agricultores e outros públicos agrícolas”, disse Rossi.  A comissão julgadora também foi formada por Radford,  Petrie, Adams e Rundle. IFAJ Star Prize for Photography  – A premiação para fotografia contempla as divisões Pessoas, Paisagem e Produção. Para o tema Pessoas, o ganhador foi o canadense Lorne McClinton, da The Furrow, em Ontário. A foto chamada “Alta temporada para Wendy Hogarth e Murray Johnson, proprietários da Fazenda e Vinícola Muskoka Lakes em Bala, Ontário”, mostra o casal em mar de uvas.  Confira a imagem neste link. A vencedora da categoria Paisagem foi a australiana Lisa Alexander, capturada por drone. A foto “The Channel Country Comes Alive”, como relata um dos jurados, faz uma “captura incrível de luz, cor e natureza”. Confira a imagem neste link. Juergen Schmuecking, da Áustria, venceu a categoria Produção com a imagem “Colheita no Caribe”, que, segundo os avaliadores, mostra uma “bela textura da cana e pela cor”. Confira a imagem neste link. “A fotografia tem um impacto emocional e intelectual imediato, o que a torna uma ferramenta tão poderosa para contar a história da agricultura”, observou Rossi. Os jurados para o bloco de imagens foram Johnnie Belinda Cluff, da Nova Zelândia; Kurt Lawton, dos Estados Unidos, e Janice Thoroughgood, do Canadá. Se você ainda não é associado à Rede Agrojor, clique aqui e faça parte da comunidade brasileira filiada à IFAJ

Workshop sobre irrigação e seus impactos reúne associados da Rede Agrojor

A Rede Agrojor (Rede Brasil de Jornalistas Agro), realizou no sábado (1/7) o workshop “O que um jornalista deve saber sobre irrigação”, tendo como convidados o professor Everardo Mantovani, da Universidade Federal de Viçosa, engenheiro agrícola e doutor em agronomia pela Universidade de Córdoba, na Espanha. Mantovani, que tem uma longa carreira acadêmica, já desenvolveu 12 softwares de uso na área de irrigação, é autor de 5 livros publicados e atualmente preside a Abid (Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem). A mesa foi mediada pelo jornalista gaúcho Nelson Moreira, que também atua nesta área. Mantovani deu um panorama geral sobre agricultura irrigada, o uso da água e a sustentabilidade do setor. Mostrou dados sobre agricultura irrigada no Brasil e no mundo, os vários tipos de irrigação e quais pontos de atenção devem ser levados em conta nas coberturas sobre o tema. Os workshops da Rede Agrojor são eventos destinados aos seus associados e tem como função a formação e atualização profissional dos jornalistas sobre os vários temas do setor. “A irrigação muda o sistema de produção”, diz Mantovani. “E o Brasil pode dar lição (de tecnologias) para o mundo sobre sistemas de irrigação.” Com 40 anos dedicados à academia e palestras no Brasil e no mundo, o professor destacou ser a primeira vez que participou de um evento focado na formação jornalística. Além da palestra, Mantovani preparou um vasto material de consulta, contatos de pesquisadores e outros professores especializados em irrigação que podem ajudar os jornalistas a desenvolverem reportagens sobre o tema. Esse material fica à disposição, exclusivamente, dos associados da Rede Agrojor. “É importante que se conheçam os dados e os fatos através de fontes ligadas à ciência. Isto baliza e dá qualidade às reportagens que são feitas sobre o tema Irrigação, técnica de extrema importância na produção de alimentos”, afirma Mantovani. Atualmente, a estimativa é de que o Brasil possui cerca de 9,2 milhões de hectares de áreas irrigadas. Ainda muito pouco se comparado à China, com 69 milhões de hectares, Índia com 66,7 milhões e os Estados Unidos com 26,4 milhões. Para Moreira, colocar o tema irrigação em pauta é um desafio, embora o uso da água seja de interesse global por se tratar de segurança alimentar e energética. “A irrigação é importante em muitas cadeias, por exemplo na horticultura. Mas, em geral, o tema irrigação ganha importância em pautas laterais. Por exemplo, sobre o El Niño”, diz ele. “Temos debatido muito sobre isso.” Para saber mais sobre os próximos eventos, siga a Rede Agrojor no Instagram e no Linkedin. E para se associar, acesse este link

Saiba o que o comitê global da IFAJ decidiu no congresso do Canadá

O Congresso IFAJ 2023 (Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas), que terminou ontem (2/7), no Canadá, realizou a reunião mensal do Comitê de Países Membros e a Assembleia Geral anual, nas quais a Rede Agrojor participou de forma virtual. Os encontros apresentaram iniciativas da IFAJ, como o novo Código de Conduta, que coube à Lena Johansson, presidente da IFAJ explicar os detalhes; os canais de comunicação, com vice-presidente Steve Werblow, e as contas da entidade pelo tesoureiro Adrian Bell. Os balanços anuais foram aprovadas por unanimidade. “A IFAJ quer estimular uma participação cada vez maior das associações nacionais e tem diversas formas de comunicação para aproximar os colegas jornalistas, a fim de construir relacionamento. É uma porta de entrada para interagir com outros profissionais do mundo todo”, diz Daniel Azevedo, diretor internacional de comunicação da Rede Agrojor, que no congresso da IFAJ de 2022 também representou o Brasil durante os eventos oficiais. Além disso, o secretário-geral, Addy Rossi, também destacou o Star Prize, uma premiação internacional para membros das associações nacionais filiadas à IFAJ, reforçando o convite a jornalistas de todo o mundo. O concurso tem edições anuais e as categorias aceitas são foto, texto, audio e vídeo. Os jornalistas brasileiros também podem participar, via Rede Agrojor, já que os textos são traduzidos. “Convido a todos a participar do Star Prize. Tenho certeza que trabalhos de colegas brasileiros podem ser reconhecidos entre os melhores do mundo agro”, afirma Azevedo.

Congresso Mundial da IFAJ aprova a Índia como 61º membro da entidade global

Terminou neste domingo (2), o Congresso Mundial da IFAJ (International Federation of Agricultural Journalists), em Olds, no Canadá. O evento começou com as visitas técnicas às fazendas, os chamados tours pré congresso, no dia 28 de junho. A parte orgânica, com as palestras e as reuniões de comitês, começaram no dia 30 de junho.  Participaram do evento cerca de 200 jornalistas de 40 países associados à IFAJ e um grupo de jornalistas convidados para o que a entidade chama de “Young Leader’s training”.  “Espero que esses jornalistas saibam que eles têm colegas em todo o mundo. O objetivo do congresso é para que tenhamos um espírito amigo e prestativo entre nós, para que possamos nos ajudar globalmente”, disse Lena Johansson, presidente da IFAJ e editora-chefe de política agrícola do Land Lantbruk/Land Skogsbruk, na Dinamarca, em conversa com a Rede Brasil Agrojor. Lena contou que foram dias corridos, mas de muito conteúdo e que a formação dos jornalistas é cada vez mais necessária para o agro. “O jornalismo agrícola vem ganhando uma importância maior nos últimos tempos, por causa da instabilidade do mundo, das mudanças climáticas e da necessidade de garantir a segurança alimentar”, afirmou Lena. “Segurança alimentar, agricultura sustentável e liberdade de imprensa são os temas que precisam estar na agenda.” O congresso também serviu para que os representantes das entidades ligadas à IFAJ dessem o aval para a inclusão da Índia como membro da entidade, como ocorreu com o Brasil em 2022.  A Associação de Jornalistas Agrícolas da Índia (AJAI), também com o apoio do Brasil, é o 61º membro aceito pela IFAJ. Em comunicado enviado à Rede Agrojor, Mejukanal Dominic, presidente da AJAI, disse: “Sabemos que nossa adesão é uma responsabilidade que certamente inspirará, o que nos motivam a trabalhar com muito mais empenho e dedicação para fazer a AJAI e a IFAJ nomes de peso no mundo da agricultura e do jornalismo, especialmente na maior democracia do mundo, a Índia”. Os próximos quatro congressos mundiais da IFAJK já tem suas sedes definidas: Suíça (2024), Israel (2025), Kenya (2026) e Croácia (2027).

Congresso Mundial da IFAJ começa hoje no Canadá

Começa nesta terça-feira (27/6), em Olds, município canadense localizado na província de Alberta, o Congresso Mundial da IFAJ, a Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas, entidade da qual a Rede Brasil de Jornalistas Agro faz parte desde o congresso de 2022, quando a entidade foi aceita em assembleia. “Neste ano ainda não foi possível a presença da Rede Brasil de Jornalistas no congresso anual porque estamos construindo a entidade, inclusive do ponto de vista monetário. Ainda não temos caixa para um investimento desse porte”, diz Vera Ondei, presidente da Rede Agrojor. “Mas estamos em contato permanente com a IFAJ e apostamos que para os próximos anos a Rede Agrojor terá estatura suficiente para se fazer representar.” No início deste ano, enquanto preparava o evento, a atual presidente da IFAJ, Lena Johansson, falou sobre a importância de jornalistas de um país conhecerem como funciona o agro em outro país. “Como tenho viajado muito e visto agricultores em vários países. Eles têm muito em comum, mas também têm muitas diferenças”, disse Johansson, que participou do congresso de Guelph, em 2011, também no Canadá.   A agenda do congresso deste ano é dividida em duas partes: uma temática, com vários assuntos em pauta, e outra de tours por propriedades rurais. Alberta é um importante polo de produção para o país, com 20 milhões de hectares de terras agricultáveis, equivalentes a 34% do território e onde estão 71% das terras irrigadas desse país. Há uma forte presença de bovinos, aves, produção de mel e vegetais na produção local. Entre os palestrantes do congresso estão, por exemplo, Rosie Thoni, líder de relações públicas e conteúdo dos EUA para AdFarm, que vai falar sobre a sua experiência em comunicação, e Jessika Guse, editora da Glacier FarmMedia, membro da Alberta Farm Writers’ Association (AFWA) e da Canadian Farm Writers’ Federation (CFWF). Ela é uma das três copresidentes do Congresso Mundial da IFAJ de 2023.  Entre os produtores na lista de palestrantes está Ken Coles, que vai compartilhar sua experiência como Nuffield Scholar de 2022, um produtor com fazenda em  Coaldale, também em Alberta. E também profissionais como Jennifer Laewetz, membro da George Gordon First Nation, analista de políticas e de comunicação pela Universidade de Saskatchewan, defensora da autodeterminação e da política indígena em todo o Canadá. Não por acaso, também está entre os palestrantes William (Billy) Morin Nahtokitopi (Sacred Rider), eleito o chefe mais jovem da história moderna da nação Enoch Cree, em 2015.

Jornalistas da Rede Agrojor se reúnem em workshop sobre clima e tempo

A Agrojor (Rede Brasil de Jornalistas Agro) promoveu na manhã deste sábado (27/5), o 1º Workshop para Jornalistas Agro. Foram duas horas sobre “Meteorologia para jornalistas: como transformar ciência em informação de utilidade pública”. O conteúdo esteve a cargo da jornalista especializada, Angela Ruiz, da Climatempo, e do meteorologista César Soares, ambos com mais de uma década de atuação no setor. O objetivo da RedeAgrojor, em promover workshops no formato apresentado, é justamente esse: colocar grandes profissionais do jornalismo agro que se dedicam, em suas jornadas, a uma carreira de viés especializado e que se tornam referência para os demais profissionais do agro. “O tipo de cobertura e análise que se faz hoje de clima e tempo é muito diferente de anos atrás; vem evoluindo com as novas tecnologias e diria que sua precisão pode chegar até a 95%”, diz Soares. “E traz muita certeza para as informações que chegam ao produtor”, afirma Ruiz.  Foram abordados temas como características de nuvens e o que elas trazem de informações, qual a diferença entre clima e tempo, fatores climáticos, com suas diferenciações em estiagem e seca, La Niña e El Niño e, claro, qual a leitura da meteorologia para os fenômenos classificados como mudanças climáticas. Também foram abordados os impactos nas fazendas, como o produtor vem utilizando os serviços de meteorologia e seu uso mais abrangente em outros setores da economia. Participaram 24 jornalistas membros da RedeAgrojor, de vários meios e veículos de comunicação, entre eles de assessorias, televisão, revistas e plataformas digitais. O objetivo é que mesmo aqueles profissionais que não lidam diretamente com um determinado assunto, possam aproveitar do conteúdo na elaboração de pautas diversas e na sua formação como profissional da área.  Se você ainda não é membro da RedeAgrojor, clique aqui e filie-se.

Rede Agrojor e USP/Esalq fazem parceria que beneficia jornalistas

A Rede AgroJor (Rede Brasil de Jornalistas Agro) firmou uma parceria com a USP/Esalq, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo, em Piracicaba (SP), a mais renomada instituição de ensino de ciências agrárias do país e uma das cinco melhores do mundo, segundo o ranking da U.S. News and World Report que classifica as faculdades pela qualidade do ensino que oferecem. A parceria contempla os associados da Rede Agrojor com descontos para os cursos oferecidos como MBA (Master of Business Administration). Entre eles, desconto de 10% nas parcelas serão concedidos nos cursos de agronegócios e outros 11 MBAs, entre eles marketing, data science e analytics, gestão de pessoas, digital business e gestão de projetos, que fazem parte da categoria MBAs à Distância. Para os cursos Essential, o desconto é de 15%. São cursos de aprendizado rápido e dinâmico, como valuation e métricas de valor, transformação ágil na prática, controle biológico de pragas e ESG & gestão, entre outros. Se você ainda não é um associado da RedeAgrojor, click aqui e associe-se para ter direito a esse benefício.

Webinar -Jornalismo Agro Internacional: A profissão e o trabalho em outros país

A Rede Brasil de Jornalistas Agro (Agrojor) promove nesta sexta-feira (20) webinar com a jornalista Lena Johansson, presidente da Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas (IFAJ). A IFAJ reúne jornalistas do agro de 56 países, entre eles o Brasil. Lena é a primeira mulher a se tornar presidente da IFAJ. Ela é sueca e editora-chefe de política da Land Lantbruk, LRF Media, além de trabalhar como jornalista e comunicadora há 40 anos, dos quais os últimos 30 como jornalista agrícola. No webinar, que terá legendas simultâneas em português, Lena vai contar como é o trabalho do jornalismo agro em outros países e como é o dia a dia dos profissionais que se dedicam à atividade. Acesse nosso canal do Youtube – https://www.youtube.com/@redebrasildejornalistasagr9587

Prorrogação do prazo para concorrer ao IFAJMasterClass

A Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas (IFAJ) estendeu as inscrições para o Master Class 2023 IFAJ/Corteva. O novo prazo de inscrição vai até 31 de dezembro de 2022. O programa reúne #jornalistas #agrícolas e #pecuários de vários países para o desenvolvimento profissional, networking e treinamento de liderança em um Boot Camp exclusivo que inclui workshops e visitas às fazendas. Os participantes do #IFAJMasterClass – selecionados por um painel internacional de juízes – também participarão do Congresso Mundial #IFAJ2023 em Olds, Alberta, Canadá, de 27 de junho a 3 de julho de 2023. Os custos de viagem, hospedagem e inscrição são pagas por meio de uma bolsa concedida pela Corteva. Atenção:O novo prazo de inscrição é 31 de dezembro de 2022. Link para se candidatar

Corra: as inscrições para concorrer ao Master Class 2023 da IFAJ termina em 14/12 

A IFAJ (Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas), com apoio da Corteva Agriscience, está com as inscrições abertas para o Master Class IFAJ/Corteva 2023, que será realizado em Alberta, no Canadá, entre os dias 24 e 26 de junho de 2023. O programa reúne jornalistas e comunicadores agrícolas do mundo todo, visando o desenvolvimento profissional, networking e treinamento de liderança em um Boot Camp exclusivo que inclui workshops e visitas em algumas fazendas. Os participantes do Master Class, que serão  selecionados por um painel internacional de juízes, também participarão do IFAJ World Congress, em Olds, no estado de Alberta, no Canadá, entre os dias 27 de junho a 3 de julho de 2023. As taxas de viagem, hospedagem e inscrição serão cobertas por meio de uma bolsa da Corteva. “O Programa Master Class é uma oportunidade única de adquirir novos e valiosos conhecimentos em jornalismo especializado. Ano após ano, a IFAJ, juntamente com a Corteva, promove este magnífico programa para que colegas de todo o mundo possam aproveitá-lo”, afirma Addy Rossi, secretário-geral do IFAJ. O prazo de inscrição é 14 de dezembro, nesta quarta-feira. Clique aqui neste link para mais detalhes e para o formulário de inscrição. São necessárias as informações pessoais e uma amostra do trabalho como jornalista do setor. A IFAJ/Corteva Master Class tem sido um programa de alto impacto para participantes da Ásia, África, Europa e América Latina por mais de uma década.  “Nos últimos 13 anos, a Corteva Agriscience tem se comprometido a apoiar a IFAJ (Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas) por meio do programa Master Class. A parceria permite que jornalistas do setor do agro global participem do Congresso Anual da IFAJ, sessões de desenvolvimento profissional e aprendam sobre práticas agrícolas de todo o mundo. Estamos ansiosos pela Master Class de 2023 no próximo Congresso Anual em Alberta, Canadá”, diz Larissa Capriotti, Communications & Media Relations da Corteva. Para outras informações, visite ifaj.org ou entre em contato com globalmanager@ifaj.org.

Pesquisa revela canais de comunicação mais influentes na adoção de tecnologias na agricultura brasileira

Dados foram apresentados em webinar promovido pela Rede Brasil de Jornalistas Agro – AgroJor Apesar do recente crescimento das mídias digitais e redes sociais, as relações interpessoais ainda se mostram muito influentes na tomada de decisão sobre a adoção de tecnologias digitais na agricultura brasileira. É o que releva pesquisa inédita conduzida pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pelo Departmento de Economia Agrícola da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. A pesquisa ouviu 461 produtores de soja em cinco estados brasileiros e 340 produtores de soja em nove estados americanos – que representam 75% da produção de soja em cada país. Os resultados coletados no Brasil foram apresentados pela pesquisadora Joana Colussi, em webinar promovido pela Rede Brasil de Jornalistas Agro (AgroJor), nesta quarta-feira (7/12). A pesquisa buscou identificar a influência de veículos de massa (jornais, revistas, rádio, televisão e websites), de mídias sociais (WhatsApp, Instagram, YouTube, LinkedIn, Facebook etc.), e das relações interpessoais (dias de campo, conferências, extensionistas, revendedores e conversas com vizinhos) na decisão de adotar uma nova tecnologia na lavoura. “Muito se fala sobre o papel da comunicação no processo de adoção, por isso fomos motivados a mensurar a influência de diferentes canais no comportamento do agricultor nos dois principais países produtores de soja no mundo”, afirma Joana, pós-doutoranda em Economia Agrícola da Universidade de Illinois e vice-presidente internacional da Rede AgroJor. Quando perguntados sobre a relevância das mídias de massa, os produtores brasileiros de soja responderam que websites e televisão por assinatura são os mais influentes na adoção de tecnologias. Entre as mídias sociais, WhatsApp e YouTube se destacaram. Nas relações interpessoais, todos os seis canais pesquisados tiveram médias semelhantes, com destaque para Dias de Campo e Conferências, Fóruns e Seminários. “Isso reforça que, apesar do crescimento das mídias digitais e redes sociais, os contatos pessoais ainda exercem um papel importante na hora de influenciar o produtor a adotar uma nova tecnologia”, reforça Joana, uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo, ao lado dos professores Antônio Padula, da UFRGS, e Gary Schnitkey, Steve Sonka e Eric Morgan, da Universidade de Illinois. Ainda na pesquisa, os produtores brasileiros foram questionados a indicar o grau de utilização de tecnologias de precisão e digital na lavoura. Piloto automático, imagens de satélite/drones e mapeamento da produtividade tiveram as maiores média de utilização. As mais baixas foram sistemas de pulverização localizada e mapa de condutividade elétrica do solo, tecnologias menos difundidas nas lavouras. Em relação à tomada de decisões, a aplicação de fertilizantes, a seleção de variedades e a escolha da população média das plantas tiveram as maiores médias. Sobre benefícios percebidos pelo uso das tecnologias, as médias foram altas e semelhantes, com destaque para aumento da produtividade e redução de custos. Em paralelo às respostas objetivas dos produtores de soja entrevistados, os pesquisadores calcularam uma correlação entre todos os canais de comunicação e as tecnologias de precisão e digital utilizadas nas lavouras. Nessa análise, o LinkedIn apareceu como o canal de comunicação mais associado com a adoção de sete tecnologias entre oito pesquisadas no Brasil. “Os agricultores que responderam que o LinkedIn influencia a tomada de decisões tendem a ser aqueles com os mais altos níveis de adoção”, explica Joana. Quando a mesma correlação é feita em relação aos canais de comunicação e benefícios percebidos, Dias de Campo e Conferências tiveram as maiores associações em seis tecnologias entre oito analisadas no Brasil. As exceções foram em relação à compra de insumos agrícolas e comercialização da produção, para os quais o WhatsApp se mostrou mais relevante. “Os resultados evidenciam o papel educacional das relações interpessoais para a busca de conhecimento, aliado à funcionalidade oferecida por aplicativos digitais”, reforça Joana. Sobre a correlação entre as decisões tomadas com o uso de tecnologias de precisão, os resultados indicam que os adotantes de decisões estabelecidas, como aplicação de fertilizantes, por exemplo, tendem a priorizar as conexões presenciais; enquanto adotantes de decisões mais emergentes, como semeadura em taxa variável, tendem a preferir mídias sociais. O perfil demográfico dos entrevistados pode ter influenciado nos resultados. Entre os 461 produtores de soja ouvidos no Brasil, 43% têm menos de 41 anos, 35% entre 41 e 55 anos, 20% entre 56 e 70 anos e 2% mais de 70 anos. A baixa idade dos entrevistados também pode ter influenciado o perfil de escolaridade: 35% com pós-graduação, 40% com ensino superior completo, 19% com ensino médio e 6% com ensino médio incompleto. Por fim, sobre o tamanho das propriedades, 51% dos entrevistados plantam menos de 500 hectares, 29% de 501 a 2.000 hectares e 20% mais de 2.000 hectares. Os dados foram coletados no Brasil de março a maio de 2021, por meio de questionário on-line respondido de forma aleatória. O nível de confiança dos resultados é de 95% e a margem de erro é de 5%, calculada no modelo de amostra probabilística de universo infinito. A pesquisa nos dois países foi financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Farmdoc, grupo de extensão agrícola da Universidade de Illinois. No Brasil, a pesquisa contou com apoio institucional da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e Projeto Aquarius da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A íntegra do webinar pode ser acompanhada pelo canal da Rede AgroJor no Youtube.

Aviso de Pauta: Webinar – Influência da comunicação na adoção de tecnologias no campo

A Rede Brasil de Jornalistas Agro (Agrojor) promove webinar com a jornalista Joana Colussi para apresentar estudo inédito realizado no Brasil e Estados Unidos, que identificou os canais de comunicação mais influentes na tomada de decisão sobre a adoção de tecnologias digitais na agricultura. Promovida pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pela Universidade de Illinois, a pesquisa ouviu 461 produtores de soja em cinco Estados Brasileiros e 340 produtores de soja em nove Estados americanos – que representam 75% da produção de soja em cada país. A apresentação não ficará gravada, não perca! Os dados serão apresentados no Brasil em primeira mão! Acesse o canal do YouTube: breve link para o seminário

Convênio facilita graduação e pós para jornalistas agro

Associados da Rede Agrojor têm descontos para todos os cursos, incluindo especialização em Gestão do Agronegócio, no formato presencial ou remoto. A Rede Brasil de Jornalistas Agro (Rede Agrojor) firmou terça-feira (20/9) o primeiro convênio que abre as portas para oportunidades de qualificação profissional aos profissionais de imprensa que atuam no segmento do agronegócio. A partir desta data e por, pelo menos, 24 meses, os associados da Rede Agrojor têm descontos sobre valores de mensalidades para todos os cursos de graduação (25%) e de pós-graduação (20%) nas modalidades presencial, online e semipresencial da Faculdade Insted (Instituto Avançado de Ensino Superior e Desenvolvimento Humano), com sede em Campo Grande (MS), um dos polos mais importante da agropecuária brasileira. “Este é um passo, de muitos que com certeza virão, de colaboração nossa para uma comunicação cada vez mais qualificada e profissional dentro do agronegócio brasileiro. Mas, acima de tudo, atende um compromisso estatutário da Rede Agrojor, que é promover e estimular conhecimento”, diz o jornalista Ariosto Mesquita, vice-presidente nacional da Rede Agrojor nesta primeira etapa de formação da entidade, e que esteve presente na assinatura do convênio, juntamente com a diretora da Insted, Eva Elise Domingos dos Santos Bumlai (Neca Chaves Bumlai), que também é mestre em ciência da informação pela UNB (Universidade de Brasília). O benefício é estendido aos associados de todas as demais regiões do Brasil, que podem optar por cursos online (EAD) ou semipresenciais. Uma das oportunidades é o curso de pós-graduação em Gestão do Agronegócio, em fase final de formação de sua primeira turma, cuja modalidade de frequência é presencial e/ou remoto. “Nossa parceria se deu justamente por conta dessa iniciativa, de colocar o agro em evidência nas instituições de ensino que possam contribuir para os jornalistas do setor se atualizarem”, diz Vera Ondei, presidente da Rede Agrojor. Para ter direito ao benefício, o associado da Rede Agrojor deve apresentar a carteira digital de associado, válida para o período letivo. A Faculdade Insted foi criada em 2018 por Eva Elise, que vem de uma família do ramo de ensino, entre elas a Escola Mace e a Universidade Uniderp na capital sul-mato-grossense. Outras informações em insted.edu.br ou pelo fone/whatsapp (67-3201-5999). A Rede Agrojor foi oficialmente constituída no início de 2022, cria de um movimento iniciado entre jornalistas do setor em 2013. Atualmente é conduzida pela diretoria fundadora até março de 2023, quando haverá eleições para a sua primeira diretoria formal. Seu estatuto pode ser conferido em redeagrojor.com.br, onde os agrojornalistas também podem solicitar adesão à entidade.  A Rede Agrojor tem como preceitos básicos, valores e objetivos, a defesa da liberdade de expressão, promoção e estímulo ao conhecimento, troca de experiências e representatividade do segmento dentro do agronegócio. Foto: A diretora da Insted, Eva Elise e o vice-presidente nacional da Rede Agrojor, Ariosto Mesquita. (Crédito: Taciane Ito)

Rede Agrojor é aceita por unanimidade como membra da IFAJ

A Rede Agrojor (Rede Brasil de Jornalistas Agro) tornou-se formalmente integrante da IFAJ (Federação Internacional dos Jornalistas Agrícolas) após ser aceita por unanimidade durante o Congresso da IFAJ 2022, realizado na Dinamarca, entre 27 de junho e 2 de julho. Desta maneira, a associação brasileira une-se a 60 países-membros da federação internacional. A entidade, cuja origem remonta à década de 1950 em seu formato atual, visa reunir jornalistas especializados de todo o mundo com base nos valores da liberdade de imprensa, troca de experiências e conhecimentos. Na ocasião, a Rede Agrojor foi representada por seu diretor de Comunicação Internacional, Daniel Azevedo Duarte. Além do Brasil, também foram aceitas as associações representantes de outros três países, Chile, Trinidad & Tobago e Uganda. Em seu discurso durante o evento de formalização, no dia 1º de julho, o representante brasileiro agradeceu aos delegados presentes de 45 nacionalidades e afirmou o compromisso do Brasil ao integrar a IFAJ. “A palavra obrigado em português significa mais que um reconhecimento ou um agradecimento, mas também tem sentido dever. A afiliação da Rede Agrojor traz para mim um sentimento de obrigação em retribuir a mesma abertura a colegas de outros países e também preservar os valores da IFAJ, como a liberdade de imprensa. Muito obrigado!”, disse. A cerimônia foi conduzida por integrantes da nova diretoria da IFAJ, o estadunidense Steve Werblow, no cargo de vice-presidente; o argentino Addy Rossi, reeleito secretário-geral; e o britânico Adrian Bell, reempossado tesoureiro, e contou com mais de 100 participantes no auditório principal do Hotel Vingsted. Boas-vindas A presidente da IFAJ, a sueca Lena Johansson, enviou sua mensagem sobe a adesão da Rede brasileira. “É um grande prazer receber a Agrojor na rede global da IFAJ. A IFAJ está feliz em poder contar com a associação brasileira como um dos nossos 60 membros. Parabéns!”, saudou. Ela também comentou sobre a relevância do Brasil no setor agropecuário e a possibilidade de mais trocas entre as associações, bem como entre jornalistas brasileiros e estrangeiros. “O Brasil é um país agrícola muito importante e tenho certeza que será proveitoso para todos nós trabalharmos mais juntos”, completou. Do mesmo modo, Steve Werblow manifestou “o prazer de receber a Rede Brasil de Jornalistas Agro na federação”. Segundo o vice-presidente da IFAJ, a Rede Agrojor tem sido um grande modelo de como usar o Facebook, mobilização e de energia para reunir colegas em uma nação grande e diversificada como o Brasil. “Foi muito emocionante ter Daniel no Congresso, tanto como membro da Master Class do IFAJ/Corteva quanto para representar o Brasil pessoalmente enquanto os delegados votaram a adesão da Rede na federação. Estou ansioso para aprender com os membros da Rede e ver colegas brasileiros se beneficiando da afiliação da Rede ao IFAJ. Bem vindos, amigos!”, sinalizou. Congresso IFAJ O Congresso IFAJ 2022 recebeu mais de 300 jornalistas de ao menos 45 nacionalidades para seis dias de visitações in loco sobre a agropecuária dinamarquesa e convívio entre profissionais do jornalismo na região de Vejle, Jutlandia, Dinamarca. O jantar de abertura, no dia 27 de junho, teve lugar para o anúncio da tradicional premiação das melhores peças jornalísticas em texto, vídeo e imagem e, especialmente, para discursos importantes. Além das palavras da posse oficial da nova presidente da IFAJ, Lena Johansson, a presidente da delegação da Ucrânia, Larysa Guk, fez um relato emocionante sobre a guerra com a Rússia. A partir da terça-feira, dia 28 de junho, os jornalistas foram divididos em quatro grupos para cinco dias de visitações temáticas, que totalizaram 20 excursões e cerca de 50 destinos entre propriedades rurais, empresas e cooperativas ligadas à produção agropecuária. Entre os temas das visitas, “A maneira dinamarquesa de lidar com os desafios”, “A agricultura faz parte da solução”, “Produção de leite com foco no clima e bem-estar”, “Mais de 30 milhões suínos dinamarqueses”, “Novas proteínas à base de plantas”, “Vacas amigas, mais leite”, “Agricultura de precisão”, entre outros. Os participantes também puderam assistir de workshops e palestras no próprio hotel que sediou o evento, bem como de uma feira e outros eventos de confraternização em diferentes locais do país sede. Pré-congresso, Master Class e Young Leaders Os organizadores também prepararam um tour pré-Congresso para mostrar alguns ícones da Dinamarca entre os dias 24 e 27 de junho, como a produção sustentável de alimentos, de grama para campos de futebol e de energia alternativa. Além do tour pela Dinamarca, o pré-evento contou com o IFAJ Bootcamp para dois grupos de participantes. O primeira foi o Masterclass IFAJ-Corteva Agriscience, com jornalistas e comunicadores agrícolas de países em desenvolvimento, de países membros e não membros do IFAJ. O segundo grupo foi o programa IFAJ-Alltech Young Leaders, que reconhece o potencial de liderança de jovens jornalistas e comunicadores agrícolas (com menos de 35 anos de idade) dos países membros do IFAJ. Pós-congresso Alguns participantes ainda realizaram mais uma excursão após o evento. O destino foi as Ilhas Faroé, pertencentes à Dinamarca, e incluiu visitas a unidades agrícolas, de aquicultura e de processamento, bem como o contato com a cultura do local.

Prêmio de agrojornalismo destaca profissionais do setor

A Rede Agrojor participou nesta terça (5/7), como apoiadora institucional, da entrega dos prêmios Os +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2022, evento promovido pela Jornalistas&Cia para destacar o trabalho dos jornalistas e publicações do setor. O prêmio ocorreu pelo segundo ano consecutivo, com a escolha dos ganhadores por meio de votação aberta. Compareceram ao evento os 25 jornalistas finalistas, além de representantes dos veículos indicados. Foram recebidos no restaurante Figueira Rubaiyat, em São Paulo, cerca de 100 convidados. “Apesar do sucesso do formato virtual, que contou com grande audiência durante toda a transmissão, um reconhecimento desse porte merecia uma cerimônia presencial à altura. Estamos felizes pela alta adesão a esta edição e pela oportunidade de realizar um evento com calor humano e muita emoção”, diz Eduardo Ribeiro, diretor de J&Cia e do Portal dos Jornalistas, idealizador da premiação. “Foi mais uma oportunidade de mostrarmos o trabalho de construção da Rede Agrojor. Nossa missão é trazer todos os colegas que atuam no jornalismo agro para dentro da entidade que está nascendo, para que ela seja representativa” diz Vera Ondei, presidente da Rede Agrojor. O Prêmio +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2022 foi patrocinado pela Cargill, Syngenta e Yara do Brasil, com apoios da Croplife, Mosaic Fertilizantes e Portal dos Jornalistas. No apoio institucional, além da Rede Brasil Agrojor estava a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Confira os vencedores de Os +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2022 TOP 5 – JORNALISTAS VEÍCULOS VENCEDORES EM SUAS CATEGORIAS

Rede Brasil de Jornalistas Agro é lançada durante a Agrishow

Em encontro na sala de imprensa da Agrishow 2022, a Rede Brasil de Jornalistas Agro foi lançada oficialmente no dia 27 de abril com a presença de dezenas de profissionais que atuam no agronegócio brasileiro. A apresentação contou com cinco, dos 11 diretores fundadores, que explicaram aos presentes os objetivos da Rede e como sua construção ocorreu. “A ideia da Rede surgiu em 2013, com o convite para que a jornalista Viviane Taguchi participasse do congresso mundial da IFAJ (International Federation of Agricultural Journalists), na Argentina, quando vimos a necessidade de se criar uma entidade para congregar os jornalistas brasileiros de agronegócio”, explicou a presidente da Rede Agrojor, Vera Ondei. Desde então, houve reuniões e aproximações pontuais desses profissionais e em 2020 foi criado um grupo de trabalho que deu origem à formalização da Rede, registrada oficialmente em 7 de abril de 2022, no Dia do Jornalista.  “Uma importante conquista, já realizada pela Rede, foi o aceite como integrante da IFAJ, que dará representatividade internacional para a entidade e sua importância no contexto do jornalismo agro brasileiro e mundial”, pontuou o diretor de comunicação internacional da Rede Agrojor, Daniel Azevedo Duarte. O QUE MOVE A REDE A Rede Agrojor tem um estatuto onde constam os preceitos básicos e os valores da instituição. Entre os objetivos citados estão a defesa da liberdade de expressão; a discussão e sugestão de soluções para problemas que afetam o dia a dia do jornalista que atua no segmento do agronegócio; promoção de contatos, visando a troca de experiência e informações nacional e internacional. Também fazem parte desse conjunto a promoção e o estímulo ao conhecimento, treinamento e atualização de seus membros de forma colaborativa; organização de eventos nacionais e internacionais e representatividade em eventos do agro; e produção de conteúdo relacionado às áreas de interesse e às atividades da entidade. Durante o lançamento foi entregue uma carta aberta aos presentes, assinada pela diretoria, com informações sobre a Rede e os primeiros passos para a adesão dos jornalistas de agro. “É importante termos a participação de todos os jornalistas que atuam no agro, os de redação, assessoria de imprensa, comunicação corporativa e mídias sociais”, enfatizou a secretária da Rede, Mariele Previdi. A REDE NASCE PLURAL Enio Campoi, suplente da diretoria de comunicação nacional, salientou a pluralidade que a rede pretende ter e como seus próximos passos devem contar com a participação democrática de todos os membros. A diretora de comunicação nacional da Rede, Flávia Romanelli, explicou de que forma a entidade foi criada, quais os passos legais para a sua constituição e como deve ser seu funcionamento de agora em diante. “O site  www.redeagrojor.com.br  está em fase final de construção e em breve iniciaremos a adesão dos associados e uma agenda de atividades.” Para os jornalistas interessados em integrar a rede, abaixo consta um formulário de intenção. Esperamos por você – https://forms.gle/c9znQRtZw1HdyPp39 Diretoria fundadora: Presidente: Vera Ondei Vice-presidente nacional:  Ariosto Mesquita Vice-presidente internacional: Joana Colussi Secretária: Mariele Previdi Suplente de secretário: Luiz Henrique Pitombo Diretora de comunicação nacional: Flávia Romanelli Suplente de diretor de comunicação nacional: Enio Campoi Diretor de Comunicação Internacional: Daniel Azevedo Duarte Membros do Conselho Fiscal: Lúcia Achutti, Viviane Taguchi e Flávia Tonin