IFAJ

Desconhecimento e equívocos travam a comunicação do agro brasileiro

Ao longo de pouco mais de três décadas atuando na área de comunicação e, eventualmente, no marketing (tenho as duas formações), vi muita gente necessitando de uma coisa, mas comprando outra (e vice-versa). No âmbito da comunicação, existe ainda muito desconhecimento sobre o que é publicidade e como funciona o jornalismo, por exemplo. Isso vale para cidadãos, pequenas empresas e até grandes conglomerados. No agro, esta confusão não é diferente e possivelmente seja mais acentuada em virtude das fortes necessidades que diversas cadeias produtivas têm em informar e colocar seus produtos nos mercados interno e externo. Quando o assunto é comunicação e marketing, o segmento vira e mexe considera um como sinônimo do outro. E não é assim. Isso não quer dizer que o marketing e a comunicação não possam trabalhar juntos. Ao contrário.  Em inúmeras situações é o que acontece, pois se complementam e se apoiam em vários aspectos. Mas a não compreensão de suas funções e aplicações específicas tende a levar ao mal uso e dispêndio financeiro. Eu já vi iniciativa com orçamento de R$ 18 milhões para “mudar a imagem do agro”. Pura utopia! O dinheiro foi embora e nada aconteceu. Além disso, eu me preocupo muito quando “pitacos” decisivos sobre ações de promoção da imagem do agro brasileiro são dados por quem não tem a vivência no campo e nunca ‘pisou em bosta de vaca’! É bom esclarecer que no escopo empresarial, boa parte das vezes a comunicação atua dentro da aba do marketing. No entanto, existem muitas organizações com organogramas fixando a comunicação diretamente ligada à diretoria/presidência, ficando o marketing junto à diretoria comercial. Marketing e venda A definição mais simples e objetiva que conheço (e adoto) para marketing é “fazer você comprar de mim”. Podemos, portanto, entender que o marketing trabalha para viabilizar a venda, seja de um produto, de um serviço ou mesmo de uma ideia. Na política, por exemplo, busca convencer você a ‘comprar’ um programa partidário, de governo e/ou a imagem/conceito de um candidato. Em muitas situações este procedimento precisa se repetir para atingir um objetivo. É o caso do marketing no agro.  Ele é ferramenta fundamental, por exemplo, para que o mercado compre a ideia do perfil sustentável da pecuária brasileira. Tanto para quem está lá fora (mercados internacionais) quanto aqui dentro (consumidor brasileiro). Vencida esta etapa, o marketing continua atuando para vender a mercadoria (carne, sobretudo) atrelada à sua origem e condições de produção. Comunicação e reputação Mas experimente vender algo que esteja com a imagem maculada, fraca, péssima ou com nenhuma reputação. Será complicado! Antes de qualquer coisa é necessário botar em campo os recursos da comunicação (dentre eles as habilidades dos profissionais de publicidade e propaganda e de jornalismo, por exemplo). É bom deixar claro que criar reputação para um produto, serviço ou ideia, não funciona de forma pontual. Exige um processo, ou seja, não se faz do dia para a noite e deve ser uma constante. Já vi muito negócio dispensando a comunicação para se arrepender no primeiro ‘incêndio’. A comunicação vai muito além do que funcionar como bombeiro em gestão de crise. Além disso, pressupõe uma via de mão dupla de informações. Do emissor para o receptor e o retorno deste para o emissor (feedback). Portanto, pra vender bem, reputação é fundamental. “Mas Ariosto, meu produto é bom. Já temos mais de 100 mil seguidores no Instagram”. Popularidade é coisa boa, mas não significa necessariamente reputação e respeito. Além disso, seguidores e likes em redes sociais são termômetros efêmeros, recomendáveis para uma leitura de momento. O “social mídia” é uma nova peça da engrenagem, mas longe de ser a solução. Atende uma natural e justa demanda das organizações para se manterem vivas e ativas nas mais diversas plataformas digitais, desde que se tenha conteúdo original e estratégico à disposição. Por isso é importante que as organizações profissionalizem sua comunicação. Para galgar e manter prestígio, renome e assegurar um fluxo transparente de informações entre a marca e a sociedade, quem já trabalhou com bons profissionais não abre mão da sua assessoria de imprensa. Do empresário ao jogador de futebol; do médico ao artista; do frigorífico ao produtor rural (sim, seja agricultor ou pecuarista – pessoa física ou jurídica). Converso e convivo com muitos produtores. É praticamente consenso entre eles de que o agro brasileiro consegue até se comunicar entre si (dentro da porteira, por exemplo), mas com a sociedade, ainda é um desastre. O assunto é amplo, importante e não se pode esgotá-lo em um artigo. É fundamental o debate e os esclarecimentos. Lá fora ainda existe uma visão por vezes demoníaca sobre alimentos produzidos no Brasil. Nosso agro precisa fazer a sua parte e investir em reputação. Texto por Ariosto Mesquita Ariosto é jornalista, pós-graduado em Administração de Marketing e Comércio Exterior e mestre em Produção e Gestão Agroindustrial. É consultor de comunicação, colaborador da Revista DBO, membro fundador da Agrojor (Rede Brasil de Jornalistas Agro) e ex-professor de Comunicação (UFMS, Estácio de Sá, UCDB e UNIP)

IFAJ anuncia vencedores de prêmio de jornalismo durante congresso

Entre os dias 14 e 18 de agosto, aconteceu em Interlaken, na Suíça, o Congresso Mundial da IFAJ, entidade à qual a Agrojor é filiada. Durante o evento, foram anunciados os 10 vencedores dos prêmios Star Prize, promovidos e entregues pela instituição. O número de categorias aumentou de cinco para 10 nesta edição, dobrando também o número de premiados.  A premiação é aberta aos jornalistas do mundo todo, desde que sejam associados à alguma entidade filiada à IFAJ, que hoje conta com mais de 5.000 associados em cerca de 60 países. O prêmio foi criado como uma forma de reconhecer a qualidade das reportagens produzidas sobre o agronegócio e o universo rural. Houve dois tipos de categoria, uma considerando os temas centrais das reportagens e o outro, os meios por onde foram publicadas essas reportagens (independente do tema). Sendo assim, as categorias foram: Inovação; Sustentabilidade; Tecnologia; Comércio; Economia ou Questões Globais; Cultura Rural; Fotografia; Impresso; Vídeo; Áudio e Mídias digitais. Vencedores Na categoria reportagem Escrita, o canadense Matt McIntosh foi o vencedor, com a reportagem “Lake Erie is full of algae again”, ou, “O Lago Erie está repleto de algas novamente”, que foi publicado no portal The Narwhal. Segundo Addy Rossi, secretário geral da IFAJ, “a reportagem escrita por Matt é um grande exemplo de uma pesquisa profunda e do impacto de uma escrita bem-feita”. Rossi ainda completou, “esse trabalho realmente merece um Star Prize, que celebra o melhor agrojornalismo no mundo”. Os jurados dessa categoria foram John Morris, do Canadá, Markus Rediger, da Alemanha, e Melina Griffin, do Paraguai. Confira a matéria na íntegra clicando aqui. _________________________________________________________________________ Entre as reportagens em vídeo, Nanette Giovaneli, da Argentina, ficou com o prêmio. A jornalista produziu a reportagem chamada “Amadas: Histórias de mujeres de campo”. Segundo os jurados desta categoria, “foi filmado de uma maneira muito bonita e foi bem pesquisado, com uma apresentação informativa e cativante. “ O ritmo é bom. Tem boas entrevistas, com personagens impressionantes. Além disso, a interação da apresentadora com a família foi muito natural, o que é uma habilidade muito útil.” Os responsáveis por escolher o vencedor desta categoria foram o documentarista Ian Petrie, aposentado da CBC (Canal de TV canadense); Ken Rundle, da Universidade de Agricultura da Escócia; e a jornalista freelancer Prue Adams, que fez parte da ABC (canal de TV australiano). Confira a reportagem na íntegra clicando aqui. _________________________________________________________________________ Na categoria Mídias Digitais, mais um canadense foi premiado. Dessa vez, Trevor Bacque, com a reportagem “Potatoes from farm to table”, ou, “Batatas da fazendo para a mesa”, publicado no Canadian Food Focus. “A reportagem escrita por Trevor entrega uma visão interna importante, utilizando um amplo leque de ferramentas unidas em uma plataforma digital, para dar à sua audiência uma experiência mais completa” disse Rossi. Ele ainda completou dizendo que “esse é um grande exemplo do poder de uma grande reportagem e do uso hábil dos recursos digitais”. Os jurados desta categoria foram os mesmos que julgaram o melhor vídeo._________________________________________________________________________ O premiado na categoria de fotografia foi o austríaco Juergen Pistracher com a foto intitulada “First Milk, Then Paint”, ou, “Primeiro o leite, depois a tinta”. Segundo Rossi, “a fotografia de Juergen Pistracher ilustra perfeitamente a habilidade de um ótimo fotógrafo de capturar a emoção e a ação em um momento no tempo. É um jornalismo agro de alto nível”. Os jurados para esta categoria foram a canadense Janice Thoroughgood, o neozelandês Johnnie Belinda Cluff, e o norte-americano Greg Lamp. _________________________________________________________________________ Para fechar as categorias de plataformas, o prêmio de melhor reportagem de áudio foi vencido pela britânica Jane Craigie, proprietária da Jane Craigie Marketing. Jane produziu o podcast “Sustainable Farming: In Cities, Cotton and For Nature” ou “ Agricultura sustentável: em cidades, algodão e para a natureza”.  O podcast faz parte de uma série de programas de áudio, intitulada “The science behind your salad”, ou, “A ciência por traz da sua salada”, patrocinada pela BASF. De acordo com os jurados, o podcast é “um episódio lindamente elaborado, com sons envolventes do local e entrevistas muito bem conduzidas. Um bom uso do som ambiente e com duas histórias diferentes e fortes, com ótimos entrevistados.” A decisão do vencedor desta categoria ficou novamente com o trio composto por Ian Petrie, Ken Rundle e Prue Adams. Escute o podcast na íntegra aqui._________________________________________________________________________ Passando para as premiações temáticas, o canadense Trevor Bacque adicionou mais um prêmio ao seu portfólio, dessa vez na categoria Inovação, visto que também foi premiado em Mídias Digitais. A reportagem  de Bacque, publicada no Grains West, se chama “Digital Domain; Non-Traditional Grain Marketing Gains Momentum” ,ou, “Domínio digital: marketing de grãos não-tradicional ganha força”. De acordo com os jurados, o texto demonstra “uma pesquisa profunda e muito bem explicada, ilustrando um mercado em desenvolvimento, além de ótimos insights”. O júri desta categoria foi formado por Andy Castillo, do Farm Progress Estados Unidos, e Hansjürg Jäger, da Suíça. Confira o texto na íntegra aqui. _________________________________________________________________________Já na categoria que abrange os temas Comércio, Economia e Questões Globais, o vencedor foi Todd Hultman, dos EUA.  Hultman levou o prêmio com o texto “Are Russian Farmers Outcompeting the World or Is Something Else Going On?”, ou, “Agricultores russos de trigo estão superando o resto do mundo ou tem algo a mais acontecendo?”, que foi publicado no portal DTN/The Progressive Farmer. Para Rossi, Hultman utiliza bem a mídia digital em sua jornada. “ O texto traz os leitores para uma exploração profunda e minuciosa em um tópico muito complicado, além de utilizar muito bem o poder das mídias digitais para contar uma história de uma maneira cativante”, disse Rossi. Nesta categoria, os jurados foram a sueca Lena Johansson, Presidente da IFAJ, e Hansjürg Jäger, da Suíça. Leia o texto na íntegra aqui. _________________________________________________________________________ Dentre as reportagens que abordaram o tema de Cultura Rural, a vencedora foi Petra Jacob, do Reino Unido, com a reportagem “Sheep farming at the end of the world”, ou, “A criação de ovinos no fim do mundo”, no jornal The Furrow. “O texto

IFAJ cria Fundação para fortalecer jornalismo agro globalmente

Com sede no Reino Unido, nova entidade facilitará relacionamento com parceiros, execução de projetos e acesso a recursos Após 8 anos de esforços, a Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas (IFAJ, sigla em inglês) recebeu, em outubro de 2023, a aprovação da Comissão de Caridade do Reino Unido para a criação da Fundação Global para o Jornalismo Agrícola (GFAJ). A GFAJ levará o trabalho de 67 anos da entidade global dos jornalistas especializados a uma condição ainda mais efetiva graças ao modelo institucional que facilita relacionamento com novos parceiros, execução de projetos e acesso a fontes de recursos. “São ótimas notícias em diversos sentidos”, diz o tesoureiro, Adrian Bell, que, com o vice-presidente Steve Werblow, têm liderado o Presidium da IFAJ para a criação da Fundação. Segundo ele, a GFAJ aumentará as possibilidades da entidade de jornalistas agrícolas em proporcionar melhoria profissional a colegas a fim de potencializar o impacto da entidade e a contribuição da profissão em todo o mundo. “A Fundação Global para o Jornalismo Agrícola é nada menos que a IFAJ 2.0 – uma versão maior, melhor e mais brilhante daquilo em que já temos um papel na construção”, resume Adrian. Registro no Reino Unido A escolha da IFAJ pela Comissão de Caridade do Reino Unido teve dois motivos principais. O primeiro foi o de que a instituição é considerada um dos melhores e mais exigentes reguladores do mundo para entidades de caridade. “Se por um lado isso reforça a credibilidade da GFAJ, por outro, essa reputação de excelência da Comissão certamente aumentou o nível de exigência e o tempo necessário para considerar a candidatura e conseguir a aprovação”, admite Adrian. Já o segundo motivo diz respeito ao fato de que o Reino Unido tem regras sobre administração deste tipo de fundação que permitem aos curadores – ou trustees – não serem residentes no país. Deste modo, membros de associações filiadas à IFAJ de outros países, que não o Reino Unido, poderão também integrar a gestão da Fundação Global para o Jornalismo Agrícola. Próxima etapa: eleições de curadores O conselho da GFAJ será composto por 11 curadores. O Tesoureiro eleito da IFAJ ocupará um assento para garantir o alinhamento da supervisão financeira entre as duas organizações, enquanto os restantes 10 assentos serão eleitos. Destes, sete serão preenchidos por membros das 67 associações nacionais membras da IFAJ, como é o caso da Rede Brasil de Jornalistas Agro (Rede Agrojor). Os três restantes serão de fora da IFAJ. “A intenção é atrair vozes externas, como jornalistas não agrícolas, políticos, especialistas em educação e desenvolvimento agrícola, ou especialistas em angariação de fundos. Queremos que a GFAJ tenha um conselho plural que possa impulsionar a instituição de caridade com paixão, integridade e propósito”, declara Adrian. As primeiras eleições para a Fundação Global para o Jornalismo Agrícola ocorrerão de forma on line durante o Congresso da IFAJ de 2024 na Suíça. A Rede Agrojor indicou seu diretor de Relações Internacionais, Daniel Azevedo Duarte, para a posição.

IFAJ leva jornalista brasileiro para congresso em Rotterdam

A IFAJ (Federação Internacional de Jornalistas Agro), entidade da qual a Rede Brasil de Jornalistas Agro (Rede Agrojor) é filiada, escolheu um brasileiro que está no grupo de 15 jornalistas de vários países membros para participar do Congresso Mundial de Sementes, entre esta segunda-feira (27) e quarta-feira (29).  Faz parte do grupo o jornalista Daniel Azevedo, editor da Agrofy no Brasil e associado da Rede Agrojor. As inscrições para concorrer à vaga se encerraram no dia de 29 de março de 2024, com divulgação feita pelo grupo de whatsapp da Rede Agrojor. O congresso é organizado pelo International Seed Federation (ISF), entidade criada em 1924 e com sede na Suíça, da qual o Brasil também faz parte por meio da Associação Brasileira dos Produtores de Sementes (Abrasem).   O congresso é o principal evento anual do setor e atrai todos os anos cerca de 1.500 delegados de todo o mundo. Em geral, diretores, CEOs e tomadores de decisão das principais organizações da indústria mundial de sementes. É, também, um espaço para compartilhar conhecimentos da indústria, pesquisa, tecnologias e negociações.  Para os interessados em assistir às palestras e seminários, o congresso mantém um canal no Youtube que pode ser acessado aqui. E se você for um jornalista do agro e ainda não é um associado à Rede Agrojor, filie-se.

Participe do Star Prize 2024, prêmio da IFAJ, a federação global de jornalistas agro

A IFAJ (Federação Internacional dos Jornalistas Agrícolas), entidade global da qual a Rede Agrojor (Rede Brasil de Jornalistas Agro) faz parte, anunciou os prazos e as novas categorias do Star Prize 2024. O concurso global reconhecerá os melhores trabalhos do mundo do jornalismo agro em 2023.O Star Prize deste ano conta com novos formatos, mais possibilidades e novas categorias. A partir desta edição, todos os jornalistas que pertençam a uma entidade associada à IFAJ em situação regular poderão participar. Desta forma, a IFAJ amplia o universo de histórias e produções elegíveis. Também não há mais limite para o número de participantes de cada associação nacional. Agora, todos têm a oportunidade de serem escolhidos como os melhores do mundo na área do jornalismo agropecuário na qual atuam. E mais, pela primeira vez, entre os vencedores de todas as categorias, a IFAJ vai anunciar o “Jornalista do Ano”. Leia também: Quem são os jornalistas vencedores do prêmio Star Prize 2023 Jornalistas integrantes da IFAJ vão aos Estados Unidos por meio de parceria com entidade do setor lácteo Confira abaixo, a nova estrutura de premiações por temática ou tipo de plataforma do Star Prize 2024. Por áreas temáticas, as reportagens podem ser publicadas nos formatos digital, impresso, vídeo, rádio ou foto. São elas: Mas isto não é tudo. Neste ano, no prêmio IFAJ Star Prize 2024, também serão reconhecidas as melhores reportagens, não importa sobre qual tema, nas seguintes categorias: Acesse este link para obter outros detalhes, regras e inscrição no site da IFAJ. E se você ainda não é um associado da Rede Agrojor, acesse este link e faça parte da entidade brasileira na IFAJ.

Rede Brasil de Jornalistas Agro tem sua primeira diretoria eleita

Nesta segunda-feira (11), a Rede Agrojor (Rede Brasil de Jornalistas Agro), escolheu em assembleia geral a nova diretoria da entidade para o período de 2023/24. Foi a primeira eleição da entidade que nasceu em abril de 2022 e que mantinha na sua direção o grupo fundador. Parte desse grupo permanece na diretoria executiva. Foram eleitos Vera Ondei, da Forbes, no cargo de presidente; Joana Colussi, professora e pesquisadora associada de pós-doutorado na Universidade de Illinois, em Urbana-Champaign (EUA), como vice-presidente internacional; Mariele Previdi, da Attuale Comunicação, na secretaria; Flávia Romanelli, da AgriDoce Comunicação, como diretora de comunicação nacional, e Flávia Tonin, da Flatonin Comunicação, como suplemente; mais Daniel Azevedo Duarte, da Agrofy, como diretor de comunicação internacional. Os novos jornalistas que ingressaram na diretoria executiva da Rede Agrojor foram Luiz Patroni, apresentador e editor-chefe do Canal Rural MT, como vice-presidente nacional, e Ana Sampaio, da Crop AgroComunicação, como suplente de secretaria. Para o conselho fiscal foram eleitos Altair Albuquerque, da Texto Comunicação; Marcelo Oliveira, da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal); Alessandra Mello, da AgFeed; Gisele Loeblein, do Zero Hora, e Lima Rodrigues, do Conexão Rural Brasil. Como manda o estatuto da entidade, a eleição da nova diretoria foi realizada por meio de uma plataforma juridicamente reconhecida, no caso a SIP Soluções, especializada em votação online, híbrida e presencial. Filiada à IFAJ (Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas), a Agrojor conta atualmente com 75 jornalistas associados. Presente em 60 países, a IFAJ possui cerca de 6.000 agrojornalistas. 

Quem são os jornalistas vencedores do prêmio Star Prize 2023

A IFAJ (Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas), anunciou durante o seu Congresso Mundial 2023, realizado em Alberta, no Canadá, evento encerrado no dia 2 de julho, os ganhadores dos prêmios IFAJ Star Prize nas categorias escrita, vídeo, mídia digital, áudio e fotos. A premiação da IFAJ contempla jornalistas do mundo todo e que fazem parte das entidades nacionais. O prêmio foi criado para reconhecer a excelência em reportagens sobre temas agrícolas em todo o mundo. A RedeAgrojor (Rede Brasil de Jornalistas Agro), filiada à IFAJ desde 2022, ano em que a entidade foi aceita em assembleia, participou das reuniões de comitês de forma online. Atualmente, a Rede Agrojor conta com 63 associados de todo o país.  Com foco em desenvolvimento profissional e networking internacional, a IFAJ reúne cerca de 5.000 jornalistas de 62 países. Confira abaixo quem foram os jornalistas ganhadores nas quatro categorias do Star Prize 2023: IFAJ Star Prize for Print  – O vencedor da categoria foi Thomas Weber, da Áustria, por “Zurück Zum Ursprung” (“De volta à origem”), publicada na revista Biorama 78. A reportagem mostra uma família de fazendeiros que vive da pecuária leiteira, mas que tem entre seus membros – o mais jovem deles – é um ativista da causa vegana e pelos direitos dos animais. Um dos jurados do prêmio destaca as habilidades de reportagem de Weber ao abordar esse conflito, “especialmente usando citações de membros da família para dar sentido ao problema geral”. Confira a reportagem neste link “O Star Prize celebra o poder da pesquisa excelente e da ótima narrativa”, diz Adalberto Rossi, secretário-geral do IFAJ. “Como vencedor do IFAJ Star Prize, Thomas Weber pode realmente dizer que seu trabalho é o melhor do mundo.” Os jurados para as reportagens escritas foram John Morriss, do Canadá, e Markus Rediger e Ingold Jonas, ambos da Suíça. IFAJ Star Prize for Video – A produtora croata Tamara Buban e sua equipe foram os vencedores da categoria, com uma série de documentários sobre agricultura sustentável chamada Dulum zemlje (Dulum da Terra) e disponível no YouTube. De acordo com os jurados, a série – destinada a jovens espectadores com sonhos de agricultura sustentável – é um “documentário lindamente filmado e editado com forte talento carismático”. Conta, também, em um dos episódios, uma “história maravilhosamente envolvente e divertida, além de uma trilha sonora excelente”. Confira o vídeo neste link. “Dulum zemlje é um exemplo maravilhoso da conexão entre agricultura, alimentação, beleza e a experiência humana”, diz Rossi. A avaliação dos trabalhos em vídeo foi coordenada por Leigh Radford, um veterano de longa data da Australian Broadcasting Corporation, contando com Ian Petrie, do Canadá; Prue Adams, da Austrália, e Ken Rundle, do Reino Unido. IFAJ Star Prize for Digital Media – A vencedora da categoria foi Jane Craigie, da Jane Craigie Marketing, do Reino Unido. O trabalho de Craigie, “Growing Cotton With Blockchain” (Cultivo de algodão com Blockchain), uniu a história do algodão e do blockchain por meio de uma combinação de podcast, episódio denominado “The Science Behind Your Salad”, da BASF, mais artigos online e infográficos, entre outros recursos. De acordo com os jurados, o projeto “mostra o quanto uma apresentação digital imaginativa e bem produzida pode comunicar” e apontou que ela foi “a inscrição mais completa nesta categoria que já tivemos”. Confira neste link o conteúdo em áudio e o escrito. “O mundo está recorrendo a recursos on-line para obter informações, e repórteres criativos estão usando o poder da mídia digital para fornecer informações e contexto a um público ansioso”, afirmou Rossi. A avaliação dos trabalhos também foi coordenada por Leigh Radford, com Ian Petrie, Prue Adams e Ken Rundle. Star Prize for Audio – Os jornalistas canadenses Trevor Bacque e Ian Doig foram os vencedores da categoria Áudio com o episódio “Super Friends”, veiculado no GrainsWest Podcast. De acordo com os avaliadores, o episódio é “um relatório abrangente sobre um tópico interessante… bem pesquisado”. Confira neste link o podcast. “‘Super Friends’ é um excelente exemplo do poder do formato de podcast para fornecer informações importantes e detalhadas aos agricultores e outros públicos agrícolas”, disse Rossi.  A comissão julgadora também foi formada por Radford,  Petrie, Adams e Rundle. IFAJ Star Prize for Photography  – A premiação para fotografia contempla as divisões Pessoas, Paisagem e Produção. Para o tema Pessoas, o ganhador foi o canadense Lorne McClinton, da The Furrow, em Ontário. A foto chamada “Alta temporada para Wendy Hogarth e Murray Johnson, proprietários da Fazenda e Vinícola Muskoka Lakes em Bala, Ontário”, mostra o casal em mar de uvas.  Confira a imagem neste link. A vencedora da categoria Paisagem foi a australiana Lisa Alexander, capturada por drone. A foto “The Channel Country Comes Alive”, como relata um dos jurados, faz uma “captura incrível de luz, cor e natureza”. Confira a imagem neste link. Juergen Schmuecking, da Áustria, venceu a categoria Produção com a imagem “Colheita no Caribe”, que, segundo os avaliadores, mostra uma “bela textura da cana e pela cor”. Confira a imagem neste link. “A fotografia tem um impacto emocional e intelectual imediato, o que a torna uma ferramenta tão poderosa para contar a história da agricultura”, observou Rossi. Os jurados para o bloco de imagens foram Johnnie Belinda Cluff, da Nova Zelândia; Kurt Lawton, dos Estados Unidos, e Janice Thoroughgood, do Canadá. Se você ainda não é associado à Rede Agrojor, clique aqui e faça parte da comunidade brasileira filiada à IFAJ

Saiba o que o comitê global da IFAJ decidiu no congresso do Canadá

O Congresso IFAJ 2023 (Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas), que terminou ontem (2/7), no Canadá, realizou a reunião mensal do Comitê de Países Membros e a Assembleia Geral anual, nas quais a Rede Agrojor participou de forma virtual. Os encontros apresentaram iniciativas da IFAJ, como o novo Código de Conduta, que coube à Lena Johansson, presidente da IFAJ explicar os detalhes; os canais de comunicação, com vice-presidente Steve Werblow, e as contas da entidade pelo tesoureiro Adrian Bell. Os balanços anuais foram aprovadas por unanimidade. “A IFAJ quer estimular uma participação cada vez maior das associações nacionais e tem diversas formas de comunicação para aproximar os colegas jornalistas, a fim de construir relacionamento. É uma porta de entrada para interagir com outros profissionais do mundo todo”, diz Daniel Azevedo, diretor internacional de comunicação da Rede Agrojor, que no congresso da IFAJ de 2022 também representou o Brasil durante os eventos oficiais. Além disso, o secretário-geral, Addy Rossi, também destacou o Star Prize, uma premiação internacional para membros das associações nacionais filiadas à IFAJ, reforçando o convite a jornalistas de todo o mundo. O concurso tem edições anuais e as categorias aceitas são foto, texto, audio e vídeo. Os jornalistas brasileiros também podem participar, via Rede Agrojor, já que os textos são traduzidos. “Convido a todos a participar do Star Prize. Tenho certeza que trabalhos de colegas brasileiros podem ser reconhecidos entre os melhores do mundo agro”, afirma Azevedo.

Congresso Mundial da IFAJ aprova a Índia como 61º membro da entidade global

Terminou neste domingo (2), o Congresso Mundial da IFAJ (International Federation of Agricultural Journalists), em Olds, no Canadá. O evento começou com as visitas técnicas às fazendas, os chamados tours pré congresso, no dia 28 de junho. A parte orgânica, com as palestras e as reuniões de comitês, começaram no dia 30 de junho.  Participaram do evento cerca de 200 jornalistas de 40 países associados à IFAJ e um grupo de jornalistas convidados para o que a entidade chama de “Young Leader’s training”.  “Espero que esses jornalistas saibam que eles têm colegas em todo o mundo. O objetivo do congresso é para que tenhamos um espírito amigo e prestativo entre nós, para que possamos nos ajudar globalmente”, disse Lena Johansson, presidente da IFAJ e editora-chefe de política agrícola do Land Lantbruk/Land Skogsbruk, na Dinamarca, em conversa com a Rede Brasil Agrojor. Lena contou que foram dias corridos, mas de muito conteúdo e que a formação dos jornalistas é cada vez mais necessária para o agro. “O jornalismo agrícola vem ganhando uma importância maior nos últimos tempos, por causa da instabilidade do mundo, das mudanças climáticas e da necessidade de garantir a segurança alimentar”, afirmou Lena. “Segurança alimentar, agricultura sustentável e liberdade de imprensa são os temas que precisam estar na agenda.” O congresso também serviu para que os representantes das entidades ligadas à IFAJ dessem o aval para a inclusão da Índia como membro da entidade, como ocorreu com o Brasil em 2022.  A Associação de Jornalistas Agrícolas da Índia (AJAI), também com o apoio do Brasil, é o 61º membro aceito pela IFAJ. Em comunicado enviado à Rede Agrojor, Mejukanal Dominic, presidente da AJAI, disse: “Sabemos que nossa adesão é uma responsabilidade que certamente inspirará, o que nos motivam a trabalhar com muito mais empenho e dedicação para fazer a AJAI e a IFAJ nomes de peso no mundo da agricultura e do jornalismo, especialmente na maior democracia do mundo, a Índia”. Os próximos quatro congressos mundiais da IFAJK já tem suas sedes definidas: Suíça (2024), Israel (2025), Kenya (2026) e Croácia (2027).

Congresso Mundial da IFAJ começa hoje no Canadá

Começa nesta terça-feira (27/6), em Olds, município canadense localizado na província de Alberta, o Congresso Mundial da IFAJ, a Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas, entidade da qual a Rede Brasil de Jornalistas Agro faz parte desde o congresso de 2022, quando a entidade foi aceita em assembleia. “Neste ano ainda não foi possível a presença da Rede Brasil de Jornalistas no congresso anual porque estamos construindo a entidade, inclusive do ponto de vista monetário. Ainda não temos caixa para um investimento desse porte”, diz Vera Ondei, presidente da Rede Agrojor. “Mas estamos em contato permanente com a IFAJ e apostamos que para os próximos anos a Rede Agrojor terá estatura suficiente para se fazer representar.” No início deste ano, enquanto preparava o evento, a atual presidente da IFAJ, Lena Johansson, falou sobre a importância de jornalistas de um país conhecerem como funciona o agro em outro país. “Como tenho viajado muito e visto agricultores em vários países. Eles têm muito em comum, mas também têm muitas diferenças”, disse Johansson, que participou do congresso de Guelph, em 2011, também no Canadá.   A agenda do congresso deste ano é dividida em duas partes: uma temática, com vários assuntos em pauta, e outra de tours por propriedades rurais. Alberta é um importante polo de produção para o país, com 20 milhões de hectares de terras agricultáveis, equivalentes a 34% do território e onde estão 71% das terras irrigadas desse país. Há uma forte presença de bovinos, aves, produção de mel e vegetais na produção local. Entre os palestrantes do congresso estão, por exemplo, Rosie Thoni, líder de relações públicas e conteúdo dos EUA para AdFarm, que vai falar sobre a sua experiência em comunicação, e Jessika Guse, editora da Glacier FarmMedia, membro da Alberta Farm Writers’ Association (AFWA) e da Canadian Farm Writers’ Federation (CFWF). Ela é uma das três copresidentes do Congresso Mundial da IFAJ de 2023.  Entre os produtores na lista de palestrantes está Ken Coles, que vai compartilhar sua experiência como Nuffield Scholar de 2022, um produtor com fazenda em  Coaldale, também em Alberta. E também profissionais como Jennifer Laewetz, membro da George Gordon First Nation, analista de políticas e de comunicação pela Universidade de Saskatchewan, defensora da autodeterminação e da política indígena em todo o Canadá. Não por acaso, também está entre os palestrantes William (Billy) Morin Nahtokitopi (Sacred Rider), eleito o chefe mais jovem da história moderna da nação Enoch Cree, em 2015.

Webinar -Jornalismo Agro Internacional: A profissão e o trabalho em outros país

A Rede Brasil de Jornalistas Agro (Agrojor) promove nesta sexta-feira (20) webinar com a jornalista Lena Johansson, presidente da Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas (IFAJ). A IFAJ reúne jornalistas do agro de 56 países, entre eles o Brasil. Lena é a primeira mulher a se tornar presidente da IFAJ. Ela é sueca e editora-chefe de política da Land Lantbruk, LRF Media, além de trabalhar como jornalista e comunicadora há 40 anos, dos quais os últimos 30 como jornalista agrícola. No webinar, que terá legendas simultâneas em português, Lena vai contar como é o trabalho do jornalismo agro em outros países e como é o dia a dia dos profissionais que se dedicam à atividade. Acesse nosso canal do Youtube – https://www.youtube.com/@redebrasildejornalistasagr9587

Prorrogação do prazo para concorrer ao IFAJMasterClass

A Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas (IFAJ) estendeu as inscrições para o Master Class 2023 IFAJ/Corteva. O novo prazo de inscrição vai até 31 de dezembro de 2022. O programa reúne #jornalistas #agrícolas e #pecuários de vários países para o desenvolvimento profissional, networking e treinamento de liderança em um Boot Camp exclusivo que inclui workshops e visitas às fazendas. Os participantes do #IFAJMasterClass – selecionados por um painel internacional de juízes – também participarão do Congresso Mundial #IFAJ2023 em Olds, Alberta, Canadá, de 27 de junho a 3 de julho de 2023. Os custos de viagem, hospedagem e inscrição são pagas por meio de uma bolsa concedida pela Corteva. Atenção:O novo prazo de inscrição é 31 de dezembro de 2022. Link para se candidatar

Rede Agrojor é aceita por unanimidade como membra da IFAJ

A Rede Agrojor (Rede Brasil de Jornalistas Agro) tornou-se formalmente integrante da IFAJ (Federação Internacional dos Jornalistas Agrícolas) após ser aceita por unanimidade durante o Congresso da IFAJ 2022, realizado na Dinamarca, entre 27 de junho e 2 de julho. Desta maneira, a associação brasileira une-se a 60 países-membros da federação internacional. A entidade, cuja origem remonta à década de 1950 em seu formato atual, visa reunir jornalistas especializados de todo o mundo com base nos valores da liberdade de imprensa, troca de experiências e conhecimentos. Na ocasião, a Rede Agrojor foi representada por seu diretor de Comunicação Internacional, Daniel Azevedo Duarte. Além do Brasil, também foram aceitas as associações representantes de outros três países, Chile, Trinidad & Tobago e Uganda. Em seu discurso durante o evento de formalização, no dia 1º de julho, o representante brasileiro agradeceu aos delegados presentes de 45 nacionalidades e afirmou o compromisso do Brasil ao integrar a IFAJ. “A palavra obrigado em português significa mais que um reconhecimento ou um agradecimento, mas também tem sentido dever. A afiliação da Rede Agrojor traz para mim um sentimento de obrigação em retribuir a mesma abertura a colegas de outros países e também preservar os valores da IFAJ, como a liberdade de imprensa. Muito obrigado!”, disse. A cerimônia foi conduzida por integrantes da nova diretoria da IFAJ, o estadunidense Steve Werblow, no cargo de vice-presidente; o argentino Addy Rossi, reeleito secretário-geral; e o britânico Adrian Bell, reempossado tesoureiro, e contou com mais de 100 participantes no auditório principal do Hotel Vingsted. Boas-vindas A presidente da IFAJ, a sueca Lena Johansson, enviou sua mensagem sobe a adesão da Rede brasileira. “É um grande prazer receber a Agrojor na rede global da IFAJ. A IFAJ está feliz em poder contar com a associação brasileira como um dos nossos 60 membros. Parabéns!”, saudou. Ela também comentou sobre a relevância do Brasil no setor agropecuário e a possibilidade de mais trocas entre as associações, bem como entre jornalistas brasileiros e estrangeiros. “O Brasil é um país agrícola muito importante e tenho certeza que será proveitoso para todos nós trabalharmos mais juntos”, completou. Do mesmo modo, Steve Werblow manifestou “o prazer de receber a Rede Brasil de Jornalistas Agro na federação”. Segundo o vice-presidente da IFAJ, a Rede Agrojor tem sido um grande modelo de como usar o Facebook, mobilização e de energia para reunir colegas em uma nação grande e diversificada como o Brasil. “Foi muito emocionante ter Daniel no Congresso, tanto como membro da Master Class do IFAJ/Corteva quanto para representar o Brasil pessoalmente enquanto os delegados votaram a adesão da Rede na federação. Estou ansioso para aprender com os membros da Rede e ver colegas brasileiros se beneficiando da afiliação da Rede ao IFAJ. Bem vindos, amigos!”, sinalizou. Congresso IFAJ O Congresso IFAJ 2022 recebeu mais de 300 jornalistas de ao menos 45 nacionalidades para seis dias de visitações in loco sobre a agropecuária dinamarquesa e convívio entre profissionais do jornalismo na região de Vejle, Jutlandia, Dinamarca. O jantar de abertura, no dia 27 de junho, teve lugar para o anúncio da tradicional premiação das melhores peças jornalísticas em texto, vídeo e imagem e, especialmente, para discursos importantes. Além das palavras da posse oficial da nova presidente da IFAJ, Lena Johansson, a presidente da delegação da Ucrânia, Larysa Guk, fez um relato emocionante sobre a guerra com a Rússia. A partir da terça-feira, dia 28 de junho, os jornalistas foram divididos em quatro grupos para cinco dias de visitações temáticas, que totalizaram 20 excursões e cerca de 50 destinos entre propriedades rurais, empresas e cooperativas ligadas à produção agropecuária. Entre os temas das visitas, “A maneira dinamarquesa de lidar com os desafios”, “A agricultura faz parte da solução”, “Produção de leite com foco no clima e bem-estar”, “Mais de 30 milhões suínos dinamarqueses”, “Novas proteínas à base de plantas”, “Vacas amigas, mais leite”, “Agricultura de precisão”, entre outros. Os participantes também puderam assistir de workshops e palestras no próprio hotel que sediou o evento, bem como de uma feira e outros eventos de confraternização em diferentes locais do país sede. Pré-congresso, Master Class e Young Leaders Os organizadores também prepararam um tour pré-Congresso para mostrar alguns ícones da Dinamarca entre os dias 24 e 27 de junho, como a produção sustentável de alimentos, de grama para campos de futebol e de energia alternativa. Além do tour pela Dinamarca, o pré-evento contou com o IFAJ Bootcamp para dois grupos de participantes. O primeira foi o Masterclass IFAJ-Corteva Agriscience, com jornalistas e comunicadores agrícolas de países em desenvolvimento, de países membros e não membros do IFAJ. O segundo grupo foi o programa IFAJ-Alltech Young Leaders, que reconhece o potencial de liderança de jovens jornalistas e comunicadores agrícolas (com menos de 35 anos de idade) dos países membros do IFAJ. Pós-congresso Alguns participantes ainda realizaram mais uma excursão após o evento. O destino foi as Ilhas Faroé, pertencentes à Dinamarca, e incluiu visitas a unidades agrícolas, de aquicultura e de processamento, bem como o contato com a cultura do local.