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Inscrições para o Jovens Líderes IFAJ/Alltech 2025 vão até 8 de junho

A Federação Internacional de Jornalistas Agropecuários (IFAJ) e a Alltech são parceiros na realização do Programa Jovens Líderes 2025, que celebra sua 20ª edição neste ano. A iniciativa é voltada a jornalistas agro de todo o mundo, e que tenha até 35 anos de idade. O objetivo do programa é reconhecer talentos emergentes, promover capacitação internacional e fortalecer o papel das associações nacionais no jornalismo agro Os candidatos selecionados participarão de um treinamento intensivo de liderança (Boot Camp) em Nairóbi, no Quênia, entre os dias 12 e 14 de outubro, e também do Congresso Mundial da IFAJ, que ocorre de 15 a 18 de outubro na mesma cidade. Os contemplados terão isenção de taxa de inscrição no congresso, além de hospedagem e alimentação custeadas pelos organizadores. As despesas com transporte ficam sob responsabilidade dos participantes. Cada associação nacional vinculada à IFAJ, no caso do Brasil a Rede Agrojor, poderá indicar um candidato entre os inscritos. A seleção final será feita por um júri internacional, que levará em conta critérios como experiência profissional, potencial de liderança, envolvimento com o trabalho das associações, além da capacidade de comunicação em inglês. O programa IFAJ/Alltech Jovens Líderes foi criado em 2005 e já beneficiou centenas de jornalistas, promovendo o intercâmbio de experiências e incentivando o desenvolvimento de novas lideranças na cobertura do agronegócio. No ano passado foram selecionados jornalistas da Argentina, Austrália, Áustria, Alemanha, Gana, Reino Unido, Romênia, África do Sul, Suécia, Estados Unidos. As inscrições devem ser feitas até o dia 8 de junho de 2025, por meio do site oficial da federação. Os interessados devem preencher o formulário e enviar três materiais jornalísticos de sua autoria. Também é possível que as associações encaminhem diretamente seus indicados. Outras informações e o link para inscrição estão disponíveis em: www.ifaj.org/our-programmes/young-leaders

Prêmio “+Admirados da Imprensa do Agronegócio” tem 17 jornalistas da Rede Agrojor

O Prêmio “Os +Admirados da Imprensa do Agronegócio” tem 17 jornalistas da Rede Agror  entre os 50 finalistas. A relação dos ganhadores foi apresentada pela plataforma Jornalistas &Cia, promotora do evento, na tarde desta segunda-feira (20). Neste ano, para a premiação que está em sua 5ª edição, houve um aumento no número de jornalistas homenageados, de 30 para 50 profissionais.  Para chegar aos nomes, o prêmio ocorreu em duas votações onde, no primeiro turno, as indicações foram livres para a classificação dos finalistas. No segundo turno, a votação entre os finalistas definiu os TOP por categoria. Os Top5 serão conhecidos em uma cerimônia marcada para o dia 23 de junho, na capital paulista, a partir das 18h30. Confira na categoria jornalistas, onde estão os associados da Rede Agrojor, o grupo eleito entre os 50+:  1- Aleksander Horta (Notícias Agrícolas) 2- Alessandra Mello (Agfeed) 3- Angela Ruiz (Climatempo) 4- Carolina Lorencetti (Globo Rural) 5- Carolina Pastl (Zero Hora) 6- Cassiano Ribeiro (Valor Econômico/CBN) 7- Daiany Andrade (Canal Rural) 8- Divino Onaldo (Agro e Prosa) 9- Flávia Macedo (Fla do Agro) 10- Gisele Loeblein (Zero Hora) 11- Igor Savenhago (Freelancer) 12- Ingrid Alves (Record News) 13- Luiz Fernando Sá (Agfeed) 14- Marcelo Toledo (Folha de S.Paulo) 15- Mariana Grilli (Jovem Pan/Uol) 16- Pedro Costa (Terraviva/AgroMais) 17- Vera Ondei (Forbes Agro) Você ainda não faz parte da Rede Agrojor? Clique aqui e entre para esta comunidade.

Salve a data: Rede Agrojor realiza nesta terça workshop sobre mídias em transformação

Nesta terça-feira, 20 de maio, a  Rede Brasil de Jornalistas Agro (Rede Agrojor) promove o workshop “Jornalismo em Movimento: Como as mudanças estão transformando as mídias”. A ideia é debater os impactos das transformações tecnológicas, de linguagem e de modelo de negócios na cobertura jornalística do agronegócio. Participam do debate dois profissionais com atuação destacada no jornalismo do setor: Cassiano Ribeiro, editor executivo da Globo Rural e do Valor Econômico, além de comentarista na rádio CBN, e Luiz Fernando Sá, diretor editorial e sócio da plataforma AgFeed, voltada  à cobertura de negócios, finanças e inovação no agro. Entre os temas que serão abordados estão o processo de digitalização de veículos tradicionais, como a Globo Rural, a busca por novos formatos de conteúdo e a ampliação da presença em canais digitais. Também estarão em pauta o surgimento de projetos de comunicação especializados, como o AgFeed, e os desafios de produzir jornalismo em um setor com demandas técnicas, econômicas e ambientais crescentes. Cassiano começou no agro em 2006, em assessoria de imprensa. Mas ficou pouco tempo na função. Em fevereiro de 2008 já era editor, apresentador e consultor de mercado na AgRural. De lá, em 2010, se transferiu  para a Gazeta do Povo. Em 2015 foi para a Globo Rural onde, entre outras funções, passou a responder por projetos especiais, como o  Caminhos da Safra, Rios do Agro e Tecnologia no Campo. Desde maio de 2023 é o editor executivo da GR e Valor Econômico, ambas pertencentes ao Grupo Globo, que  unificaram suas operações de cobertura agropecuária em um hub editorial conjunto. Luiz Fernando Sá, ou Lula, como é chamado entre os colegas de profissão, permaneceu por quase 17 anos,  a partir do ano 2000, na Editora Três. Foi redator-chefe, diretor de núcleo – época em que criou a revista Istoé Dinheiro Rural – e depois diretor adjunto de todas as publicações da editora e de mídias sociais e projetos. Em 2016 criou o projeto da revista Plant Project, em parceria com a Datagro, foi consultor e desde 2023 lidera a plataforma AgFeed. O encontro será realizado de forma online e exclusivo para associados da Rede. A moderação será conduzida por Vera Ondei, presidente da entidade e editora de agro da Forbes Brasil. “Estamos no nosso 12º workshop, desde que criamos a Rede Agrojor”, diz Vera Ondei. “Nossos encontros se tornaram um espaço para discutirmos as transformações na mídia, para aperfeiçoarmos nossas abordagens e compreendermos melhor o cenário de comunicação do setor”. O workshop integra a agenda de capacitação e troca de experiências entre jornalistas que atuam na cobertura do agronegócio em diferentes regiões do país, um projeto da RedeAgror. Ele será transmitido ao vivo pelo canal exclusivo da Rede Agrojor, à partir das 10 horas, e também ficará disponível no site da entidade. Você ainda não é associado à Rede Agrojor. Clique aqui e faça parte desta comunidade.

Associada à Agrojor, Mayara Martins participa do World Seed Congress na Turquia

A jornalista Mayara Martins vai representar a Rede Agrojor (Rede Brasil de Jornalistas Agro) no Congresso Mundial de Sementes 2025 (World Seed Congress, em inglês) na Turquia, que ocorre entre 19 e 21 de maio. Ela foi escolhida ao participar da seleção da Federação Internacional de Sementes (International Seed Federation ou ISF, em inglês) realizada em parceria com a Federação Internacional dos Jornalistas Agrícolas (International Federation of Agricultural Journalists ou IFAJ), cuja filiada no Brasil é a Rede Agrojor. Essa será a segunda participação de um membro da associação brasileira no Congresso Mundial de Sementes por meio de seleção via IFAJ/Rede Agrojor.   Após receber o convite, ela admite um turbilhão de sentimentos. “Euforia e preocupação, alegria e ansiedade. O reconhecimento de uma caminhada, de uma vida inteira dedicada ao campo e à comunicação”, afirma ela. Não é para menos.  A viagem, cuja maior parte dos custos é paga pela ISF, permitirá testemunhar tecnologias e debates atuais sobre sementes e ter contato com colegas de diversas partes do mundo, além de visitar o país tido por boa parte dos antropólogos como o berço da agricultura intencional.  A jornada começa neste sábado, quando Mayara parte de São Paulo para mais de 20 horas de voo até chegar em Istambul, maior cidade da Turquia. Após o evento, o grupo de jornalistas ainda passará mais dois dias em Antália, uma importante região produtora.  Confira o depoimento de Mayara à Rede Agrojor, sobre o que a participação representa para sua carreira e sua vida: “Há 15 anos, recebi uma proposta que mudaria o rumo da minha vida: ser repórter em uma TV voltada para o agro. Saí da assessoria de um hospital — dos corredores da medicina — para os corredores dos campos, das feiras e das propriedades rurais. Foi uma jornada longa, intensa e transformadora. Seja na reportagem, na produção, na edição ou na assessoria de imprensa, comunicar o agro se tornou parte de quem eu sou. Como jornalista e técnica em agronegócio, encontro nesse setor não apenas uma pauta, mas uma missão.  Sou filha e neta de produtores rurais. Sei, por dentro, o quanto esse setor é resiliente, apaixonado e, ao mesmo tempo, ainda muito reativo quando se trata de comunicação. Nossos produtores são brilhantes da porteira para dentro mas ainda há muito a avançar na forma como mostramos isso ao mundo. Quando soube da seleção, o Diego, diretor da AgroAgência, foi direto: “Essa aí é pra você!” Confesso que, a princípio, não levei muito a sério. Afinal, mesmo sendo poucos em número, os colegas do agro jornalismo são gigantes em dedicação, conhecimento e ousadia porque para ganhar a confiança de um produtor rural, é preciso saber tanto quanto ele… ou mais. Ainda assim, fiz minha inscrição. Compartilhei minha trajetória não apenas como uma ponte entre o agro e a imprensa, mas como uma interlocutora comprometida com o que move esse setor. E então, no dia 29 de abril uma data que jamais vou esquecer abri o e-mail: “Você foi selecionada”. Veio um turbilhão de sentimentos: euforia e preocupação, alegria e ansiedade. O reconhecimento de uma caminhada, de uma vida inteira dedicada ao campo e à comunicação. E, principalmente, como mãe, a oportunidade de mostrar aos meus filhos que conquistas se constroem com esforço, foco e estudo. Não posso deixar de reconhecer a mão de Deus em cada etapa dessa trajetória. Enfrento desde 2023 a doença de Still, uma condição autoimune rara e desafiadora, que me ensinou muito sobre resiliência, dor e fé.  Cada conquista, como essa, tem um valor ainda mais profundo quando se carrega consigo batalhas invisíveis. Por isso, celebro não só a oportunidade, mas a capacidade de estar aqui firme, presente, grata e cheia de propósito. Agora, sigo em contagem regressiva, com o coração cheio de gratidão e os olhos voltados para o futuro.  Quero aprender, descobrir e entender como as novas tecnologias podem somar ainda mais à nossa produção. O Brasil já está no mapa e eu espero contribuir e representar à altura para colocar o meu Mato Grosso do Sul ainda mais em destaque. Obrigada, Agrojor. Obrigada, IFAJ. Obrigada, AgroAgência. World Seed Congress, let’s run!” A Rede Agro deseja uma boa viagem e volte ao país com muitas novidades. Você ainda não faz parte da comunidade Rede Agrojor? Clique aqui se junte a nós.

IFAJ e Universidade de Illinois firmam parceria para capacitar jornalistas agro

A Faculdade de Ciências Agrícolas do Consumidor e do Meio Ambiente (ACES, na sigla em inglês), que pertence à Universidade de Illinois, localizada em Urbana-Champaign, nos EUA, anunciou uma nova parceria internacional entre o programa de Liderança, Educação e Comunicação Agrícola (ALEC) e a Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas (IFAJ). O acordo formaliza os planos para o lançamento de um Certificado em Comunicação Agrícola Global. A iniciativa foi proposta pelo Centro Global James F. Evans para Comunicação em Alimentos e Agricultura, um órgão da ACES.  A parceria foi anunciada nesta segunda-feira (12/5), em uma cerimônia na qual estavam presentes o reitor da ACES, Germán Bollero, e o vice-presidente da IFAJ, Adalberto Rossi. Oferecido no formato online, o certificado está sendo desenvolvido por professores do ALEC e se baseia em pesquisas realizadas com membros da IFAJ. O objetivo é que ele tenha alcance internacional, seja relevante para a carreira e adequado às necessidades de comunicadores agrícolas que atuam em diferentes idiomas, regiões geográficas e plataformas de mídia. Esta é a primeira vez que a IFAJ, uma organização que representa 6.600 membros em 62 países, se compromete com uma colaboração acadêmica dessa escala. A federação votou unanimemente a favor da iniciativa, apontando a necessidade urgente de preparar comunicadores para liderar em um sistema alimentar interligado e em transformação acelerada. “Este certificado representa um passo importante para a comunidade internacional de jornalismo agrícola”, disse Rossi. “Ao capacitar profissionais com pensamento crítico, habilidades multimídia e uma perspectiva global, podemos elevar o nível da comunicação agrícola em âmbito mundial.” O certificado está entre as primeiras ofertas do Centro Evans, um novo organismo anunciado pela ACES que tem como objetivo promover a educação, pesquisa e liderança em comunicação de alimentos e agricultura. Para tornar o Centro Evans uma realidade, a Universidade de Illinois precisa arrecadar US$ 5 milhões (R$ 28 milhões na cotação atual) até o dia 15 de agosto. Com mais de 60% da meta já assegurada, esta etapa final de arrecadação é fundamental para estabelecer o centro e iniciar sua programação, incluindo o programa de certificação. “O Centro Evans é mais que uma homenagem ao legado de Jim Evans, é um compromisso ousado com o futuro da comunicação agrícola internacional”, disse Anna Ball, reitora para programas acadêmicos. “Por meio deste centro, estamos capacitando estudantes e profissionais a conectar culturas, valorizar a ciência e promover avanços na alimentação e agricultura em escala global.” Para saber mais sobre o Centro Evans, entre em contato pelo e-mail evanscenter@aces.illinois.edu. Doações podem ser feitas online no site evans.aces.illinois.edu/give ou entrando em contato com Stacey Cole, no Escritório de Desenvolvimento da Faculdade de ACES pelo e-mail smcole@illinois.edu.

22 jornalistas da Agrojor estão entre os finalistas do prêmio +Admirados

A lista completa dos 106 jornalistas finalistas do Prêmio +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2025, organizado pela plataforma Jornalistas&Cia, foi divulgada nesta terça-feira (28). Esta é a primeira indicação de uma eleição em dois turnos, de onde sairão os 50 mais admirados, com premição especial para os cinco destaques de cada categoria. Entre os indicados estão  22 associados à Rede Brasil de Jornalistas Agro (Rede Agrojor). São eles:  Aleksander Horta (Notícias Agrícolas), Alessandra Melo (AgFeed), Angela Ruiz (Climatempo), Carolina Lorencetti (Globo Rural), Carolina Pastl (Zero Hora), Cassiano Ribeiro (Globo Rural), Dayane Andrade(Canal Rural), Daniel Azevedo (Agrofy), Divino Onaldo(Agro e Prosa), Flávia Macedo, Gisele Loeblein(Zero Hora), Ingrid Alves (Record News), João Nogueira(Canal Rural), Lilian Munhoz, Luiz Fernando Sá (AgFeed), Luiz Patroni(Canal Rural/PodCast do Patroni), Marcelo Toledo (Folha de S.Paulo), Mariana Grilli(UOL), Pedro Costa (Terraviva/AgroMais), Valter Puga (SBA), Vera Ondei(Forbes), Yahell Bonfim (Canal Rural). No grupo de whatsapp da entidade, a comemoração foi geral. A Rede Agrojor, que promove o networking entre os jornalistas do setor, além da formação profissional e da troca de experiências, nasceu com a função de colocar luz nesses profissionais.  “Estar entre os +Admirados é o reconhecimento dessa nossa missão de levar informação relevante e de qualidade ao setor. Obrigado a todos que valorizam e acreditam no papel do jornalista do agro”, diz Aleksander Horta Para Ingrid Alves, “estar entre tanta gente boa, que admiro e acompanho, é incrível”, e uma felicidade imensa estar entre os finalistas. “É um afago e um incentivo para continuar acompanhando e reportando esse setor no qual cresci e que tanto me entusiasma. É como se dissessem: continua, você está no caminho certo”. Daiany Andrade é outra jornalista que diz estar “imensamente feliz e honrada de estar mais uma vez entre os finalistas deste prêmio tão importante para ao agro jornalismo”. “Só tem fera nessa final. Muita gente que admiro e que me inspira.” Entre os jornalistas que já foram indicados mais de uma vez também está Angela Ruiz. “Ser mais uma vez finalista deste Prêmio tão importante, ao lado de profissionais e colegas tão experientes no Prêmio Jornalistas, é um sinal de que estamos, juntos, construindo um trabalho jornalístico de qualidade para sociedade”, afirma ela. A segunda etapa +Admirados da Imprensa do Agronegócio, para a escolha dos cinco finalistas, está aberta. Para votar, clic aqui.

Prêmio +Admirados da Imprensa Agro vai para a quinta edição em 2025

A Jornalistas & Cia, plataforma de comunicação especializada, deu início ao primeiro turno da eleição do prêmio os +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2025, na quinta-feira (10). Segundo os organizadores, a edição promete ser a maior da história, mostrando o crescimento e a importância do jornalismo voltado ao setor agropecuário. Uma das novidades é a ampliação no número de jornalistas reconhecidos. “Este ano, para celebrar a quinta edição do prêmio, elegeremos os TOP 50 jornalistas que serão agraciados com um belo certificado. Já no dia do evento, destacaremos os TOP 10, que irão receber adicionalmente um troféu alusivo à conquista”,  afirmou  Vinícius Ribeiro, Diretor de Projetos da Jornalistas & Cia.  Desde 2021, o número de indicados ao prêmio tem sido, em média, de cerca de 220 jornalistas por ano.  “A participação tem crescido a cada ano, tanto de quem vota quanto de quem é indicado no primeiro turno. Em 2024, tivemos mais de 250 nomes de jornalistas especializados indicados. Este ano, esperamos passar dos 300”, diz ele. “A ideia do prêmio +Admirados surgiu em 2013, quando fizemos os 100 +Admirados Jornalistas Brasileiros. Com o passar dos anos, tentamos viabilizar premiações para outras editorias e em 2021 conseguimos fazer para a editoria do agro.” A cerimônia de premiação está prevista para 23 de junho de 2025, em São Paulo, e promete reunir os principais nomes do setor. Da fase comercial até a cerimônia de premiação, o processo de organização do prêmio se estende por cerca de cinco meses.”A eleição leva cerca de um mês. Temos ainda 40 dias entre o final da eleição e a cerimônia de premiação para montar o evento final”, diz Vinícius. A metodologia de votação é democrática podendo votar jornalistas do agro, de outros setores da comunicação e também o público geral sem necessidade de convites. Essa estrutura é chamada pelos organizadores de colégio eleitoral. Porém os votos que são contabilizados consistem em: jornalistas, assessores de imprensa e profissionais da comunicação corporativa.  “A votação é feita em dois turnos. No primeiro, o colégio eleitoral pode indicar até cinco opções por categoria. A indicação é livre. Já no segundo turno, o mesmo colégio elege os +Admirados escolhendo através de uma lista de indicados, que foram os mais votados no primeiro turno”, diz Vinícius.  Após as indicações do primeiro turno, os jornalistas votados são divididos por categorias, que direcionam as votações do segundo turno.  As categorias do prêmio evoluem conforme as transformações do mercado. “Temos algumas categorias de veículos, como agência de notícias, site, podcast, entre outras. Essas categorias são definidas de acordo com o que o mercado oferece”, afirmou Vinícius. “A categoria programa de rádio, por exemplo, caiu em desuso. Então, unimos ela à categoria podcast e renomeamos para áudio, que engloba as duas categorias.” Entre patrocinadores e apoiadores estão empresas como Cargill, Syngenta, Yara, Mosaic Fertilizantes e Elanco; instituições como a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo, e também a Rede Agrojor.  A entidade tem apoiado institucionalmente o prêmio desde o início. Para a presidente, Vera Ondei, “é uma forma de reconhecer a relevância da premiação, que chama a atenção dos jornalistas para a sua rede de contatos”. É importante destacar que a Rede Agrojor não tem nenhuma função na administração ou organização do prêmio. “Nossa participação se dá por meio da divulgação e amplificação da iniciativa junto à imprensa especializada”, afirmou Vera. Para votar no Prêmio os +Admirados, clic aqui. Você não é associado da Rede Agrojor? Venha para esta comunidade: Associe-se aqui.

ISF World Seed Congress 2025 vai levar jornalistas agro a Istambul, na Turquia

A International Seed Federation (ISF) está patrocinando a participação de até 15 jornalistas membros da IFAJ (Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas) no ISF World Seed Congress 2025, que será realizado de 19 a 21 de maio, em Istambul, na Turquia. Em 2024, o país passou a integrar o rol dos 10 maiores destinos dos produtos do agronegócio brasileiro, com estimativa de expansão para este destino na próxima década, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).  O congresso é um dos mais relevantes do setor de sementes no cenário global, reunindo especialistas, empresas e lideranças do agronegócio mundial. A iniciativa representa uma grande oportunidade para jornalistas do agro que fazem parte da Rede Agrojor para acompanharem de perto os principais debates e tendências da área. O que o patrocínio cobre para os associados da Agrojor? O patrocínio da ISF inclui: A cobertura dos principais custos estão garantidos para todos os selecionados. Visita opcional com custo adicional Após o congresso, os jornalistas poderão participar de uma visita de campo entre os dias 21 e 23 de maio, na cidade de Antalya. Mas os custos da press trip não estão incluídos no convite. Antalya fica a cerca de 700 quilômetros de Istambul, na região mediterrânea do país, e é um de seus principais centros agrícolas. A cidade tem cerca de 360 mil hectares de terras agrícolas, incluindo 32 mil hectares de estufas, nos quais são cultivados cerca de 200 produtos, entre vegetais e frutas. A atividade extra inclui um dia de evento e dois pernoites, com custo estimado entre 200 euros e 250 euros (cerca de R$ 1.600 na cotação atual) relativos a hospedagem e alimentação.  Acesso exclusivo para jornalistas no congresso Durante o evento, os selecionados terão: Como se inscrever? Para se candidatar é necessário ser membro de uma entidade filiada à IFAJ, o que inclui os jornalistas associados à Rede Agrojor. Prazo final para inscrição: 16 de abril de 2025 Link para inscrição: Clique aqui Você ainda não é membro da Rede Agrojor? Clique aqui e se inscreva já.

IFAJ abre inscrições ao Star Prize 2025,  prêmio global para jornalistas do agro  

A Federação Internacional de Jornalistas Agro (IFAJ), entidade da qual a Rede Brasil de Jornalistas Agro (Rede Agrojor) é membro, abriu as inscrições para o seu maior prêmio anual, o IFAJ Star Prize. O objetivo é destacar os melhores trabalhos em jornalismo agropecuário, com reconhecimento internacional e prêmios em dinheiro.  O objetivo do prêmio é valorizar a qualidade técnica dos trabalhos e sua capacidade de impactar o público. Jornalistas especializados no setor podem inscrever até duas produções que tenham sido publicadas em 2024, com a possibilidade de concorrer em formatos como artigo impresso, foto, áudio, vídeo e mídia digital. As inscrições estão abertas até 15 de junho de 2025. Os trabalhos inscritos serão avaliados pela forma como contam suas histórias, nas seguintes categorias: Inovação Reportagens que exploram novas tecnologias, aplicações criativas ou abordagens inéditas no setor agroalimentar. Esta categoria foca em inovação para além dos avanços tecnológicos convencionais. Sustentabilidade Os trabalhos apresentados devem ter como tema a sustentabilidade no setor agroalimentar, sob a ótica econômica, social e/ou ambiental. Tecnologia  Cobertura de avanços tecnológicos na agricultura, incluindo produção, industrialização, comércio e marketing. Esta categoria destaca ferramentas que aumentam a eficiência, a sustentabilidade ou a produtividade. Comércio, economia ou questões globais Se o seu trabalho aborda aspectos econômicos, financeiros ou de negócios ligados à produção ou à comercialização de produtos agroalimentares no mundo, esta é a sua categoria. Cultura Rural Histórias que retratam tradições regionais, costumes e estilos de vida relacionados à alimentação e à agricultura. Além das categorias regulares, que receberão prêmios em dinheiro patrocinados pela Alliance Tire, a IFAJ aproveitará a ocasião para alguns outros reconhecimentos internacionais. Uma das novidades desta edição é a categoria “Guild Award Winners”, exclusiva para trabalhos que venceram prêmios de associações nacionais em 2024. Outro destaque é o título de “Star Prize Journalist of the Year”, que será concedido ao profissional que, de acordo com os jurados, se destacar pela excelência e relevância de suas reportagens no agronegócio. Para participar do  Star Prize 2025 é preciso ser membro de uma associação nacional filiada à IFAJ, no caso do Brasil a Rede Agrojor, e cumprir os requisitos estipulados no regulamento. Para saber mais e se inscrever no prêmio, acesse este link clicando aqui.  Você ainda não é membro da Rede Brasil de Jornalistas Agro? Faça já a sua inscrição e participe do Star Prize 2025.

Fique de olho: IFAJ divulga seu calendário 2025

A IFAJ (Federação Internacional de Jornalistas Agro) anunciou sua agenda anual de eventos, entre eles prêmios, congressos e workshops para 2025. A entidade está presente em cerca de 50 países, por meio de entidades nacionais, como é o caso da Rede Brasil de Jornalistas Agro. A foto que abre esta reportagem é um exemplo. Uma turma de master class se juntou aos seus colegas do programa Young Leaders em um Boot Camp, que combinou trabalho de campo e workshops. Os jornalistas entrevistam o produtor de laticínios de Minnesota (EUA), Kevin Keiffer. Confira a programação geral e acompanhe aqui no site da Rede Agrojor as atualizações de cada um dos eventos: Star Prize: o “Oscar” do agrojornalismo O Prêmio Star Prize manterá o formato estabelecido em 2024, com cinco categorias temáticas e cinco formatos de premiação. As inscrições abrirão em 1º de abril, quando serão divulgados todos os detalhes, e serão aceitas até 15 de junho. Os vencedores serão anunciados durante o Congresso Mundial da IFAJ, em Nairóbi, e receberão prêmios em dinheiro. Essa premiação destaca e valoriza o trabalho dos jornalistas agrícolas, incentivando a produção de conteúdo de alta qualidade. Convites para coberturas internacionais A IFAJ confirmou a participação de até 15 jornalistas no ISF World Seed Congress, que ocorrerá em Istambul de 19 a 21 de maio. O evento cobrirá despesas de registro, hotel e voos dos selecionados. A programação incluirá conferências de imprensa, espaços de mídia, workshops e um tour opcional para Antália entre os dias 22 e 23 de maio. Este congresso oferecerá uma visão abrangente sobre as tendências globais na indústria de sementes. Outro evento parceiro da IFAJ é a Cúpula Mundial do Leite 2025, que ocorrerá pela primeira vez na América do Sul, entre 20 e 23 de outubro no Chile. A Federação Internacional de Laticínios (IDF) convidará membros das associações de jornalistas reconhecidas pela IFAJ, como a Rede Agrojor, para cobertura da cúpula e fortalecer a disseminação de informações sobre o setor leiteiro global. A colaboração visa promover debates sobre inovação, produção sustentável e comércio internacional de laticínios, além de possibilitar a participação ativa de jornalistas especializados na cobertura do evento. Young Leaders: um mergulho no agro profundo No campo da formação de novos talentos, o programa Alltech Young Leaders celebrará seu 20º aniversário em 2025. O Boot Camp do programa ocorrerá em Nairóbi, reunindo até dez jovens jornalistas agrícolas de diferentes países. As inscrições começarão em abril, com data limite em 6 de junho. Os selecionados terão todos os custos cobertos para participação no Congresso Mundial da IFAJ no Quênia. Essa iniciativa tem por objetivo desenvolver habilidades e ampliar o conhecimento dos futuros líderes da comunicação no agronegócio. “Queremos aproximar os jovens da entidade e formar líderes globais no campo do jornalismo especializado. O Young Leaders é uma das principais iniciativas da IFAJ neste sentido. Motive os jovens de sua associação a se inscrever! É uma grande experiência”, disse Steve Werblow, presidente da IFAJ. Desenvolvimento profissional em dia No âmbito do desenvolvimento profissional, a IFAJ, em parceria com a Syngenta, oferecerá uma série de webinars para capacitação de jornalistas especializados. Entre os temas confirmados estão “Princípios e Principais” (abril), “Relatos agrícolas da linha de frente” (maio) e “Artifício ou Inteligência? IA na agricultura” (junho). Essas sessões virtuais procuram proporcionar insights sobre tendências emergentes e melhores práticas no setor. Outra oportunidade importante no campo educacional será o curso promovido em parceria com a Universidade de Illinois (EUA). O programa oferecerá treinamento avançado para jornalistas agrícolas sobre comunicação científica, abordando temas como inovação no agronegócio, impactos climáticos e novas tecnologias. Detalhes sobre inscrições e datas serão divulgados nos próximos meses.

IFAJ confirma Brasil como sede do Executive Meeting 2026

A Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas (IFAJ) confirmou o Brasil como sede do Executive Meeting de 2026, durante o encontro que está sendo realizado, nesta semana, em Letsitele, na África do Sul. O evento no Brasil ocorrerá entre março e abril e reunirá cerca de 50 jornalistas especializados em agronegócio, vindos de países membros da entidade. “Estamos realmente animados que o Brasil se ofereceu para sediar a próxima reunião executiva da IFAJ. É um país com um setor agrícola forte, uma ótima agricultura e pecuária, e tantos conceitos construídos, muita energia e super ideias”, disse Steve Werblow, presidente da IFAJ. “Acho que será inspirador e voltaremos para casa com histórias, voltaremos com muita inspiração de uma ótima reunião.” Esse tipo de reunião – como o Brasil vai sediar – e que no país africano começou na segunda-feira (17) e vai até a sexta-feira (21), visa discutir e aprovar os próximos passos da IFAJ, além de apresentar aos profissionais a agropecuária do país anfitrião e estreitar relacionamento entre colegas de várias partes do mundo. O Brasil já possui histórico de participação ativa na IFAJ e será, mais uma vez, palco de um encontro internacional relevante. Em 2019, o país recebeu uma delegação da entidade para um press tour composto por jornalistas de vários países, entre eles Canadá, Estados Unidos, Finlândia e Argentina. Foi a partir desse evento que um grupo de 11 jornalistas do Brasil iniciou o processo da criação da Rede Agrojor como uma entidade formal. A realização do Executive Meeting no país reforça sua importância no cenário do jornalismo agrícola e atende o interesse dos profissionais estrangeiros sobre a atividade no Brasil, proporcionando a oportunidade de conhecer de perto o trabalho de todos os elos do agronegócio nacional. “A confirmação do Brasil como sede do próximo Executive Meeting é a demonstração do interesse que o agronegócio brasileiro desperta mundo afora, uma grande oportunidade de apresentarmos a realidade sobre a atividade no Brasil e também uma demonstração de confiança em nossa rede”, disse Daniel Azevedo Duarte, que representou a Rede Agrojor. Segundo ele, a entidade terá um desafio motivante nos próximos meses para organizar todos os detalhes do Executive Meeting, desde logística, locais (fazendas, agroindústria, unidades de pesquisa) e outros aspectos, a fim de manter o alto nível dos tradicionais eventos da IFAJ. Além do Executive Meeting, a IFAJ confirmou um cronograma extenso de congressos e encontros executivos. O próximo Congresso Mundial da IFAJ – principal evento da entidade internacional – ocorrerá no Quênia, em outubro de 2025. Os anos seguintes contarão com conferências na Croácia (2026), África do Sul (2027), Argentina (2028), Reino Unido (2029) e México (2030). O Brasil planeja sediar também um Congresso Mundial da IFAJ entre os anos de 2031 e 2032, consolidando sua posição no circuito internacional do jornalismo agrícola. O Executive Meeting é um grande passo para isso.

Inscrições abertas para a oficina “Inteligência Artificial Aplicada ao Jornalismo Agro”

A Rede AgroJor está com inscrições abertas para suas oficinas voltadas à capacitação de jornalistas do setor agropecuário. O tema de estreia é “Inteligência Artificial Aplicada ao Jornalismo Agro”, com aulas nos dias 3, 10, 17 e 21 de abril, das 10h30 às 12h. A oficina tem como objetivo mostrar como as ferramentas de Inteligência Artificial podem otimizar pesquisa, produção e distribuição de conteúdo especializado, proporcionando mais eficiência no trabalho dos profissionais da área. O que será abordado em cada aula? A programação está dividida em quatro aulas, cada uma abordando um aspecto essencial da aplicação da IA no jornalismo agropecuário: Aula 1 – Inteligência Artificial no Jornalismo Agro: Ferramentas e Estratégias Os participantes terão uma introdução ao uso de modelos de IA, como o ChatGPT, e aprenderão a configurar prompts avançados para otimizar a produção de conteúdo agropecuário. O foco será em entender o funcionamento dessas tecnologias para produzir materiais com maior rapidez e qualidade. Aula 2 – Curadoria de Conteúdo e Identificação de Tendências no Agronegócio A segunda aula ensinará como utilizar a IA para monitorar tendências, analisar redes sociais e identificar temas relevantes para o setor agropecuário. Além disso, os participantes aprenderão a criar roteiros e scripts automatizados, reduzindo significativamente o tempo gasto nessas tarefas. Aula 3 – Criando Robôs no ChatGPT para Automatizar o Trabalho Jornalístico Agro Aqui, os jornalistas irão aprofundar seus conhecimentos em automatização de processos jornalísticos. Serão ensinadas técnicas para a criação de robôs que sugerem pautas, transcrevem entrevistas e automatizam boletins agropecuários, tornando o trabalho mais ágil e produtivo. Aula 4 – Como Criar Novas Fontes de Lucro no Jornalismo Agro com IA O encerramento da oficina abordará as oportunidades de mercado para jornalistas que dominam IA. A aula trará insights sobre novas formas de rentabilizar o conhecimento jornalístico, inovar sem perder a essência e se destacar em um cenário profissional cada vez mais competitivo e tecnológico. Inscrições e valores As inscrições são gratuitas para associados da Rede AgroJor. Para não associados, o investimento para participar da oficina é de R$ 600 (com acesso apenas às aulas online). Os interessados podem se inscrever por meio do formulário disponível, clicando aqui: INSCRIÇÃO Se você ainda não faz parte da Rede Agrojor, clique aqui, se associe e venha explorar o futuro do jornalismo agro.

Rede Agrojor está na África do Sul a convite da IFAJ

O diretor de Relações Internacionais da Rede Agrojor, Daniel Azevedo Duarte, está na África do Sul, com a missão de trazer aprendizados para a realização do Executive Meeting da International Federation of Agricultural Journalists (IFAJ) no Brasil, em março de 2026.  A realização do evento é apoiada pelo presidium da associação internacional e aguarda confirmação formal, que deve ser obtida durante a estadia na África do Sul, por ocasião da edição deste ano do mesmo encontro da executiva que começa hoje (17) e vai até a sexta-feira (21).  A visita é financiada pelos apoiadores da IFAJ e permitirá a produção de conteúdos jornalísticos a partir da investigação in loco de uma das principais potências agropecuárias do continente.  A África, berço da humanidade, vive uma transformação econômica e demográfica acelerada. Com uma população de 1,5 bilhão de habitantes e previsão de alcançar 2,5 bilhões até 2050, o continente terá a maior taxa de crescimento populacional do planeta.  Esse avanço trará uma demanda crescente por alimentos, impulsionando produção local e as importações, que já somam cerca de US$ 100 bilhões anuais, um aumento de 85% em relação a 2010. Parceiro bilionário  O Brasil desponta como o principal fornecedor de alimentos para os 54 países africanos, superando até mesmo a África do Sul, potência agrícola regional e integrante dos Brics. Se o crescimento do mercado acompanhar a expansão populacional, as importações agropecuárias africanas poderão alcançar US$ 166 bilhões até 2050, impulsionadas também pelo aumento do poder de compra per capita. A África do Sul tem um papel central nesse cenário. Com uma extensão territorial duas vezes maior que a França, o país tem no agronegócio um dos pilares de sua economia.  Em 2023, as exportações agropecuárias sul-africanas atingiram um recorde de US$ 21,5 bilhões, sendo 38% destinadas ao próprio continente.  O país é um grande fornecedor de milho, frutas, açúcar e carnes, atendendo mercados vizinhos como Namíbia, Botsuana, Moçambique e Zimbábue. O Brasil, por sua vez, exportou cerca de US$ 12 bilhões em produtos agropecuários para a África em 2024, com destaque para açúcar, milho, carnes de aves e bovina, além de soja, café e algodão.  Já a relação comercial entre Brasil e África do Sul também é significativa, mas registrou uma leve queda em 2024, com exportações brasileiras totalizando US$ 1,37 bilhão e importações de US$ 657 milhões. O Brasil se destaca na exportação de carnes e açúcar para a África do Sul, enquanto os sul-africanos vendem ao Brasil frutas cítricas, vinhos e produtos processados. Com o crescimento populacional e a necessidade de garantir a segurança alimentar, Brasil e África do Sul seguirão como protagonistas no abastecimento do continente africano. Contatos na África A viagem da Rede Agrojor à África do Sul também visa fortalecer o relacionamento entre jornalistas agropecuários brasileiros e africanos, ampliando o intercâmbio de informações e oportunidades de colaboração.  O contato direto com profissionais locais permitirá fortalecer a rede internacional de jornalistas especializados, facilitando a troca de experiências e a cobertura conjunta de temas relevantes para o agro global. Além disso, a presença de Daniel no país pode impulsionar parcerias entre veículos de comunicação, gerando potenciais oportunidades aos membros da Rede Agrojor.  Isso também abre portas para missões de jornalistas africanos ao Brasil, ampliando o fluxo de informações entre os mercados agropecuários dos dois países, por exemplo para o Executive Meeting, previsto para o Brasil em março de 2026.

Oficinas da Rede Agrojor: confira essa novidade para o agrojornalismo

A inteligência artificial (IA) está transformando o modelo do que é “fazer jornalismo” nos dias atuais e no setor do agronegócio não é diferente. Com esse foco, a Rede Agrojor está iniciando mais um projeto: suas oficinas dedicadas aos cerca de 100 jornalistas associados para que se aprofundem em temas diversos em suas áreas de atuação, por meio de novos conhecimentos e de ferramentas práticas. O tema de estreia das oficinas “Inteligência Artificial Aplicada ao Jornalismo Agro”, será em abril, nos dias 3, 10, 17 e 21, das 10h30 às 12h. A escolha do tema nasceu da demanda dos membros da Rede Agrojor, após a realização do workshop “A Inteligência Artificial aplicada ao jornalismo: o que saber para começar”, realizado em  13 de novembro. A convidada foi Ana Tex, que agora volta para ministrar aulas práticas. Quem é Ana Tex? Ana Tex é formada em Business Administration pela Universidade de Sidney, na Austrália, e possui MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).  Nas redes sociais – entre elas o Instagram, Youtube e TikTok –, é seguida por cerca de 1,1 milhão de pessoas. Ela tem uma larga experiência no digital, desde que começou a produzir conteúdos sobre marketing digital em um blog, em 2010. Desde 2014, faz palestras, mentorias e cursos. Sua abordagem prática e dinâmica, como já foi mostrada no workshop acima citado, tornará a oficina uma oportunidade única para os jornalistas agropecuários que desejam aprimorar suas estratégias e entender como a IA pode impulsionar sua atuação no mercado. O que você vai aprender? Durante as quatro aulas da oficina os participantes terão acesso a conteúdos exclusivos sobre: Aula 1 – Inteligência Artificial no Jornalismo Agro – Ferramentas e Estratégias Aula 2 – Curadoria de Conteúdo e Identificação de Tendências no Agronegócio Aula 3 – Criando Robôs no ChatGPT para Automatizar o Trabalho Jornalístico Agro Aula 4 – Como Criar Fontes de Lucro no Jornalismo Agro com IA Por que participar? Além do conhecimento de ponta, essa oficina é exclusiva para associados da AgroJor, reforçando a importância de fazer parte da nossa rede. Se você já é associado, não perca essa oportunidade de aprimorar suas habilidades e se destacar no mercado. E se ainda não faz parte da Rede Agrojor, essa é a chance para se associar e ter acesso a conteúdos exclusivos como este. Inscrições gratuitas, em breve, para os associados. Para não associados, o custo é de R$ 600.  Se você ainda não faz parte da Rede Agrojor, clique aqui.

Você sabe onde aconteceram os últimos 5 congressos da IFAJ?

A Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas (IFAJ) organiza anualmente seu congresso mundial, reunindo profissionais da comunicação do setor para discutir desafios, inovações e tendências. Nos últimos cinco anos, esses encontros aconteceram em diferentes partes do mundo, abordando temas como sustentabilidade, tecnologia e novas abordagens para o jornalismo agro. Os temas vão da adaptação dos jornalistas ao ambiente virtual durante a pandemia até debates sobre combustíveis verdes e crescimento sustentável, além dos debates sobre a evolução da cobertura jornalística do agro em um cenário globalizado. Neste ano, o evento ocorrerá de 14 a 18 de outubro, em Nairóbi, no Quênia, e será organizado pela Media for Environment, Science, Health and Agriculture (MESHA), associação de jornalistas e comunicadores/cientistas fundada em outubro de 2005 no país. Atualmente, a entidade possui cerca de 100 associados e 10 membros corporativos. Confira detalhes dos 5 mais recentes congressos da IFAJ: 2024: Em Interlaken, na Suíça 2023: Em Olds, Alberta, Canadá 2022: Em Vingsted, Dinamarca 2021: Congresso Virtual (e-Congress) 2020: Congresso Virtual (e-Congress)

Por que cobrir exposições agropecuárias é cada vez mais um desafio?

A Rede Agrojor – Rede Brasil de Jornalistas Agro promoveu nesta terça-feira (18) um workshop dedicado aos desafios e oportunidades da cobertura de exposições agropecuárias. A Rede Agrojor convidou para a mesa de debates Schubert Peter, editor da Revista Cultivar, e Enio Campoi, fundador e sócio-diretor da Mecânica de Comunicação Estratégica, ambos com larga experiência nesse tipo de jornalismo. O workshop foi mediado por Mariele Previdi, diretora da Rede Agrojor. No Brasil são realizadas centenas de exposições agropecuárias por todo o país. Entre elas, eventos obrigatórios no calendário das plataformas de comunicação, como Agrishow (Ribeirão Preto, SP), Expointer (Porto Alegre), Show Rural Coopavel (Cascavel, PR), Tecnoshow Comigo (Rio Verde, GO), Bahia Farm Show (Luís Eduardo Magalhães, BA), ExpoZebu (Uberaba, MG), Femec – Feira do Agronegócio Mineiro (Uberlândia, MG), Fenasucro & Agrocana (Sertãozinho, SP), Parecis SuperAgro (Campo Novo do Parecis, MT), ExpoDireto Cotrijal (Não-Me-Toque, RS), Expolucas (Lucas do Rio Verde, MT), além de outras. Os desafios ocorrem nos grandes eventos e também naqueles de caráter mais regional.   Infraestrutura e desafios logísticos Entre os principais temas abordados, destacou-se a infraestrutura oferecida aos jornalistas nas feiras do setor. Campoi, por exemplo, ressaltou a evolução da Agrishow, a mais tradicional e maior feira de máquinas e tecnologias do país, que ocorre em Ribeirão Preto (SP), e que serve de exemplo dos desafios.  Ao longo dos anos, desde pequenas salas de imprensa até espaços mais estruturados foram destinados ao trabalho, embora tenha havido retrocessos recentes. “No passado, chegamos a ter um espaço amplo e estruturado para a imprensa, com auditório, computadores e até restaurante próprio para os jornalistas. Infelizmente, isso foi sendo reduzido ano a ano”, lamentou Campoi. “O papel da assessoria de imprensa é brigar para garantir condições mínimas para que o jornalista desenvolva bem o seu trabalho.” Peter complementou, apontando os desafios logísticos para cobrir eventos em cidades que não comportam o público esperado, encarecendo custos de deslocamento e hospedagem. “Muitas vezes, temos que nos hospedar a 50 ou 60 km do local do evento, o que compromete o ritmo de cobertura e aumenta os custos”, disse. Ele também ressaltou a dificuldade de priorizar pautas diante da grande quantidade de expositores e conteúdo. “Com tantos lançamentos e eventos simultâneos, precisamos escolher a dedo o que cobrir, o que nem sempre agrada a todos.” Concorrência com influenciadores e mudança de foco das feiras Outro ponto discutido foi a mudança de foco das feiras, que têm investido mais em influenciadores digitais do que nas plataformas de notícias. No caso da Agrishow 2024, por exemplo, a estrutura oferecida aos jornalistas foi reduzida, enquanto foi montado um lounge exclusivo para influenciadores. “É um erro estratégico, porque a imprensa tem um papel fundamental na disseminação de informações sérias e relevantes”, criticou Campoi. “Os organizadores precisam compreender que a cobertura da imprensa é essencial para ampliar a visibilidade do evento e das inovações apresentadas”, destacou Peter. A relação entre jornalistas e assessorias de imprensa A relação entre jornalistas e assessores também foi tema do debate. Peter e Campoi falaram da importância da preparação dos porta-vozes das empresas para atender à imprensa e a necessidade de planejamento prévio para otimizar a cobertura. “Muitas empresas ainda tratam a imprensa como um incômodo, quando deveriam enxergar como uma aliada”, afirmou Campoi. “Jornalistas precisam de informações bem organizadas e de acesso rápido aos porta-vozes. Quando isso não acontece, as matérias acabam ficando comprometidas”, alertou Peter. O futuro da cobertura de feiras agropecuárias Ao final do workshop, foi sugerida a criação de um fórum para reunir jornalistas, organizadores de eventos e executivos de comunicação das empresas expositoras. O objetivo seria promover um espaço de diálogo e sensibilização sobre a importância da imprensa na cobertura de eventos agropecuários. “Sem esse diálogo, as feiras correm o risco de se tornarem apenas vitrines comerciais, perdendo sua relevância enquanto fonte de informação para o setor”, concluiu Campoi. A discussão reforçou que, apesar dos desafios econômicos e estruturais, a cobertura jornalística segue sendo fundamental para a disseminação de informações relevantes sobre o setor agropecuário. Todo o conteúdo do workshop fica disponível para os associados da Rede Agrojor, em breve no seu site.

Cobertura de eventos agropecuários, como fazer melhor

A temporada dos eventos agropecuários já começou e a Rede Agrojor está preparando um workshop exclusivo sobre a cobertura desse tipo de evento. Quem nunca enfrentou uma dificuldade, uma falta de infraestrutura, um perrengue, ou mesmo encontrou soluções de como fazer o trabalho?  As exposições e feiras são um nicho do agro que vem mudando ao longo dos anos. E é sobre isso que o workshop vai se debruçar. Esses eventos são importantes por promoverem a troca de conhecimentos, a apresentação de inovações tecnológicas e a realização de negócios no setor agropecuário.  Servem, também,  como plataforma para a atualização profissional, o fortalecimento de redes de contato e o estímulo ao desenvolvimento econômico regional. Não há um número exato de exposições agropecuárias realizadas anualmente no Brasil, mas estima-se em centenas de eventos dessa natureza. O país é conhecido por seu grande número de feiras, exposições e eventos relacionados ao agronegócio, realizados em praticamente todos os estados, com foco em diversas áreas da agropecuária, como pecuária, agricultura, tecnologia e inovações do setor, como por exemplo Agrishow, Expodireto Cotrijal, Show Rural Coopavel, ExpoZebu, entre outras. Para essa roda de conversa, a Rede Agrojor convidou três jornalistas com muita experiência na cobertura e na assessoria desses eventos. Schubert Peter, editor da Revista Cultivar, publicação especializada no setor e com ampla cobertura de feiras e exposições; Enio Campoi, que além de jornalista, é relações públicas e publicitário, reconhecido por sua atuação no setor de comunicação estratégica. Ele é o fundador e sócio-diretor da Mecânica de Comunicação Estratégica, uma das agências de comunicação mais antigas do país, criada em 1973. A mediação do encontro será de Marielle Previdi, criadora em 20025 da Attuale Comunicação, uma agência especializada em assessoria de imprensa no setor agropecuário. O workshop é um evento exclusivo e fechado para os associados da Rede Agrojor. Ele ocorre no dia 18 de fevereiro, às 10h (horário de Brasília), pelo zoom da AgroJor. Se você ainda não faz parte da Rede Agrojor, clique aqui e seja membro.

Rede Agrojor discute carreira, desafios e oportunidades no jornalismo

A Rede Agrojor promoveu um workshop exclusivo para seus associados, reunindo jornalistas e especialistas em comunicação para um debate aprofundado sobre as oportunidades e desafios da carreira no jornalismo agro. O evento, mediado por Marcelo Oliveira, contou com a participação de nomes de destaque no setor, como Leandro Mittmann, Dejane Arnhold e Lucas Limão, que compartilharam suas trajetórias e insights sobre a atuação no agronegócio. Leandro Mittmann: A Visão Global do Agro Jornalismo Radicado na Alemanha, Leandro Mittmann trouxe uma perspectiva internacional para o debate. Ele destacou a importância da cobertura global do agronegócio, especialmente na relação entre o Brasil e a Europa. “Aprendi a olhar o agro globalmente e a importância de expandir as fronteiras da comunicação agro”, afirmou. Mittmann ressaltou como o mercado europeu enxerga o agro brasileiro e a necessidade de os jornalistas brasileiros se posicionarem em um contexto internacional. “Conectar-se com a imprensa internacional é essencial para ampliar a visibilidade do setor”, completou. Dejane Arnhold: Empreendedorismo e Comunicação Especializada Dejane Arnhold, fundadora da Crop Comunicação, compartilhou sua trajetória no jornalismo agro e o momento em que decidiu empreender. Após a pandemia de 2021, ela identificou uma lacuna no mercado de Mato Grosso para agências especializadas em comunicação no setor agropecuário. “Foi uma decisão pessoal, mas também uma resposta a uma necessidade do mercado”, explicou. Dejane destacou que o agro exige dedicação contínua, com plantões e trabalho nos finais de semana, mas também oferece oportunidades únicas para quem se especializa. “O equilíbrio é fundamental, mas a paixão pelo setor motiva a superar os desafios”, disse. Lucas Limão: Paixão pelo Agro desde a Infância Já Lucas Limão, estagiário no programa “Trilha do Agro” do R7, contou como sua paixão pelo agro começou ainda na infância, ao acompanhar o programa Globo Rural. “Foi uma explosão mental, como uma chama acesa na minha cabeça”, descreveu. Limão destacou que, apesar de jovem, sua trajetória já é marcada por experiências significativas, como a cobertura da cadeia produtiva e dos desafios econômicos do agronegócio. Para ele, a adaptação e a paixão pela área são essenciais para superar as dificuldades iniciais da carreira. Desafios e Oportunidades no Jornalismo Agro O workshop também abordou os desafios do mercado atual. Dejane Arnhold alertou sobre a importância de se manter atualizado e de criar estratégias de comunicação eficazes para o setor agro. “Identificar nichos e lacunas no mercado é fundamental para se destacar”, ressaltou. Já Lucas Limão enfatizou a necessidade de persistência e dedicação, especialmente no início da carreira. “O agro é dinâmico e exige muito dos profissionais, mas também oferece oportunidades incríveis para quem está disposto a se especializar”, disse. Dicas Valiosas para Jornalistas do Agro Os participantes compartilharam dicas práticas para quem deseja ingressar ou se destacar no jornalismo agro. Para Dejane Arnhold, a chave do sucesso está em identificar nichos e lacunas no mercado. Já Lucas Limão destacou a importância de se apaixonar pela área e estar disposto a aprender constantemente. Ambos concordaram que, embora o setor agro demande dedicação, ele também oferece um campo fértil para crescimento profissional. Rede Agrojor: Conteúdo Exclusivo para Associados Esse workshop é mais um da série de conteúdos exclusivos para membros da Rede Agrojor, clique aqui para acessar o vídeo completo. Os associados têm acesso aos vídeos completos das discussões, disponíveis na área restrita do site. Associe-se agora clicando aqui para ter acesso.

“No agro, Brasil é um irmão maior para a Argentina”, diz vice-presidente da IFAJ

A simpática frase é do jornalista argentino Adalberto Rossi, vice-presidente da International Federation of Agricultural Journalists (do inglês IFAJ), mas poderia acrescentar “e a Argentina é mais experiente na mobilização de jornalistas especializados no campo”. Para se ter ideia, o Dia do Jornalista Agropecuário no vizinho é celebrado há mais de 220 anos e o Círculo Argentino de Periodismo Agrário (Capa), que é a entidade filiada à Federação Internacional de Jornalistas Agro (IFAJ) reúne profissionais desde 1956, tem quase sete décadas de existência.  Addy, como é mais conhecido, presidiu a Capa por 10 anos. Hoje, ele segue como tesoureiro, cada vez mais atuante em seus país e internacionalmente. Não por acaso, ele é o atual vice-presidente da IFAJ e tem como uma de suas bandeiras aumentar a participação e a representatividade da América do Sul nas esferas de decisão da federação e em eventos dedicados aos profissionais de todo o mundo.   A Rede Agrojor, por meio de Daniel Azevedo, diretor de comunicação internacional da entidade, conversou com ele sobre vários temas, incluindo a próxima reunião executiva da IFAJ, para a qual o Brasil se candidatou como sede. A reunião está marcada para março de 2026.  Apesar de o país já haver sediado um Press Tour com membros da IFAJ em 2019, seria o primeiro evento do calendário oficial da entidade internacional a ser realizado pela associação brasileira.  Ela é, também, um passo importante para, futuramente, a Rede Agrojor receber um Congresso da IFAJ, o principal encontro sobre a profissão de jornalismo especializado em agropecuária e agronegócio do mundo. A conversa trouxe outras novidades, como tendências sobre a atividade, o perfil do jornalismo agro na Argentina e as possibilidade de networking e experiências conjuntas entre profissionais brasileiros e argentinos. Além disso, ele fala de uma novidade que deve ser anunciada nos próximos meses: um curso internacional de jornalismo agropecuário com diploma pela Universidade de Illinois (EUA), acessível a todos os associados. Confira a entrevista:   O que é e como acontecem as reuniões da executiva da IFAJ? Todos os anos, são realizados dois encontros anuais pela IFAJ: um encontro de meio termo, que é a Reunião da Executiva, e um encontro anual, que é Congresso da IFAJ.  Esses eventos acontecem em dois países diferentes. No ano passado, por exemplo, o encontro de meio termo ocorreu em Málaga, na Espanha, e o congresso anual foi realizado na Suíça.  Este ano, o encontro de meio termo será na África do Sul, em março, enquanto o Congresso anual será realizados no Quênia. Na Reunião Executiva, os delegados executivos da IFAJ se reúnem para planejar o futuro estratégico da federação nos próximos anos. Lembrando que a IFAJ conta com 66 países afiliados.  Essas reuniões incluem não apenas o desenvolvimento profissional, mas também a liberdade de imprensa, os serviços e benefícios oferecidos aos associados, além de outras questões que surgem durante os encontros. Este ano, diria que o mais importante é que vamos anunciar e propor, para aprovação dos delegados executivos, a possibilidade de oferecer, de forma virtual, um programa internacional de capacitação para jornalistas agropecuários.  Esse curso será ministrado pela Universidade de Illinois, uma das instituições de ensino mais prestigiadas do mundo no segmento.  O programa foi especialmente desenhado para capacitar e valorizar os profissionais que informam sobre o setor agropecuário em seus respectivos países. Esse será um programa intensivo de quatro meses, com todo o know-how que a Universidade de Illinois pode oferecer através de sua Faculdade de Pecuária.  Estive presente em conversas com a decana da universidade e também com o professor Roberts, responsável pelo projeto, e fiquei impressionado com o alcance e a qualidade dos conteúdos desse programa.  Ele foi pensado para ser acessível: estamos estimando que o custo não deve ultrapassar 50 dólares por jornalista, o que é incrivelmente baixo em relação aos benefícios oferecidos. O Brasil se propõe a sediar a Reunião da Executiva no ano que vem. Além desse tipo de deliberação, o que mais acontece em um encontro como esse? Os jornalistas que participam têm a oportunidade de conhecer profundamente como ocorre a produção no país anfitrião.  Por exemplo, quando visitamos Málaga, tivemos a chance de aprender como é produzido o jamón ibérico com denominação de origem.  Também conhecemos a produção de oliveiras, aquicultura, cooperativas, estufas e até a criação de insetos usados na polinização das plantas.  Foi uma experiência sensacional, e voltamos como jornalistas com muito conhecimento e conteúdo para produzir artigos e reportagens que podemos usar em nossos meios profissionais. Esses encontros também promovem um intercâmbio constante entre jornalistas de diferentes países. É um aprendizado valioso, porque compartilhamos opiniões, perspectivas e projetos. Recomendo muito a participação, pois são reuniões muito produtivas. Normalmente, esses eventos duram de 3 a 4 dias, raramente mais do que isso. Quais são as expectativas da IFAJ em ter o Brasil como sede?  As expectativas são enormes. O Brasil é uma potência mundial na produção de alimentos e produtos agropecuários, e há sempre um grande interesse em conhecer em profundidade como o país trabalha.  As visitas anteriores ao Brasil foram muito interessantes e intensivas, embora de curta duração. Isso gerou um interesse muito grande entre os membros da IFAJ em retornar e explorar ainda mais. Além disso, esses encontros permitem um intercâmbio de experiências e expertise sobre como se informa e se leva a informação do campo ao consumidor e ao produtor.  Quantos jornalistas costumam participar desses eventos?  Em 2019, por exemplo, houve poucos jornalistas estrangeiros, pois foi um press tour. No próximo ano, o encontro executivo será realizado com uma semana de visitas para conhecer uma região produtiva do Brasil. Espera-se que entre 40 e 50 jornalistas participem. Esses eventos também podem ser um aprendizado importante para que, no futuro, o Brasil possa sediar o Congresso da IFAJ, que é o grande evento da entidade.  Em 2027, o congresso será no Reino Unido. Já em 2028, o congresso pode ser na Argentina, e há um interesse de realizar um pré ou pós-congresso no Brasil ou mesmo o congresso.  E como está estruturada

Rede Agrojor e Esalq/USP reafirmam parceria para 2025

A Rede Agrojor renovou sua parceria com a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP). Com isso, os associados terão acesso a descontos exclusivos em cursos de especialização e MBA oferecidos pela instituição, com foco em áreas estratégicas como agronegócio, sustentabilidade, inovação, inteligência artificial, entre outros.  Essa parceria fortalece o compromisso de qualificar jornalistas especializados, oferecendo programas que combinam excelência acadêmica e uma abordagem prática voltada às demandas do mercado do agronegócio. A presidente da Rede Agrojor, Vera Ondei, destaca que essa oportunidade é fundamental para que os associados possam se capacitar e se especializar ainda mais no setor. “Esses descontos nos programas de MBA e especialização auxiliam o profissional a se destacar no mercado de trabalho, além de possibilitar um maior entendimento do setor, que resulta em apurações mais completas”, disse Vera. Ainda não faz parte da Rede Agrojor? Clique aqui e se torne associado.

“Mercados agrícolas estão cada vez mais conectados”, diz Steve Werblow, presidente da IFAJ

O norte-americano Steve Werblow, que reside em Ashland, no Óregon (EUA), é o atual presidente da Federação Internacional de Jornalistas Agro (IFAJ), eleito para o cargo em agosto deste ano. Ele sucedeu Lena Johansson, da Suécia. Werblow é um jornalista experiente, formado em 1988 na Cornell University, uma instituição de 1865 onde há um curso superior dedicado à comunicação com ênfase em ciências agrícolas. Com alguns anos de formado, a partir de 1995 passou a construir uma carreira independente, baseada em colaborações a diversos veículos. Por exemplo, na The Furrow Magazine, que pertence à John Deere, ele é editor desde 2003. Na IFAJ,  Werblow passou a fazer parte da diretoria executiva em 2020,  como vice-presidente. Confira a seguir a entrevista que ele concedeu à presidente da Rede Agrojor, Vera Ondei: Rede Agrojor: Como vê o papel da IFAJ no desenvolvimento do jornalismo agrícola em todo o mundo, especialmente em países emergentes como o Brasil? Steve Werblow: A IFAJ é uma organização global com cerca de 5.000 jornalistas e comunicadores em mais de 60 países, representando todos os estágios de desenvolvimento econômico. Isso é uma base de recursos notável para compartilhar informações e ideias. A IFAJ reúne essas pessoas e cria oportunidades para o compartilhamento de desenvolvimento profissional, dados e inspiração. A federação possui programas de desenvolvimento profissional que podem ser acessados gratuitamente. Estamos trabalhando em um programa de educação online detalhado, em nível universitário, que será extremamente acessível e fornecerá um certificado reconhecido para aqueles que o concluírem. Também trabalhamos com parceiros para financiar bolsas que permitem que jornalistas viagem ao redor do mundo para importantes conferências, como o World Dairy Summit e o World Seed Congress — oportunidades que, de outra forma, eles provavelmente não poderiam pagar. Nossos programas Young Leader e Masterclass têm fornecido bolsas da Alltech e da Corteva para participantes, incluindo vários do Brasil, para participar do Congresso Mundial da IFAJ e de treinamentos adicionais. Como os mercados agrícolas estão cada vez mais conectados globalmente, a pressão para entender e entregar insights de clientes e concorrentes ao redor do mundo é mais intensa do que nunca. Assim como a necessidade de acompanhar uma ampla gama de mídias para compartilhar notícias e perspectivas. Os membros da IFAJ se conectam, trocam notícias e pontos de vista, compartilham práticas e têm acesso a ferramentas de desenvolvimento profissional para ajudar a aprender e cobrir a agricultura local e globalmente. Isso é de grande valor para jornalistas de países emergentes e de qualquer lugar. RA: Quais são os principais desafios enfrentados pelos jornalistas agrícolas hoje, e como a IFAJ está ajudando a superá-los? SW: Nosso setor está enfrentando uma enorme disrupção, e um dos papéis da IFAJ é ajudar nossos membros a entender e lidar com essas mudanças. A mídia tradicional está diminuindo na maioria dos lugares, enquanto novos meios estão crescendo. A inteligência artificial generativa está emergindo tanto como uma ferramenta de pesquisa para jornalistas quanto como uma concorrente para eles. E a credibilidade de toda a mídia profissional — seja por desconfiança do público ou pela influência de influenciadores muitas vezes não treinados que atuam como mídia — está sendo testada em muitos mercados. Aqui, novamente, compartilhar insights, fatos e conselhos sobre abordagens bem-sucedidas dentro da rede da IFAJ — e os programas de desenvolvimento profissional da entidade que nos conectam com especialistas externos — pode ajudar qualquer um de nossos membros ou associações filiadas a enfrentar esses desafios. RA: A IFAJ tem feito parcerias com organizações nacionais. Quão importantes são essas colaborações locais para fortalecer a comunicação agrícola? SW: As entidades membros da IFAJ são o núcleo de nossa existência e a fonte de nossa energia e sabedoria. Sempre me impressiono com a ampla gama de atividades que essas associações realizam e como elas se envolvem com seus membros, jornalistas de outros setores, agricultores e o público em geral. Encorajamos os membros dessas associações a compartilhar suas atividades com outros colegas da IFAJ para inspirar criatividade e maior engajamento em todo o mundo. Associações ativas criam oportunidades para jornalistas e comunicadores em seus países e desempenham papéis vitais no apoio à agropecuária. RA: Como a IFAJ aborda a crescente demanda por informações sobre práticas agrícolas sustentáveis e mudanças climáticas no setor? SW: Os membros da IFAJ e os públicos que eles atendem estão na linha de frente dos impactos das mudanças climáticas. Eles são especialistas na necessidade de sustentabilidade econômica e ambiental, além do que é prático e alcançável. E são canais vitais de informação em ambas as direções: para o agricultor e do agricultor. As redes da IFAJ conectam jornalistas, especialistas em sustentabilidade, formuladores de políticas e outros, para que possamos compartilhar informações sobre sustentabilidade. Também compartilhamos informações sobre como transferir conhecimento e tecnologia de maneira mais eficaz para nossos públicos. Você pode ver esses temas em nossos Congressos e tours de imprensa, em nossos webinars — incluindo uma nova série patrocinada pela Syngenta que começou esta semana — em nosso site, em nosso boletim informativo e em nossa página no Facebook. RA: Na sua opinião, quais são as maiores oportunidades para jovens jornalistas que desejam entrar na cobertura do agronegócio? SW: O jornalismo agrícola é empolgante, gratificante e fascinante. Nós cobrimos a indústria mais fundamental do mundo e, como a agricultura/pecuária está se tornando mais complexa a cada ano, sempre haverá demanda pelo que fazemos.  Nosso colega australiano, Leigh Radford, destaca para jovens jornalistas que, enquanto repórteres que cobrem a capital precisam esperar por comunicados de imprensa ou ouvir intermináveis coletivas de imprensa para criar segmentos curtos para os telejornais da noite, os jornalistas agrícolas estão no campo idealizando suas próprias histórias, fazendo entrevistas pelo país e produzindo segmentos mais longos que seus públicos adoram. Que oportunidade empolgante isso representa para um jovem jornalista ambicioso! Atualmente, estamos trabalhando em uma campanha chamada “Por que ser um jornalista agrícola?”, além de vídeos para promover esse setor. Ficarei feliz em compartilhá-los na esperança de que possam atrair talentos brasileiros para nosso segmento.

Como fazer reportagens impactantes sobre a COP30 no Brasil

A estimativa é de um público de até 100 mil visitantes; o que será discutido é de interesse global; estarão reunidos 190 países, incluindo chefes de Estado, ministros, diplomatas, cientistas, líderes empresariais, ONGs, ativistas e outros membros da sociedade civil;  a atração de investimentos internacionais está na agenda de todos. Essa é uma pequena amostra do que está desenhada para a COP30 –  30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes), em 2025, que acontecerá no Brasil. Para os jornalista de agro, a COP estará, também, na pauta do dia. Nesta quinta-feira (12/12), “Tudo que Você Precisa Saber Sobre COPs”,  foi o tema do workshop exclusivo para seus associados. O evento abordou as principais questões relacionadas às COPs e suas implicações para o setor agropecuário e o jornalismo, tendo como convidados dois experts no tema: Rodrigo Caetano, que atua fora do setor do agro, e Mariana Grilli, jornalista especializada e associada da Rede Agrojor. Rodrigo explicou como as COPs fazem parte de uma agenda oficial da ONU, criada para organizar esforços globais relacionados ao clima, diferente de eventos como a Rio-92 ou Eco-92. Ele destacou que, nas COPs, “todos os países do mundo olham para uma pauta e dizem: ‘Concordo com isso, vamos fazer isso acontecer.’ Mas é tudo baseado na diplomacia. Se a diplomacia falha, só resta a guerra.” Ele também mencionou que participar desses eventos sem preparo pode levar jornalistas a seguirem apenas as pautas da grande mídia ou do terceiro setor, o que reforça a necessidade de buscar pautas próprias ligadas às empresas e ao agronegócio. Mariana falou sobre a importância do planejamento para a cobertura das COPs. “É importante a gente ter nossas pré-pautas, porque são centenas de eventos paralelos – os da ONU, da sociedade civil e das iniciativas privadas. Você tem a agenda principal ali, mas precisa abrir essa agenda e avaliar o que vale a pena cobrir ou não. Também temos que ficar atentos ao que está sendo discutido para não comprar releases das empresas como se fossem verdades absolutas,” disse, embora elas também sejam importantes.  Ela comentou ainda que no ano passado quis participar da COP porque “seria a primeira vez que a ONU olharia para as mudanças climáticas pelo ponto de vista da produção de alimentos. Esse tema é muito importante para a imprensa brasileira, já que somos um dos maiores produtores globais de alimentos.” Rodrigo destacou que muitos dos temas debatidos nas COPs são discutidos há décadas por países, mas que a sociedade civil nem sempre têm acesso a esses debates, o que acaba transformando esses temas em pauta da imprensa. Além das abordagens temáticas, Mariana e Rodrigo deram dicas de como acompanhar o evento e as agendas de forma presencial e para os jornalistas que farão a cobertura não estando no local. “Já cobri COPs não presencialmente e é preciso disposição para horas e horas ligados às transmissões da ONU. É possível sim, cobrir a COP sem estar no local.” Ainda não faz parte da Rede Agrojor? Clique aqui para se tornar um associado. Para os  jornalistas associados, os workshops da Rede Agrojor ficam disponíveis no site, em área restrita.

Rede Agrojor é candidata a sediar Assembleia da IFAJ em 2026

A Rede Brasil de Jornalistas Agro aceitou, nesta segunda-feira (9/12), o convite para se candidatar a sede da Assembleia de Delegados Executivos da International Federation of Agricultural Journalists (IFAJ), em março de 2026. Além do Brasil, outros países estão na disputa, como o Reino Unido, por exemplo. O evento da IFAJ reúne cerca de 45 pessoas de vários países, os chamados delegados executivos. O grupo tem anualmente um dia de reuniões, seguido por encontros paralelos locais. De modo geral, como parte desse evento, ocorre uma press trip com o grupo de jornalistas no país escolhido. No caso do Brasil, as visitas técnicas serviriam para conhecer iniciativas relevantes do agronegócio local, destacando práticas inovadoras e histórias inspiradoras do setor. A IFAJ está em cerca de 50 países e tem 6.000 jornalistas associados por meio de suas entidades nacionais. A diretoria da Rede Agrojor considera uma oportunidade significativa para consolidar a presença do Brasil na IFAJ, abrindo caminho para futuras candidaturas ao Congresso Mundial da federação. Além de promover o setor agro brasileiro no cenário internacional, o evento reforça a importância da comunicação agrícola como ferramenta estratégica para o desenvolvimento global do agro. “Um dos motivos da existência da Rede Agrojor é o networking internacional. Nossa primeira candidatura a um evento da IFAJ reforça esse compromisso. E se não der dessa vez, estaremos prontos para uma próxima”, diz Vera Ondei, presidente da Rede Agrojor.  Para Joana Colussi, hoje na Universidade de Illinois, nos EUA, e vice-presidente internacional da Rede Agrojor, “é tudo o que o Brasil precisa: gringo mostrando a realidade do nosso agro aqui fora”, disse. “Porque a desinformação é triste. Quase canso de explicar sempre as mesmas perguntas sobre Amazônia, desmatamento, fogo no Pantanal, etc.” Daniel Azevedo Duarte, diretor de comunicação internacional da entidade e responsável pelas tratativas com a IFAJ, afirma a importância da decisão. “Agora é aguardar a resposta. “Um pequeno passo para a Agrojor e um grande passo para a imagem do agro brasileiro”.

Prêmio Visão Agro Brasil entrega homenagem ao jornalista Enio Campoi

O jornalista, relações públicas e publicitário Enio Campoi, sócio-diretor da Mecânica de Comunicação Estratégica, recebeu o 21º Prêmio Visão Agro Brasil na categoria Personalidade de Comunicação do Agro, por sua trajetória no agronegócio brasileiro. A solenidade de entrega da maior premiação do setor bioenergético nacional, foi promovida no dia 4 de dezembro, em Ribeirão Preto (SP), e celebrou as melhores práticas, inovações e personalidades desse segmento, com a participação de 500 empresários e personalidades do agronegócio. Enio é associado da Rede Agrojor e um de seus fundadores. Participou do movimento que nasceu em 2014, fez parte do grupo que estruturou a entidade e compôs sua primeira diretoria. “É um grande prestígio receber essa relevante premiação do agronegócio. Atuo desde o início de minha carreira como assessor de imprensa e relações públicas neste importante setor, que tem contribuído para o desenvolvimento do nosso país. Neste período, pude vivenciar as conquistas do agro, bem como a força e resiliência de todos os stakeholders para superar os desafios dentro e fora do país. E, a comunicação tem sido uma peça fundamental para o avanço dessa área”, afirmou Campoi. Com 51 anos de atividades nos mercados interno e internacional, a Mecânica de Comunicação Estratégica é a mais longeva assessoria de comunicação corporativa e relações públicas no Brasil, com destaque para os setores do agronegócio, construção, automotivo, economia e finanças e feiras e eventos, como a Agrishow.