Author : Rede Brasil de Jornalismo Agro

Jornalismo de dados e digital são pautas do 2° Diálogos Agrojor

As transformações e tendências do jornalismo no Digital e do Jornalismo de Dados estarão na pauta do 2° Diálogos Agrojor, principal evento da Rede Brasil de Jornalistas Agro (Agrojor), que acontecerá no dia 29 de outubro, a partir das 9h00, no Auditório da Fundação Instituto de Administração (FIA), em São Paulo (SP). Com formato híbrido (presencial e on line), a edição 2024 do Diálogos Agrojor já conta com a confirmação de Marc Tawil, 1° Linkedin Top Voices Brasil, jornalista e estrategista de comunicação.  Ele será parte de um painel que abordará as oportunidades, tendências e desafios para os jornalistas em meio às transformações da carreira e dos meios com o universo digital. Outro nome confirmado é o de Kátia Brembatti, presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI).  Em sua palestra serão abordadas práticas e estratégias para a aplicação da análise de dados para o trabalho jornalístico, da pauta à investigação. A jornalista Lilian Munhoz, associada da Rede Agrojor, será a apresentadora do evento. “O Diálogos tem um propósito diferente dos eventos tradicionais da Agrojor: ele traz a visão de colegas que não atuam no Agro.  Neste sentido, construímos uma programação que busca atender as ‘dores’ dos jornalistas do setor, com um debate que trará insights sobre o papel dos comunicadores frente às grandes mudanças do digital.  Ao mesmo tempo, buscamos uma das maiores especialistas do jornalismo de dados para uma verdadeira aula sobre metodologias e estratégias deste segmento da comunicação, que tem crescido significativamente no agrojornalismo”, destaca a presidente da Agrojor, Vera Ondei. O 2° Diálogos Agrojor conta com o patrocínio ouro da Corteva Agriscience e bronze da Yara, além do apoio da FIA e da Buenas Comunicação. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas on line.  Associado Agrojor tem condição exclusiva, com bonificação do custo de inscrição.  Saiba mais pelo link: https://www.sympla.com.br/evento/2-dialogos-agrojor/2598093 SERVIÇO: 2° Diálogos Agrojor 29 de outubro (terça-feira), entre 9h e 13h Local: Auditório da FIA (Avenida Doutora Ruth Cardoso, 7221 – Pinheiros – São Paulo, SP) Inscrições e mais informações: https://www.sympla.com.br/evento/2-dialogos-agrojor/2598093

Associados da Rede Agrojor são destaque em eventos agro

Neste mês de setembro, cinco jornalistas associados à Rede Agrojor participam de eventos do setor como mediadores de mesas e painéis. São eles: Luiz Henrique Pitombo, Flávia Romanelli, Monaliza Pelicioni, Lilian Munhoz e Divino Onaldo. Os temas abordados são diversos, entre eles comunicação, cenários do agro, marketing, economia verde, entre outros. Pitombo e Flávia, ambos do grupo fundador da Rede Agrojor, fazem mediações em temas da comunicação. Pitombo, que também é fotógrafo, formado em jornalismo na Faculdade de Comunicação Cásper Líbero, e em Ciências Sociais na USP, atua no setor desde os anos 1990 como repórter. No dia 3 de setembro, ficou por conta dele o painel “Jornalismo rural em tempos de agronegócio”, realizado na 1ª Secon (Semana de Comunicação e Negócios) da Unitau, a Universidade de Taubaté (SP). Flávia, que se formou na Unesp (Universidade Estadual Paulista), tem MBA em Agronegócio e começou como assessora de imprensa júnior na USP (Universidade de São Paulo), em 1996, hoje dirige sua própria agência, a Agridoce, em Piracicaba (SP).  Ela estará no dia 16, em Londrina (PR), para o Fórum do Agronegócio 2024, promovido pela Sociedade Rural do Paraná, no qual vai comandar o painel “Como comunicar a relação agro/natureza para fora da porteira?” Outro painel do evento, “Desafios e oportunidades do agronegócio: estratégias para um setor mais forte e resiliente” será mediado por Monaliza Pelicioni. No setor do agro desde 2010, ela tem se dedicado à comunicação e marketing estratégico, além de atuar como mestre de cerimônias. Monaliza, que tem sua empresa em Campinas (SP), já passou por veículos como Rede Globo, SBT e Record News, além do Canal Rural. Outra jornalista, que dedicou toda sua carreira ao jornalismo televisivo, –  Lilian Munhoz – vai moderar o painel “O poder da economia verde para as marcas”, durante o 16° Congresso de Marketing do Agro ABMRA, sigla da promotora Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro, que ocorre na capital paulista no dia 19.  Lilian tem pós-graduação em relações internacionais e atua no setor desde 2009. Ela ganhou visibilidade nas telas pelo longo tempo no Grupo Bandeirantes de Comunicação, em São Paulo, onde trabalhou por quase 14 anos como editora e apresentadora no canal Terraviva. Desde o ano passado, segue com seu projeto Comunicativas, que fundou lá em 2010, para seus projetos pessoais de apresentadora.  No mesmo dia, a abertura das mesas do congresso da ABMRA será feita pelo jornalista e podcaster Divino Onaldo, onde vai receber os convidados da entidade para a mesa “Times de alta performance ganham campeonatos”. Formado em letras na Faculdade de Filosofia de Rio Verde (GO), foi se especializar em marketing e literatura nativa americana pelo Bridgewater College, em Virginia (EUA). Em Rio Verde, ele fez carreira como locutor de rádio, meio que atua até hoje. E dessa plataforma foi um pulo para o seu podcast, Agro e Prosa Podcast, distribuído em vários canais há cerca de cinco anos.

Desconhecimento e equívocos travam a comunicação do agro brasileiro

Ao longo de pouco mais de três décadas atuando na área de comunicação e, eventualmente, no marketing (tenho as duas formações), vi muita gente necessitando de uma coisa, mas comprando outra (e vice-versa). No âmbito da comunicação, existe ainda muito desconhecimento sobre o que é publicidade e como funciona o jornalismo, por exemplo. Isso vale para cidadãos, pequenas empresas e até grandes conglomerados. No agro, esta confusão não é diferente e possivelmente seja mais acentuada em virtude das fortes necessidades que diversas cadeias produtivas têm em informar e colocar seus produtos nos mercados interno e externo. Quando o assunto é comunicação e marketing, o segmento vira e mexe considera um como sinônimo do outro. E não é assim. Isso não quer dizer que o marketing e a comunicação não possam trabalhar juntos. Ao contrário.  Em inúmeras situações é o que acontece, pois se complementam e se apoiam em vários aspectos. Mas a não compreensão de suas funções e aplicações específicas tende a levar ao mal uso e dispêndio financeiro. Eu já vi iniciativa com orçamento de R$ 18 milhões para “mudar a imagem do agro”. Pura utopia! O dinheiro foi embora e nada aconteceu. Além disso, eu me preocupo muito quando “pitacos” decisivos sobre ações de promoção da imagem do agro brasileiro são dados por quem não tem a vivência no campo e nunca ‘pisou em bosta de vaca’! É bom esclarecer que no escopo empresarial, boa parte das vezes a comunicação atua dentro da aba do marketing. No entanto, existem muitas organizações com organogramas fixando a comunicação diretamente ligada à diretoria/presidência, ficando o marketing junto à diretoria comercial. Marketing e venda A definição mais simples e objetiva que conheço (e adoto) para marketing é “fazer você comprar de mim”. Podemos, portanto, entender que o marketing trabalha para viabilizar a venda, seja de um produto, de um serviço ou mesmo de uma ideia. Na política, por exemplo, busca convencer você a ‘comprar’ um programa partidário, de governo e/ou a imagem/conceito de um candidato. Em muitas situações este procedimento precisa se repetir para atingir um objetivo. É o caso do marketing no agro.  Ele é ferramenta fundamental, por exemplo, para que o mercado compre a ideia do perfil sustentável da pecuária brasileira. Tanto para quem está lá fora (mercados internacionais) quanto aqui dentro (consumidor brasileiro). Vencida esta etapa, o marketing continua atuando para vender a mercadoria (carne, sobretudo) atrelada à sua origem e condições de produção. Comunicação e reputação Mas experimente vender algo que esteja com a imagem maculada, fraca, péssima ou com nenhuma reputação. Será complicado! Antes de qualquer coisa é necessário botar em campo os recursos da comunicação (dentre eles as habilidades dos profissionais de publicidade e propaganda e de jornalismo, por exemplo). É bom deixar claro que criar reputação para um produto, serviço ou ideia, não funciona de forma pontual. Exige um processo, ou seja, não se faz do dia para a noite e deve ser uma constante. Já vi muito negócio dispensando a comunicação para se arrepender no primeiro ‘incêndio’. A comunicação vai muito além do que funcionar como bombeiro em gestão de crise. Além disso, pressupõe uma via de mão dupla de informações. Do emissor para o receptor e o retorno deste para o emissor (feedback). Portanto, pra vender bem, reputação é fundamental. “Mas Ariosto, meu produto é bom. Já temos mais de 100 mil seguidores no Instagram”. Popularidade é coisa boa, mas não significa necessariamente reputação e respeito. Além disso, seguidores e likes em redes sociais são termômetros efêmeros, recomendáveis para uma leitura de momento. O “social mídia” é uma nova peça da engrenagem, mas longe de ser a solução. Atende uma natural e justa demanda das organizações para se manterem vivas e ativas nas mais diversas plataformas digitais, desde que se tenha conteúdo original e estratégico à disposição. Por isso é importante que as organizações profissionalizem sua comunicação. Para galgar e manter prestígio, renome e assegurar um fluxo transparente de informações entre a marca e a sociedade, quem já trabalhou com bons profissionais não abre mão da sua assessoria de imprensa. Do empresário ao jogador de futebol; do médico ao artista; do frigorífico ao produtor rural (sim, seja agricultor ou pecuarista – pessoa física ou jurídica). Converso e convivo com muitos produtores. É praticamente consenso entre eles de que o agro brasileiro consegue até se comunicar entre si (dentro da porteira, por exemplo), mas com a sociedade, ainda é um desastre. O assunto é amplo, importante e não se pode esgotá-lo em um artigo. É fundamental o debate e os esclarecimentos. Lá fora ainda existe uma visão por vezes demoníaca sobre alimentos produzidos no Brasil. Nosso agro precisa fazer a sua parte e investir em reputação. Texto por Ariosto Mesquita Ariosto é jornalista, pós-graduado em Administração de Marketing e Comércio Exterior e mestre em Produção e Gestão Agroindustrial. É consultor de comunicação, colaborador da Revista DBO, membro fundador da Agrojor (Rede Brasil de Jornalistas Agro) e ex-professor de Comunicação (UFMS, Estácio de Sá, UCDB e UNIP)

IFAJ anuncia vencedores de prêmio de jornalismo durante congresso

Entre os dias 14 e 18 de agosto, aconteceu em Interlaken, na Suíça, o Congresso Mundial da IFAJ, entidade à qual a Agrojor é filiada. Durante o evento, foram anunciados os 10 vencedores dos prêmios Star Prize, promovidos e entregues pela instituição. O número de categorias aumentou de cinco para 10 nesta edição, dobrando também o número de premiados.  A premiação é aberta aos jornalistas do mundo todo, desde que sejam associados à alguma entidade filiada à IFAJ, que hoje conta com mais de 5.000 associados em cerca de 60 países. O prêmio foi criado como uma forma de reconhecer a qualidade das reportagens produzidas sobre o agronegócio e o universo rural. Houve dois tipos de categoria, uma considerando os temas centrais das reportagens e o outro, os meios por onde foram publicadas essas reportagens (independente do tema). Sendo assim, as categorias foram: Inovação; Sustentabilidade; Tecnologia; Comércio; Economia ou Questões Globais; Cultura Rural; Fotografia; Impresso; Vídeo; Áudio e Mídias digitais. Vencedores Na categoria reportagem Escrita, o canadense Matt McIntosh foi o vencedor, com a reportagem “Lake Erie is full of algae again”, ou, “O Lago Erie está repleto de algas novamente”, que foi publicado no portal The Narwhal. Segundo Addy Rossi, secretário geral da IFAJ, “a reportagem escrita por Matt é um grande exemplo de uma pesquisa profunda e do impacto de uma escrita bem-feita”. Rossi ainda completou, “esse trabalho realmente merece um Star Prize, que celebra o melhor agrojornalismo no mundo”. Os jurados dessa categoria foram John Morris, do Canadá, Markus Rediger, da Alemanha, e Melina Griffin, do Paraguai. Confira a matéria na íntegra clicando aqui. _________________________________________________________________________ Entre as reportagens em vídeo, Nanette Giovaneli, da Argentina, ficou com o prêmio. A jornalista produziu a reportagem chamada “Amadas: Histórias de mujeres de campo”. Segundo os jurados desta categoria, “foi filmado de uma maneira muito bonita e foi bem pesquisado, com uma apresentação informativa e cativante. “ O ritmo é bom. Tem boas entrevistas, com personagens impressionantes. Além disso, a interação da apresentadora com a família foi muito natural, o que é uma habilidade muito útil.” Os responsáveis por escolher o vencedor desta categoria foram o documentarista Ian Petrie, aposentado da CBC (Canal de TV canadense); Ken Rundle, da Universidade de Agricultura da Escócia; e a jornalista freelancer Prue Adams, que fez parte da ABC (canal de TV australiano). Confira a reportagem na íntegra clicando aqui. _________________________________________________________________________ Na categoria Mídias Digitais, mais um canadense foi premiado. Dessa vez, Trevor Bacque, com a reportagem “Potatoes from farm to table”, ou, “Batatas da fazendo para a mesa”, publicado no Canadian Food Focus. “A reportagem escrita por Trevor entrega uma visão interna importante, utilizando um amplo leque de ferramentas unidas em uma plataforma digital, para dar à sua audiência uma experiência mais completa” disse Rossi. Ele ainda completou dizendo que “esse é um grande exemplo do poder de uma grande reportagem e do uso hábil dos recursos digitais”. Os jurados desta categoria foram os mesmos que julgaram o melhor vídeo._________________________________________________________________________ O premiado na categoria de fotografia foi o austríaco Juergen Pistracher com a foto intitulada “First Milk, Then Paint”, ou, “Primeiro o leite, depois a tinta”. Segundo Rossi, “a fotografia de Juergen Pistracher ilustra perfeitamente a habilidade de um ótimo fotógrafo de capturar a emoção e a ação em um momento no tempo. É um jornalismo agro de alto nível”. Os jurados para esta categoria foram a canadense Janice Thoroughgood, o neozelandês Johnnie Belinda Cluff, e o norte-americano Greg Lamp. _________________________________________________________________________ Para fechar as categorias de plataformas, o prêmio de melhor reportagem de áudio foi vencido pela britânica Jane Craigie, proprietária da Jane Craigie Marketing. Jane produziu o podcast “Sustainable Farming: In Cities, Cotton and For Nature” ou “ Agricultura sustentável: em cidades, algodão e para a natureza”.  O podcast faz parte de uma série de programas de áudio, intitulada “The science behind your salad”, ou, “A ciência por traz da sua salada”, patrocinada pela BASF. De acordo com os jurados, o podcast é “um episódio lindamente elaborado, com sons envolventes do local e entrevistas muito bem conduzidas. Um bom uso do som ambiente e com duas histórias diferentes e fortes, com ótimos entrevistados.” A decisão do vencedor desta categoria ficou novamente com o trio composto por Ian Petrie, Ken Rundle e Prue Adams. Escute o podcast na íntegra aqui._________________________________________________________________________ Passando para as premiações temáticas, o canadense Trevor Bacque adicionou mais um prêmio ao seu portfólio, dessa vez na categoria Inovação, visto que também foi premiado em Mídias Digitais. A reportagem  de Bacque, publicada no Grains West, se chama “Digital Domain; Non-Traditional Grain Marketing Gains Momentum” ,ou, “Domínio digital: marketing de grãos não-tradicional ganha força”. De acordo com os jurados, o texto demonstra “uma pesquisa profunda e muito bem explicada, ilustrando um mercado em desenvolvimento, além de ótimos insights”. O júri desta categoria foi formado por Andy Castillo, do Farm Progress Estados Unidos, e Hansjürg Jäger, da Suíça. Confira o texto na íntegra aqui. _________________________________________________________________________Já na categoria que abrange os temas Comércio, Economia e Questões Globais, o vencedor foi Todd Hultman, dos EUA.  Hultman levou o prêmio com o texto “Are Russian Farmers Outcompeting the World or Is Something Else Going On?”, ou, “Agricultores russos de trigo estão superando o resto do mundo ou tem algo a mais acontecendo?”, que foi publicado no portal DTN/The Progressive Farmer. Para Rossi, Hultman utiliza bem a mídia digital em sua jornada. “ O texto traz os leitores para uma exploração profunda e minuciosa em um tópico muito complicado, além de utilizar muito bem o poder das mídias digitais para contar uma história de uma maneira cativante”, disse Rossi. Nesta categoria, os jurados foram a sueca Lena Johansson, Presidente da IFAJ, e Hansjürg Jäger, da Suíça. Leia o texto na íntegra aqui. _________________________________________________________________________ Dentre as reportagens que abordaram o tema de Cultura Rural, a vencedora foi Petra Jacob, do Reino Unido, com a reportagem “Sheep farming at the end of the world”, ou, “A criação de ovinos no fim do mundo”, no jornal The Furrow. “O texto

Associados da Agrojor são premiados entre os +Admirados da Imprensa do Agronegócio

Promovido pela plataforma Jornalistas e Cia, nesta segunda-feira (12), aconteceu em São Paulo a cerimônia de premiação dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio. A iniciativa está na sua quarta edição e há três conta com o apoio institucional da Rede Agrojor.  Realizado em duas etapas, com indicação e votação, sete associados da Rede Agrojor foram premiados entre os 30 jornalistas mais admirados do setor. São eles: Aleksander Horta, do Notícias Agrícolas; Alessandra Mello, do Agfeed; Carol Lorencetti, do G1; Cassiano Ribeiro, do Valor Econômico/CBN; Ingrid Alves, da Record News; Lilian Munhoz, da Comunicativas e Vera Ondei, da Forbes Agro.  No grupo de elite, que são os cinco primeiros mais votados do prêmio, Horta foi o quarto colocado. O primeiro lugar do prêmio saiu para a jornalista Kelly Godoy, apresentadora do programa Agro Record News. Os demais foram Fabiano Reis, do Canal do Boi; Beatriz Gunther, do Canal Rural, e Cristina Vieira, do programa Globo Rural, da TV Globo. As indicações dos vencedores ocorrem por voto popular, com maior peso para os votos de profissionais do setor agro. “A Agrojor apoia prêmio que reconhece o trabalho de tantos profissionais dedicados ao agronegócio. Porque um dos objetivos da nossa entidade é evidenciar a importância desses profissionais de um jornalismo ultra especializado”, diz Vera Ondei, presidente da Rede Agrojor. Flávia Romanelli, diretora de comunicação nacional da entidade, apresentou a Rede Agrojor durante a premiação e fez um convite a quem ainda não se associou. “A Rede Agrojor é uma entidade que reúne cerca de 80 jornalistas especializados em agronegócio, tanto jornalistas de redação quanto de comunicação corporativa e assessorias. E tem como objetivo unir essa categoria e discutir assuntos importantes e relevantes para o jornalismo do agronegócio.”  O jornalista Mauro Zafalon, repórter da Folha de S.Paulo, foi homenageado com o troféu de Contribuição ao Jornalismo do Agronegócio. Há 35 anos ele comanda a coluna Vaivém das Commodities, que completou 35 anos em maio. Zafalon cobre o setor do agro há cerca de 50 anos. Ele foi o segundo profissional a receber a homenagem. O primeiro foi José Hamilton Ribeiro, em 2021. Nas categorias destinadas aos veículos, os prêmios foram para Agência Embrapa (Agência de Notícias), CBN Agro (Áudio), Clima Tempo (Canal Digital), Canal Rural (Site), Globo Rural (Programa de TV Geral), Valor Econômico (Veículo Impresso), Rural Notícias (Programa de TV Especializado) e Globo Rural (Periódico Especializado). Além do prêmio os +Admirados da Imprensa do Agronegócio, a plataforma Jornalistas e Cia também promove os prêmio para outras categorias, entre elas Imprensa de Economia, Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar, e Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira.

IFAJ cria Fundação para fortalecer jornalismo agro globalmente

Com sede no Reino Unido, nova entidade facilitará relacionamento com parceiros, execução de projetos e acesso a recursos Após 8 anos de esforços, a Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas (IFAJ, sigla em inglês) recebeu, em outubro de 2023, a aprovação da Comissão de Caridade do Reino Unido para a criação da Fundação Global para o Jornalismo Agrícola (GFAJ). A GFAJ levará o trabalho de 67 anos da entidade global dos jornalistas especializados a uma condição ainda mais efetiva graças ao modelo institucional que facilita relacionamento com novos parceiros, execução de projetos e acesso a fontes de recursos. “São ótimas notícias em diversos sentidos”, diz o tesoureiro, Adrian Bell, que, com o vice-presidente Steve Werblow, têm liderado o Presidium da IFAJ para a criação da Fundação. Segundo ele, a GFAJ aumentará as possibilidades da entidade de jornalistas agrícolas em proporcionar melhoria profissional a colegas a fim de potencializar o impacto da entidade e a contribuição da profissão em todo o mundo. “A Fundação Global para o Jornalismo Agrícola é nada menos que a IFAJ 2.0 – uma versão maior, melhor e mais brilhante daquilo em que já temos um papel na construção”, resume Adrian. Registro no Reino Unido A escolha da IFAJ pela Comissão de Caridade do Reino Unido teve dois motivos principais. O primeiro foi o de que a instituição é considerada um dos melhores e mais exigentes reguladores do mundo para entidades de caridade. “Se por um lado isso reforça a credibilidade da GFAJ, por outro, essa reputação de excelência da Comissão certamente aumentou o nível de exigência e o tempo necessário para considerar a candidatura e conseguir a aprovação”, admite Adrian. Já o segundo motivo diz respeito ao fato de que o Reino Unido tem regras sobre administração deste tipo de fundação que permitem aos curadores – ou trustees – não serem residentes no país. Deste modo, membros de associações filiadas à IFAJ de outros países, que não o Reino Unido, poderão também integrar a gestão da Fundação Global para o Jornalismo Agrícola. Próxima etapa: eleições de curadores O conselho da GFAJ será composto por 11 curadores. O Tesoureiro eleito da IFAJ ocupará um assento para garantir o alinhamento da supervisão financeira entre as duas organizações, enquanto os restantes 10 assentos serão eleitos. Destes, sete serão preenchidos por membros das 67 associações nacionais membras da IFAJ, como é o caso da Rede Brasil de Jornalistas Agro (Rede Agrojor). Os três restantes serão de fora da IFAJ. “A intenção é atrair vozes externas, como jornalistas não agrícolas, políticos, especialistas em educação e desenvolvimento agrícola, ou especialistas em angariação de fundos. Queremos que a GFAJ tenha um conselho plural que possa impulsionar a instituição de caridade com paixão, integridade e propósito”, declara Adrian. As primeiras eleições para a Fundação Global para o Jornalismo Agrícola ocorrerão de forma on line durante o Congresso da IFAJ de 2024 na Suíça. A Rede Agrojor indicou seu diretor de Relações Internacionais, Daniel Azevedo Duarte, para a posição.

Enchentes no RS, a cobertura jornalística e seus desafios

O desafio da cobertura jornalística desde o início das enchentes no Rio Grande do Sul é o tema do workshop que a Rede Brasil de Jornalistas Agro – Rede Agrojor, promove na terça-feira, 11 de junho, a partir de 9 horas, em ambiente fechado online para os cerca de 90 jornalistas associados. Para tratar do tema “Enchentes no RS: cobertura e acompanhamento da crise humanitária e climática”, a convidada é a jornalista Gisele Loeblein, atual colunista do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, e que é membro da Rede Agrojor. Gisele trabalha no Grupo RBS há 22 anos, onde já cobriu diversas editorias, entre elasOpinião e Economia. ,Na cobertura de agro sua coluna é diária desde 2013, além de participações na programação da Rádio Gaúcha e RBS TV. Gisele é formada em jornalismo pela Universidade do Rio Grande do Sul em 2004. Assim como ela, jornalistas locais da capital e do interior, além daqueles deslocados ao estado para cobrir a tragédia das enchentes, enfrentaram e ainda enfrentam um cenário jamais visto, em termos de dimensão do que as chuvas torrenciais provocaram. São cerca de dois terços dos municípios gaúchos de alguma forma afetados.  Venha conversar com a gente sobre a cobertura jornalística das enchentes no RS e os desafios enfrentados nessa missão, vistos pela ótica de uma profissional do setor do agro. Experiências como a atual podem servir de base para trabalhos futuros e novas habilidades no trato de temas sensíveis.  Se você ainda não é um associado à Rede Agrojor, junte-se a nós. As lives da Rede Agrojor pretendem conectar agrojornalistas de todo o país para a troca de informações e formação profissional, buscando o aprimoramento, continuidade de aprendizados e fortalecimento da ciência da informação. Filie-se à Rede Agrojor.

IFAJ leva jornalista brasileiro para congresso em Rotterdam

A IFAJ (Federação Internacional de Jornalistas Agro), entidade da qual a Rede Brasil de Jornalistas Agro (Rede Agrojor) é filiada, escolheu um brasileiro que está no grupo de 15 jornalistas de vários países membros para participar do Congresso Mundial de Sementes, entre esta segunda-feira (27) e quarta-feira (29).  Faz parte do grupo o jornalista Daniel Azevedo, editor da Agrofy no Brasil e associado da Rede Agrojor. As inscrições para concorrer à vaga se encerraram no dia de 29 de março de 2024, com divulgação feita pelo grupo de whatsapp da Rede Agrojor. O congresso é organizado pelo International Seed Federation (ISF), entidade criada em 1924 e com sede na Suíça, da qual o Brasil também faz parte por meio da Associação Brasileira dos Produtores de Sementes (Abrasem).   O congresso é o principal evento anual do setor e atrai todos os anos cerca de 1.500 delegados de todo o mundo. Em geral, diretores, CEOs e tomadores de decisão das principais organizações da indústria mundial de sementes. É, também, um espaço para compartilhar conhecimentos da indústria, pesquisa, tecnologias e negociações.  Para os interessados em assistir às palestras e seminários, o congresso mantém um canal no Youtube que pode ser acessado aqui. E se você for um jornalista do agro e ainda não é um associado à Rede Agrojor, filie-se.

Rede Agrojor promove workshop com especialista da Climatempo

A Rede Agror promove no dia 27 de maio, a partir das 10h, um evento exclusivo e fechado para associados da entidade. Com o tema Meteorologia para Jornalistas: Como transformamos ciência em informação de utilidade pública, a RedeAgrojor segue no projeto de receber jornalistas altamente especializados para falar com os associados sobre metodologias, conteúdos e como os profissionais podem utilizar informações diversas para enriquecer seus trabalhos do dia a dia. Para o evento sobre a importância e os efeitos da meteorologia na comunicação, a associada convidada é Angela Ruiz, jornalista especializada em clima com foco em agro, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP. Trabalha desde 1999 na Climatempo Stormgeo Company, atua como jornalista responsável pelo conteúdo Agro do Canal Agroclima da Climatempo e produz e apresenta o podcast AgroTalk. Com ela estará Cesar Soares, meteorologista formado na USP SP com mais de 15 anos de experiência na previsão do tempo. Há oito anos é responsável pelo conteúdo meteorológico do Jornal Nacional, SP2 e quadro Blitz do Tempo do programa É de Casa, todos da TV Globo. A mediação está a cargo da jornalista Viviane Taguchi, diretora da Rede Agrojor. Se você ainda não é um associado da RedeAgrojor, clique aqui e associe-se.