Jornalistas

Jornalismo de dados e digital são pautas do 2° Diálogos Agrojor

As transformações e tendências do jornalismo no Digital e do Jornalismo de Dados estarão na pauta do 2° Diálogos Agrojor, principal evento da Rede Brasil de Jornalistas Agro (Agrojor), que acontecerá no dia 29 de outubro, a partir das 9h00, no Auditório da Fundação Instituto de Administração (FIA), em São Paulo (SP). Com formato híbrido (presencial e on line), a edição 2024 do Diálogos Agrojor já conta com a confirmação de Marc Tawil, 1° Linkedin Top Voices Brasil, jornalista e estrategista de comunicação.  Ele será parte de um painel que abordará as oportunidades, tendências e desafios para os jornalistas em meio às transformações da carreira e dos meios com o universo digital. Outro nome confirmado é o de Kátia Brembatti, presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI).  Em sua palestra serão abordadas práticas e estratégias para a aplicação da análise de dados para o trabalho jornalístico, da pauta à investigação. A jornalista Lilian Munhoz, associada da Rede Agrojor, será a apresentadora do evento. “O Diálogos tem um propósito diferente dos eventos tradicionais da Agrojor: ele traz a visão de colegas que não atuam no Agro.  Neste sentido, construímos uma programação que busca atender as ‘dores’ dos jornalistas do setor, com um debate que trará insights sobre o papel dos comunicadores frente às grandes mudanças do digital.  Ao mesmo tempo, buscamos uma das maiores especialistas do jornalismo de dados para uma verdadeira aula sobre metodologias e estratégias deste segmento da comunicação, que tem crescido significativamente no agrojornalismo”, destaca a presidente da Agrojor, Vera Ondei. O 2° Diálogos Agrojor conta com o patrocínio ouro da Corteva Agriscience e bronze da Yara, além do apoio da FIA e da Buenas Comunicação. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas on line.  Associado Agrojor tem condição exclusiva, com bonificação do custo de inscrição.  Saiba mais pelo link: https://www.sympla.com.br/evento/2-dialogos-agrojor/2598093 SERVIÇO: 2° Diálogos Agrojor 29 de outubro (terça-feira), entre 9h e 13h Local: Auditório da FIA (Avenida Doutora Ruth Cardoso, 7221 – Pinheiros – São Paulo, SP) Inscrições e mais informações: https://www.sympla.com.br/evento/2-dialogos-agrojor/2598093

Associados da Rede Agrojor são destaque em eventos agro

Neste mês de setembro, cinco jornalistas associados à Rede Agrojor participam de eventos do setor como mediadores de mesas e painéis. São eles: Luiz Henrique Pitombo, Flávia Romanelli, Monaliza Pelicioni, Lilian Munhoz e Divino Onaldo. Os temas abordados são diversos, entre eles comunicação, cenários do agro, marketing, economia verde, entre outros. Pitombo e Flávia, ambos do grupo fundador da Rede Agrojor, fazem mediações em temas da comunicação. Pitombo, que também é fotógrafo, formado em jornalismo na Faculdade de Comunicação Cásper Líbero, e em Ciências Sociais na USP, atua no setor desde os anos 1990 como repórter. No dia 3 de setembro, ficou por conta dele o painel “Jornalismo rural em tempos de agronegócio”, realizado na 1ª Secon (Semana de Comunicação e Negócios) da Unitau, a Universidade de Taubaté (SP). Flávia, que se formou na Unesp (Universidade Estadual Paulista), tem MBA em Agronegócio e começou como assessora de imprensa júnior na USP (Universidade de São Paulo), em 1996, hoje dirige sua própria agência, a Agridoce, em Piracicaba (SP).  Ela estará no dia 16, em Londrina (PR), para o Fórum do Agronegócio 2024, promovido pela Sociedade Rural do Paraná, no qual vai comandar o painel “Como comunicar a relação agro/natureza para fora da porteira?” Outro painel do evento, “Desafios e oportunidades do agronegócio: estratégias para um setor mais forte e resiliente” será mediado por Monaliza Pelicioni. No setor do agro desde 2010, ela tem se dedicado à comunicação e marketing estratégico, além de atuar como mestre de cerimônias. Monaliza, que tem sua empresa em Campinas (SP), já passou por veículos como Rede Globo, SBT e Record News, além do Canal Rural. Outra jornalista, que dedicou toda sua carreira ao jornalismo televisivo, –  Lilian Munhoz – vai moderar o painel “O poder da economia verde para as marcas”, durante o 16° Congresso de Marketing do Agro ABMRA, sigla da promotora Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro, que ocorre na capital paulista no dia 19.  Lilian tem pós-graduação em relações internacionais e atua no setor desde 2009. Ela ganhou visibilidade nas telas pelo longo tempo no Grupo Bandeirantes de Comunicação, em São Paulo, onde trabalhou por quase 14 anos como editora e apresentadora no canal Terraviva. Desde o ano passado, segue com seu projeto Comunicativas, que fundou lá em 2010, para seus projetos pessoais de apresentadora.  No mesmo dia, a abertura das mesas do congresso da ABMRA será feita pelo jornalista e podcaster Divino Onaldo, onde vai receber os convidados da entidade para a mesa “Times de alta performance ganham campeonatos”. Formado em letras na Faculdade de Filosofia de Rio Verde (GO), foi se especializar em marketing e literatura nativa americana pelo Bridgewater College, em Virginia (EUA). Em Rio Verde, ele fez carreira como locutor de rádio, meio que atua até hoje. E dessa plataforma foi um pulo para o seu podcast, Agro e Prosa Podcast, distribuído em vários canais há cerca de cinco anos.

Rede Agrojor debate dinâmica do mercado de proteínas com a ABPA

A produção nacional e os processos envolvendo o mercado externo de proteína animal foram temas de encontro promovido pela Rede Brasil de Jornalistas Agro (Rede Agrojor) com representantes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em evento on line realizado no sábado (16/09/23). Na ocasião, o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, e o chefe de comunicação da entidade, Marcelo Oliveira detalharam pontos relevantes para a compreensão da dinâmica do mercado exportador de aves, suínos e ovos do Brasil.  É o caso, por exemplo, da metodologia de coleta e processamento de dados divulgados pela entidade, tanto de produção e consumo per capita, quanto de exportações.  Dúvidas frequentes de profissionais da imprensa também estiveram na pauta, como os processos de habilitação para novas plantas frigoríficas em cada mercado importador, o formato da cadeia de valor das proteínas, o sistema de integração entre produtores e agroindústrias, entre outros pontos. Questões sanitárias do setor produtivo também estiveram em pauta, especialmente em temas emergentes como a Influenza Aviária e a Peste Suína Africana – duas enfermidades que vem determinando o comportamento das exportações globais do setor. Marcado pela forte interação entre os jornalistas da rede e os representantes da ABPA, o workshop também abordou temas técnicos que estão constantemente nos debates da produção e o comércio internacional, como requisitos sanitários de exportação, resistência antimicrobiana e saúde única, bem-estar animal e outras pautas. “O encontro com os sócios da Agrojor foi primordial para clarificar pontos e dar ainda mais transparência aos processos que envolvem a avicultura e a suinocultura do Brasil.  Se por um lado esperamos ter contribuído com mais informações para os colegas jornalistas que cobrem o agronegócio, por outro, também nós tiramos lições para aprimorar ainda mais nossos processos de comunicação”, analisa Rua. Se você ainda não faz parte da Rede Agrojor, clique aqui e associe-se.

Rede Agrojor recebe técnicos do Cepea para workshop sobre economia

No fina de agosto, a Rede Brasil de Jornalistas Agro (Agrojor) promoveu o 3º workshop voltado aos associados. O tema da vez foi “Economia no Agro” e as convidadas para esmiuçar o assunto foram Alessandra da Paz, assessora de comunicação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), e Nicole Rennó Castro, professora da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) e pesquisadora da equipe macroeconômica do Cepea/Esalq/USP. Conhecido por seus indicadores de mercado de 30 cadeias do agronegócio (boi gordo, café, citros, etanol, leite, entre outras), o Cepea é um grupo de pesquisa da Esalq/USP, sediada em Piracicaba (SP). O centro está registrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e tem o propósito de desenvolver pesquisa aplicada e inteligência de mercado, além de auxiliar na formação de profissionais. O Cepea tem 41 anos de trajetória e mais de 130 profissionais, entre doutores, mestres, professores, graduados no MBA e estagiários. Trata-se de uma bem-sucedida história de parcerias público privada, uma vez que o centro tem diversos investidores: a B3 desde 1993, a Agência Estado (1997), a Bloomberg (2001) e REFINITIV, que é um braço da Reuters e distribui os informativos para mais de 180 países (2011). Lá são calculados indicadores de extrema relevância para o setor, como empregos e PIB do agronegócio. No entanto, o Cepea segue a metodologia que é fruto do conceito de agronegócio (agribusiness) desenvolvido na Universidade de Harvard nos anos 1950 e 1960, o que resulta em um dado diferente do PIB do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que considera apenas a agropecuária, excluindo, por exemplo, o setor de serviços do agro. Nicole explicou o motivo da diferença dos dois indicadores e em quais situações usar um ou outro. Como diferenciar um e outros, em quais situações ele é adequado e como informar o público sobre essas diferenças. Alessandra mostrou as diversas ferramentas disponíveis no site do Cepea, que podem auxiliar os jornalistas na elaboração das reportagens: agro mensal (boletim com a análise mensal do produto), gráficos com a média mensal de preços dos últimos 30 dias, 60 dias, 6 meses, 1 ano e 2 anos; série histórica de preços de vários produtos, entre outros. Se você é jornalista do agro e quer ter acesso a estes e demais worskshops, não perca tempo, associe-se à Agrojor. Para saber mais sobre o Cepea, é só acessar o site ou seguir o perfil do centro no Instagram.

Quem são os jornalistas vencedores do prêmio Star Prize 2023

A IFAJ (Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas), anunciou durante o seu Congresso Mundial 2023, realizado em Alberta, no Canadá, evento encerrado no dia 2 de julho, os ganhadores dos prêmios IFAJ Star Prize nas categorias escrita, vídeo, mídia digital, áudio e fotos. A premiação da IFAJ contempla jornalistas do mundo todo e que fazem parte das entidades nacionais. O prêmio foi criado para reconhecer a excelência em reportagens sobre temas agrícolas em todo o mundo. A RedeAgrojor (Rede Brasil de Jornalistas Agro), filiada à IFAJ desde 2022, ano em que a entidade foi aceita em assembleia, participou das reuniões de comitês de forma online. Atualmente, a Rede Agrojor conta com 63 associados de todo o país.  Com foco em desenvolvimento profissional e networking internacional, a IFAJ reúne cerca de 5.000 jornalistas de 62 países. Confira abaixo quem foram os jornalistas ganhadores nas quatro categorias do Star Prize 2023: IFAJ Star Prize for Print  – O vencedor da categoria foi Thomas Weber, da Áustria, por “Zurück Zum Ursprung” (“De volta à origem”), publicada na revista Biorama 78. A reportagem mostra uma família de fazendeiros que vive da pecuária leiteira, mas que tem entre seus membros – o mais jovem deles – é um ativista da causa vegana e pelos direitos dos animais. Um dos jurados do prêmio destaca as habilidades de reportagem de Weber ao abordar esse conflito, “especialmente usando citações de membros da família para dar sentido ao problema geral”. Confira a reportagem neste link “O Star Prize celebra o poder da pesquisa excelente e da ótima narrativa”, diz Adalberto Rossi, secretário-geral do IFAJ. “Como vencedor do IFAJ Star Prize, Thomas Weber pode realmente dizer que seu trabalho é o melhor do mundo.” Os jurados para as reportagens escritas foram John Morriss, do Canadá, e Markus Rediger e Ingold Jonas, ambos da Suíça. IFAJ Star Prize for Video – A produtora croata Tamara Buban e sua equipe foram os vencedores da categoria, com uma série de documentários sobre agricultura sustentável chamada Dulum zemlje (Dulum da Terra) e disponível no YouTube. De acordo com os jurados, a série – destinada a jovens espectadores com sonhos de agricultura sustentável – é um “documentário lindamente filmado e editado com forte talento carismático”. Conta, também, em um dos episódios, uma “história maravilhosamente envolvente e divertida, além de uma trilha sonora excelente”. Confira o vídeo neste link. “Dulum zemlje é um exemplo maravilhoso da conexão entre agricultura, alimentação, beleza e a experiência humana”, diz Rossi. A avaliação dos trabalhos em vídeo foi coordenada por Leigh Radford, um veterano de longa data da Australian Broadcasting Corporation, contando com Ian Petrie, do Canadá; Prue Adams, da Austrália, e Ken Rundle, do Reino Unido. IFAJ Star Prize for Digital Media – A vencedora da categoria foi Jane Craigie, da Jane Craigie Marketing, do Reino Unido. O trabalho de Craigie, “Growing Cotton With Blockchain” (Cultivo de algodão com Blockchain), uniu a história do algodão e do blockchain por meio de uma combinação de podcast, episódio denominado “The Science Behind Your Salad”, da BASF, mais artigos online e infográficos, entre outros recursos. De acordo com os jurados, o projeto “mostra o quanto uma apresentação digital imaginativa e bem produzida pode comunicar” e apontou que ela foi “a inscrição mais completa nesta categoria que já tivemos”. Confira neste link o conteúdo em áudio e o escrito. “O mundo está recorrendo a recursos on-line para obter informações, e repórteres criativos estão usando o poder da mídia digital para fornecer informações e contexto a um público ansioso”, afirmou Rossi. A avaliação dos trabalhos também foi coordenada por Leigh Radford, com Ian Petrie, Prue Adams e Ken Rundle. Star Prize for Audio – Os jornalistas canadenses Trevor Bacque e Ian Doig foram os vencedores da categoria Áudio com o episódio “Super Friends”, veiculado no GrainsWest Podcast. De acordo com os avaliadores, o episódio é “um relatório abrangente sobre um tópico interessante… bem pesquisado”. Confira neste link o podcast. “‘Super Friends’ é um excelente exemplo do poder do formato de podcast para fornecer informações importantes e detalhadas aos agricultores e outros públicos agrícolas”, disse Rossi.  A comissão julgadora também foi formada por Radford,  Petrie, Adams e Rundle. IFAJ Star Prize for Photography  – A premiação para fotografia contempla as divisões Pessoas, Paisagem e Produção. Para o tema Pessoas, o ganhador foi o canadense Lorne McClinton, da The Furrow, em Ontário. A foto chamada “Alta temporada para Wendy Hogarth e Murray Johnson, proprietários da Fazenda e Vinícola Muskoka Lakes em Bala, Ontário”, mostra o casal em mar de uvas.  Confira a imagem neste link. A vencedora da categoria Paisagem foi a australiana Lisa Alexander, capturada por drone. A foto “The Channel Country Comes Alive”, como relata um dos jurados, faz uma “captura incrível de luz, cor e natureza”. Confira a imagem neste link. Juergen Schmuecking, da Áustria, venceu a categoria Produção com a imagem “Colheita no Caribe”, que, segundo os avaliadores, mostra uma “bela textura da cana e pela cor”. Confira a imagem neste link. “A fotografia tem um impacto emocional e intelectual imediato, o que a torna uma ferramenta tão poderosa para contar a história da agricultura”, observou Rossi. Os jurados para o bloco de imagens foram Johnnie Belinda Cluff, da Nova Zelândia; Kurt Lawton, dos Estados Unidos, e Janice Thoroughgood, do Canadá. Se você ainda não é associado à Rede Agrojor, clique aqui e faça parte da comunidade brasileira filiada à IFAJ